Para qualquer ambiente se tornar mais agradável, funcional e, sobretudo, aconchegante, a iluminação natural precisa estar presente. Esse artigo vai te mostrar o que é isso, seus benefícios e como aplicá-la em todos os cômodos da sua casa. Pode ter certeza que você vai notar uma enorme diferença em seu bem-estar e na sua saúde mental. Aproveite a leitura!
Construídos nas fontes termais do Cantão de Grisões, na Suíça, os Termas de Vals são constituídos por grandes janelas que captam a zona serrana exterior, como se fossem molduras para fotografias. A luz do sol ilumina a área próxima às janelas, criando um contraste de luz e sombra.
Não apenas moradores, mas muitas empresas têm buscado investir na iluminação natural como forma de reduzir os custos com energia. Além da vantagem de economizar, isso contribui também para a sustentabilidade do meio ambiente.
Um projeto de iluminação natural exige um bom estudo prévio sobre o posicionamento do sol. Mais um cuidado do que propriamente uma desvantagem, isso é necessário para não trazer efeitos indesejados, como a entrada da luz da tarde, cuja claridade pode incomodar as pessoas além de esquentar demais o ambiente.
Veja, a seguir, algumas dicas para elaborar um projeto de iluminação.
Já vimos os principais exemplos deste tipo de iluminação mas, qual é o que encaixa melhor na sua casa? À continuação deixamos uma lista na que, em função das suas condições, poderá conhecer que iluminação natural encaixa à perfeição com a sua casa.
E isso se traduz em uma maior economia para o seu bolso. É possível usar a luz natural desde quando o dia começa a clarear (por volta das 5 ou 6 horas da manhã) até por volta das 19 horas, que é quando escurece, na maioria das cidades. São mais de 12 horas sem a necessidade de usar a luz elétrica. O seu bolso agradece. Pense nisso!
As faixas de janelas nas paredes externas criam uma iluminação única para o interior do Museu Judaico, em Berlim, na Alemanha. Quando Libeskind o projetou, ele desenhou linhas em um plano da cidade para ligar as localizações de figuras representativas reais ou imaginárias do judaísmo.
Vale saber que existe hoje em dia uma série de programas de computador que ajudam a determinam a intensidade e o comportamento da luz dentro da casa a partir do movimento do sol.
De modo geral, a iluminação natural é obtida através de janelas, coberturas de vidros ou domus. Projeto do escritório Spazio Arquitetura (Foto: Thiago Travesso / Divulgação)
Além disso, a iluminação solar tem uma estreita relação com a estética do cômodo, economia de recursos e questões ambientais. Dependendo da posição do seu imóvel (quando mais alto melhor), dá para aproveitar bastante a iluminação natural, principalmente nos dias mais ensolarados de verão.
Para garantir isso, é preciso manipular as entradas de luz, de modo que elas alcancem maior profundidade sem perder a intensidade. Algumas estratégias são: claraboia, átrio central, prateleira refletora (light-shelf), poço de luz, refletores externos, optar por cores claras nos ambientes internos, as quais refletem mais a luz, entre outros. Assim, o arquiteto deve “brincar” com materiais refletores e transmissivos de luz, para que ela seja difundida de forma equilibrada.
Quando uma casa possui um bom projeto de iluminação natural automaticamente ela ganha eficiência energética, sendo capaz de se manter iluminada sem a necessidade de acender lâmpadas e isso, claro, a torna muito mais sustentável, afinal, é uma casa que poupa recursos naturais importantes do planeta.
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Em tempos de conta energia cara, quando se fala de iluminação natural, o que vem à mente, antes de tudo, é a diminuição na conta de luz. Porém, o uso deste tipo de luz em um projeto arquitetônico vai além da economia com os gastos de energia.