Onde E Quando Nasceu Alexandre Orion?

Onde e quando nasceu Alexandre Orion

Conheça a trajetória do talentoso artista brasileiro, Alexandre Orion, cujo domínio das artes visuais, muralismo e fotografia cativou o mundo. Nascido em São Paulo em 9 de agosto de 1978, Orion desde cedo revelou seu talento para o desenho e a pintura, influenciado pela vibrante cultura do skate e do hip hop. Os muros da cidade foram suas primeiras telas, onde grafites coloridos começaram a tomar forma, abrindo caminho para suas futuras incursões no universo da ilustração e tatuagens únicas.

Orion realizou exposições individuais nas principais capitais do mundo. No Brasil suas obras foram exibidas em espaços como Centro Cultural Banco do Brasil, Itaú Cultural, Centro Cultural da Caixa e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Tem entrevistas e textos publicados em mais de 10 línguas, nos principais veículos de imprensa do mundo e obras publicadas pelas editoras Thames and Hudson, Taschen, Éditions de la Martinière, Phaidon, Die Gestalten, Daab, Laurence King Publishers, Edelbra, Rotovision, Moderna, Dokument Press, FTD, Universityof Toronto Press, Saraiva, Sigongart, Vivays Publishing, Tamesis, Nova Fronteira. Realizou exposições e possui obras nos acervos da Foundation Cartier pour l’art contemporain, em Paris, Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Centrum Beeldende Kunst de Rotterdam, Itaú Cultural, Deustche Bank e Mad Museum, ambos em Nova York, Milwaukee Museum, Fundação Padre Anchieta, Nelson-Atkins Museum of Art, Spencer Museum of Art, Schrin Kunsthalle entre muitos outros.

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É exatamente com esses significados, muitas vezes sutis, que o artista trabalha, pesquisando técnicas e explorando o que a cidade oculta, interagindo com os passantes, criando embates com o poder público, tornando-os parte de sua obra artística. 

Alexandre Orion é um talentoso artista visual, muralista e fotógrafo brasileiro nascido em 1978. Desde jovem, sua paixão pelo desenho e pintura foi influenciada pela cultura do skate e do hip hop, levando-o a criar seus primeiros grafites nas ruas. Em 2002, ele iniciou o projeto “Metabiótica”, no qual pintava murais em locais específicos da cidade e registrava a interação das pessoas que se tornavam parte de suas fotografias. Sua obra foi exposta em diversos países e se tornou um livro. Em 2006, surgiu a intervenção urbana “Ossário”, em que ele usou a técnica do “grafite reverso” para chamar atenção à poluição nos túneis de São Paulo. Embora a intervenção tenha sido temporária, sua arte ganhou destaque em uma exposição posterior. A jornada artística de Alexandre Orion revela sua capacidade de transformar a cidade em sua tela e transmitir mensagens profundas através de sua arte provocativa.

O ano de 2006 marcou um momento impactante em sua carreira, quando Alexandre Orion realizou uma intervenção urbana nas paredes laterais do túnel Max Feffer, localizado sob a movimentada Avenida Faria Lima em São Paulo. O projeto intitulado “Ossário” surgiu quando Orion notou que as paredes, originalmente amarelas, estavam cobertas de fuligem. Decidido a chamar a atenção para a poluição que encobria os túneis da cidade e o descaso das autoridades na manutenção do espaço, o artista empregou a técnica inovadora do “grafite reverso”. Com apenas um pano úmido, ele desenhou imagens de caveiras humanas, revelando as linhas originais da parede, como se as caveiras estivessem limpando a fuligem acumulada.

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A cidade é inspiração e suporte para as obras de Alexandre Órion, e fornece matéria-prima para seus trabalhos. Dois anos depois da inauguração do túnel Max Feffer, em São Paulo, o artista nota que as placas amarelas que revestem as paredes laterais do túnel estão cobertas de fuligem. Surge a ideia de Ossário (2006), obra produzida a partir do processo do “grafite reverso”: desenhos de crânios humanos que se revelam pela limpeza seletiva da matéria preta. Durante as madrugadas de duas semanas, o artista trabalha em 300 metros de extensão do túnel. Depois de alguns embates com policiais e agentes de trânsito – embora não haja qualquer dano ao patrimônio público –, a instalação é “apagada” pela prefeitura. A fuligem retirada é utilizada pelo artista como pigmento para suas obras murais em diversos países.

A fuligem retirada dos “ossário” foi guardada por Orion, que a usou como pigmento para fazer obras em paredes de prédios de vários países do mundo. Realizadas no México, França, Brasil e Estados Unidos, as os murais somaram uma área de mais de 600 m².

Biografia

No dia 28 de março visitei o CCBB e tive a oportunidade de ver o trabalho do talentoso Alexandre Orion. Muitos criticam a poluição atmosférica e visual , porém a técnica de Orion foi muito mais construtiva. Ir e Limpar causou uma polêmica constrangedora a prefeitura e causou muito orgulho aos que viram esse cidadão brasileiro criticar através da Arte.

nasceu em 1978 e é artista multimídia. Sua atividade artística teve início em 1992 sob influência da cultura urbana e do universo do graffiti. Em pouco tempo, Orion se destacou do movimento do qual fazia parte e passou a interagir com a cidade de uma maneira muito singular. Nas palavras do próprio artista, “a cidade é carregada de significados”. 

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A reorganização estética-ideológica do espaço urbano é mote para o artista evidenciar questões invisíveis, como a da poluição urbana. Polulografia (2009) é uma série de imagens feitas por meio de uma técnica exclusiva de impressão com a fuligem que se desprende de caminhões. Durante sete dias, o veículo carrega uma estrutura metálica adaptada ao escapamento para a fabricação da imagem.

Alexandre Órion Criscuolo (São Paulo, São Paulo, 1978). Artista visual, fotógrafo, ilustrador. Em 2004, forma-se em artes visuais pela Faculdade de Educação e Cultura Montessori (Famec), em São Paulo. Inicia carreira com ilustração e direção de arte para publicações e investiga o grafite e a fotografia, linguagens que depois relaciona em intervenções urbanas. Na série fotográfica Projeto Metabiótica, iniciada em 2002 e transformada em livro em 2006, Órion registra transeuntes relacionando-se com grafites que produz nos muros da cidade de São Paulo. Utiliza a técnica do estêncil, em preto sobre muro branco. 

Murais públicos realizados pelo artista. As pinturas dessa série utilizam como pigmento somente a fuligem coletada durante a intervenção Ossário. O subproduto coletado na intervenção se torna pigmento e retorna para o espaço público na forma de pintura. Em São Paulo, o mural Apreensão foi pintado no CEU Navegantes, no distrito do Grajaú (distrito de São Paulo).

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Realmente é uma percepção apurada e muito pensada como ele mesmo diz,e que pode ser aproveitada em outras areas da cidade, que esteja tomada por poluição ou abandonadas, ex:predios tomados pelo abandono ou sem reformas ou com as suas paredes pretas de poluição ou que deixam aquele musgo em suas paredes, que possibilita esta tecnica usada por este artista, muito bom.

Em sua obra, nota-se a influência do artista inglês Banksy (1974), não apenas em relação à poética visual, como também pelo ativismo social e político que provoca. Outras referências declaradas do artista são o hip hop e a cultura do skate.

Gostei do trabalho dele muito legal a ideia do ossário, na entrevista ele sita “os empreendimentos imobiliários com cinco vagas na garagem. Hoje os carros dormem melhor que as pessoas. É ridículo”, Eu concordo com ele nisso pois quantos não dormer nas ruas, praças sem um teto a merce da chuva e do frio pensemos nisso.

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Alexandre Orion nasceu em 1978, é artista multimídia e muralista. Realizou exposições individuais e murais nas principais capitais do mundo. No Brasil suas obras foram exibidas em espaços como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Itaú Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Caixa Cultural e diversas unidades do SESC. Realizou exposições e possui obras em acervos na Foundation Cartier pour l’art contemporain, em Paris, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Itaú Cultural, no Deustche Bank e no Mad Museum, ambos em Nova York, no Milwaukee Museum, na Fundação Padre Anchieta, no Nelson-Atkins Museum of Art, no Spencer Museum of Art, entre outros.

Espólio é um projeto desenvolvido por Orion em que utiliza a poluição da queima de combustível como matéria prima para suas obras. Através de 3 séries, o artista faz uma crítica ao modo de vida contemporâneo: Ossário, Polugrafia e Poluição sobre muros.

O vínculo entre discurso, técnica e lugar é marca dos trabalhos de Alexandre Órion. A cidade apresenta ao artista seus significados, ao quais ele acrescenta outros com suas intervenções, e essas desaparecem, resultado da constante transformação urbana.

ALEXANDRE ORION

A intervenção “Ossário” foi realizada entre 2006 e 2011 através da limpeza seletiva da fuligem depositada nas paredes laterais de túneis de São Paulo. Todas as investidas do artista enfrentaram inúmeras abordagens policiais e a Prefeitura acabou lavando as grades.

Em 2004, ele concluiu seus estudos em Artes Visuais na renomada Faculdade Montessóri – Famec, em São Paulo, e no ano seguinte, sua arte ganhou os holofotes nas exposições “Amalgames Brésilliens”, em Mantes-La-Jolie, e “Reencontres Parallèles”, no Centre d’Art Contemporain de Bass-Normandie, ambos na França.

Quais são as influências e referências no trabalho de Alexandre Orion *?

Utiliza a técnica do estêncil, em preto sobre muro branco. Em sua obra, nota-se a influência do artista inglês Banksy (1974), não apenas em relação à poética visual, como também pelo ativismo social e político que provoca. Outras referências declaradas do artista são o hip hop e a cultura do skate.

Qual a obra mais importante de Alexandre Orion?

Alexandre Órion

Quais são os objetivos da intervenção urbana?

Intervenção urbana é uma manifestação artística, geralmente realizada nas grandes cidades. Ela tem como objetivo inserir uma ação ou objeto nas ruas de forma impactante e propor reflexões.

Onde Alexandre Orion escolheu para fazer sua arte?

O artista Alexandre Orion escolheu a superficie das estruturas da parede do. Túnel Max Feffer, em São Paulo, para. construir sua obra.

Qual é o nome da intervenção com desenhos de crânios em um dos túneis de São Paulo?

O projeto começou em 2006, quando Orion realizou a primeira de sete intervenções urbanas -chamadas de Ossário- em túneis da capital paulista. Na ocasião, o artista desenhou uma série de crânios ao longo do túnel Max Feffer (zona oeste) usando o grafite reverso.