A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha foi a mais longa rebelião do período regencial do Brasil. Ocorreu no Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 até 1845, época que compreende a regência de Feijó e o Segundo Reinado.
A Guerra dos Farrapos teve como principal razão a insatisfação das elites da província do Rio Grande do Sul (representadas por estancieiros e charqueadores) com a política fiscal do Império brasileiro sobre o principal produto econômico da região: o charque (carne-seca).
Guaíba, Piratini e Triunfo tiveram papel importante na Guerra dos Farrapos, lembrada no 20 de Setembro. É da capital do Estado que a gente vê, ao longe, o lugar onde a Revolução Farroupilha começou: a Casa de Gomes Jardim. Do local, no centro da cidade de Guaíba, é possível avistar toda a Porto Alegre.
A Revolução Farroupilha foi uma rebelião provincial com o objetivo de adotar uma política liberal com mais autonomia para o Rio Grande do Sul. ... Todavia, a Farroupilha destacou-se por sua intensidade e duração na luta contra o governo regente, acontecendo entre os anos de 1835 e 1845, totalizando dez anos de combate.
Entre as várias tendências apresentadas na época, vemos que os chamados “restauradores”, também conhecidos como “caramurus” eram os mais conservadores da época. Formado essencialmente pela figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do imperador Dom Pedro I para o Brasil.
Entre eles, os principais eram restauradores (caramurus), moderados (chimangos) e exaltados (farroupilhas). Eles possuíam soluções e ideias diferentes para os problemas brasileiros, que eram muitos, naquele conturbado período político. - Também eram conhecidos popularmente como caramurus.