Não há estudos dos efeitos de Nevralgex® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
As injeções intravenosas de dipirona em ratos (peso corporal 150 mg/kg por dia) e cães (50 mg/kg de peso corporal por dia) durante um período de 4 semanas foram toleradas. Foram realizados estudos de toxicidade oral crônica ao longo de um período de 6 meses em ratos e cães: doses diárias de até 300 mg de peso corporal/kg em ratos e até 100 mg/kg de peso corporal de peso em cães não causaram sinais de intoxicação. Doses mais elevadas em ambas espécies causaram alterações químicas do soro e hemossiderose no fígado e baço, também foram detectados sinais de anemia e toxicidade da medula óssea.
Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex.: agranulocitose) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.
Não há estudos dos efeitos de NEVRALGEX® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alteração na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de células no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado).
Propoxifeno: o uso concomitante de orfenadrina com propoxifeno pode causar confusão, ansiedade e tremores. Fenotiazínicos: os fenotiazínicos, como a clorpromazina, podem interferir no controle da temperatura corporal, causando tanto diminuição quanto aumento da temperatura corporal. A dipirona pode potencializar eventual diminuição da temperatura corporal causada por fenotiazínicos.
Foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (NET) (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) e Reação Cutânea Associada à Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (manifestação rara induzida por hipersensibilidade aos medicamentos levando ao surgimento de erupções cutâneas, alterações hematológicas [no sangue]).
Foram utilizados sete parâmetros de avaliação analgésica e uma escala analógica para avaliar náuseas, fotofobia e fonofobia. Os pacientes sem aura que receberam dipirona demonstraram uma melhora estatisticamente superior com 30 minutos (29,5% no grupo dipirona versus 10% no grupo placebo) e 60 minutos (65,9% com dipirona e 16,7% com placebo) (p < 0,05). Os pacientes que apresentavam aura tiveram comportamento semelhante com 30% de melhora no grupo dipirona versus 3,3% no grupo placebo com 30 minutos e 63,3% versus 13,3% para dipirona e placebo, respectivamente com 60 minutos (p < 0,05). Houve melhora também em todos os sintomas associados quando comparados com indivíduos controle (Bigal ME, 2002).
Recomenda-se não utilizar Nevralgex® durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso de Nevralgex® durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. Nevralgex®, entretanto, não deve ser utilizado durante os 3 últimos meses da gravidez. Embora a dipirona seja um fraco inibidor da síntese de prostaglandina, a possibilidade de fechamento prematuro do canal arterial e complicações perinatais, devido à diminuição da agregação plaquetária tanto da mãe quanto do recémnascido, não pode ser descartada. A segurança de Nevralgex® durante a amamentação não está estabelecida. Partes da dipirona passam pelo leite materno.
Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
Após administração oral, a dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando comparada à administração intravenosa. A farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a dipirona é administrada concomitantemente a alimentos.
Principalmente a MAA, mas também a 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o efeito clínico. Os valores de AUC para AA constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os metabólitos 4-Nacetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito clínico. São observadas farmacocinéticas não lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em tratamentos de curto prazo.
Principalmente o MAA, mas também o 4-aminoantipirina (AA) contribuem para o efeito clínico. Os valores de AUC para AA constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os metabólitos 4-N-acetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito clínico. São observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em tratamentos de curto prazo.
Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas ao tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características particulares de cada pessoa.
A dipirona é uma pró-droga cuja metabolização gera a formação de vários metabólitos entre os quais há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirna (4-MAA) e o 4-amino-antipirina (4-AA).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Assim como qualquer medicamento, Nevralgex pode causar efeitos colaterais em alguns pacientes. Os mais comuns são: náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, tontura, sonolência, coceira e vermelhidão na pele. Em casos mais raros, pode ocorrer reações alérgicas graves. Em caso de qualquer sintoma incomum, é importante buscar orientação médica.
Não deve ser administrado em pacientes menores de 12 anos. Evitar o uso prolongado do produto. Em caso de uso prolongado, deve-se controlar o perfil hematológico (com hemogramas freqüentes) e a função renal e hepática do paciente. Suspender o uso na ocorrência de pulso acelerado, tontura e palpitação. Lesões dolorosas nas mucosas, especialmente na boca, nariz ou garganta, dor de garganta ou outra anormalidade nessas regiões, febre alta, manifestações alérgicas na pele, como prurido e placas vermelhas, podem ser sinais indicativos de agranulocitose, sendo recomendável a interrupção do uso do medicamento até eliminação dessa possibilidade diagnóstica. Aumento da tendência à hemorragia com ou sem pequenas manchas hemorrágicas na pele ou membranas mucosas, pode ser sinal indicativo de trombocitopenia. A interrupção imediata é essencial para a recuperação. Pode haver sensibilidade cruzada da dipirona com o ácido acetilsalicílico. Pode diminuir ou bloquear o fluxo salivar, causando o desenvolvimento de cáries, doenças periodontais, candidíase e desconfortos orais. Risco-benefício deve ser avaliado em casos de: depressão mental, taquicardia, arritmias cardíacas, distúrbios de ansiedade (agorafobia, pânico), comprometimento da função hepática, hipotensão e insônia. Nevralgex não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de antipsicóticos. - Interações medicamentosas: outros estimulantes do SNC, medicamentos ou bebidas que contenham cafeína podem provocar excessiva estimulação do SNC causando nervosismo, irritabilidade, insônia, possibilidade de convulsão ou arritmias cardíacas. IMAO com cafeína pode provocar distúrbios cardíacos e hipotensão grave. Ciclosporina com dipirona pode ocorrer uma diminuição no nível de ciclosporina. Clorpromazina com dipirona pode provocar hipotermia grave. Pode potencializar o efeito do álcool. Anticoagulantes cumarínicos tem a sua biotrasformação hepática acelerada, portanto diminui o tempo de ação. Agentes nefrotóxicos exercem efeito aditivo, interferindo com a função renal. Anticoncepcionais orais prolongam os níveis plasmáticos da dipirona e em conseqüência, aumentam o seu período de atividade. Barbitúricos diminuem o efeito da dipirona. Adenosina tem o seu efeito antagonizado pela cafeína. Barbitúricos ou primidona pode aumentar o metabolismo da cafeína. Bloqueadores beta-adrenérgicos com cafeína pode resultar em inibição mútua dos efeitos terapêuticos. Broncodilatador adrenérgico com cafeína pode resultar em efeito aditivo de estimulação do SNC e toxicidade. Cimetidina, ciprofloxacina, eroxacina ou norfloxacina, contraceptivos orais, dissulfiram, eritromicina ou triandomicina e mexiletina alteram o metabolismo da cafeína causando o aumento da concentração plasmática. Interferência em exames: cafeína antagoniza os efeitos do dipiridamol e da adenosina na corrente sangüínea do miocárdio, interferindo no resultado do exame cardíaco. Os pacientes devem ser instruídos para evitar a ingestão de cafeína (medicamentos ou bebidas) de 8 a 12 horas antes do exame. As medidas plasmáticas de urato pelo método de Bittner revelam elevação falso positivo nos diagnósticos de feacromocitoma ou neuroblastoma. A glicemia está aumentada e a tolerância à glicose pode diminuir nos pacientes diabéticos.
Principalmente a MAA, mas também a 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o efeito clínico. Os valores de AUC para AA constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os metabólitos 4-Nacetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito clínico. São observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em tratamentos de curto prazo.
Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada administrada por via intravenosa foram excretadas na urina e fezes, respectivamente. Foram identificados 85% dos metabólitos que são excretados na urina, quando da administração oral de dose única, obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA, 26% ± 8% para AAA e 23% ± 4% para FAA. Após administração oral de dose única de 1 g de dipirona, o clearance renal foi de 5 mL ± 2 mL/min para MAA, 38 mL ± 13 mL/min para AA, 61 mL ± 8 mL/min para AAA, e 49 mL ± 5 mL/min para FAA. As meias-vidas plasmáticas correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3 horas para AA, 9,5 ± 1,5 horas para AAA, e 11,2 ± 1,5 horas para FAA.
Para que os medicamentos possam ser comercializados, eles devem ser registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em casos de dúvida, verifique no portal da Agência em “Consulta de Produtos”, pois pode ser um medicamento irregular ou falsificado.