Em cardiologia, assistolia é um estado de inatividade cardíaca em que não se verifica débito cardíaco nem despolarização ventricular, levando eventualmente à paragem do coração. A assistolia ocorre a determinado momento em todas as pessoas que morrem.
As causas da parada cardiorrespiratória são várias, podendo ser resultado de: choque circulatório, choque séptico, trauma, doença cardiovascular, entre outras. Um infarto pode causar parada cardiorrespiratória, já que este pode prejudicar o músculo do coração, impedindo-o de se contrair vigorosamente.
Assistolia é a ausência total de atividade elétrica ventricular, não há frequência, nem ritmo ventricular. Consequentemente, não há pulso ou débito cardíaco. Atividade Elétrica sem Pulso (AESP) é uma situação clínica, não uma arritmia específica.
Como o médico trata a assistolia? O tratamento das assistolias varia de acordo com as suas causas, mas sempre que identificado um caso de assistolia deve-se agir rapidamente e iniciar as manobras de ressuscitação cardíaca.
A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a cessação da atividade mecânica do coração, confirmada pela ausência de sinais de circulação.
Os principais sintomas que precedem uma PCR são:
Ritmos não chocáveis:
SEQUÊNCIA DO SBV EM ADULTOS: C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões); A: abertura das vias aéreas; B: boa ventilação (2 ventilações); D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo automático (DEA).
Palpar o pulso carotídeo em até 10 segundos. Se não sentir o pulso, iniciar a RCP: 30 compressões e 2 ventilações. Se tiver pulso, iniciar a ventilação de resgate: 1 ventilação a cada 6 segundos. Verificar o pulso a cada 2 minutos.
O enfermeiro tem papel fundamental na ressuscitação cardiopulmonar (RCP), visto que ele é, frequentemente, quem avalia em primeiro lugar o paciente e inicia as manobras de RCR, acionando a equipe (ZANINI et al. 2006; ROH et al. 2013).
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Nesse caso, para reverter o ritmo desordenado, a única maneira é usar um desfibrilador. Outras situações são a assistolia, em que o órgão para de bater e fica sem nenhuma contração, e a atividade elétrica sem pulso, que deixa o coração com os batimentos dissociados.
A fibrilação atrial ocorre quando as câmaras superiores do coração, ou átrios, não contraem-se em ritmo síncrono, em vez disso, eles tremem ou fibrilam. Isto significa que eles batem muito rapidamente e de forma irregular.
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum, afetando mais de 1% da população mundial. Fibrilação Atrial é o batimento irregular e caótico das câmaras superiores do coração. Os impulsos elétricos são descarregados de uma maneira tão rápida que o músculo atrial treme ou fibrila.
A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca com características muito específicas que atinge 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum quanto maior for a idade da pessoa. O coração que sofre de fibrilação atrial tem seus batimentos acelerados e que passam a bater em ritmo irregular.
Quando ocorre fibrilação ventricular, os ventrículos vibram em vez de se contraírem de forma coordenada. Como o coração deixa de bombear sangue, a fibrilação ventricular é uma forma de parada cardíaca.