A leitura é um processo que está ligado a escrita, pois, elas se complementam, ou seja, são duas faces de uma mesma moeda. Da mesma forma que a leitura não pode ser só decifração, a escrita não se inicia no ato de escrever. Ambas precisam ser desenvolvidas com significado para a criança.
Um dos principais objetivos de se trabalhar a oralidade é desenvolver nas crianças as capacidades linguísticas, falando e escutando. ... É muito comum que se pense que o desenvolvimento da fala é natural, portanto não exige do professor uma atenção especial.
Ao falar com a criança, coloque sentimento nas palavras. Cante, mesmo se desafinar. Cantar é essencial. A sonorização, a rima e o canto em si transformam falas em brincadeiras, o que ajuda o desenvolvimento da linguagem, do vocabulário e o letramento.
Confira algumas práticas simples para estimular a fala das crianças!
É comum as crianças trocarem os sons quando estão experimentando as primeiras palavras. Acima dos 2 anos de idade, se há uma fala muito errada que ninguém entende, ou se, acima de 3 anos, a fala tem muitas trocas de letras, é preciso consultar um pediatra, que pode indicar avaliação fonoaudiológica.
Quando o atraso na fala é considerado um problema?
A apraxia é a incapacidade para realizar tarefas que exijam recordar padrões ou sequências de movimento. Pessoas com apraxia não conseguem se lembrar ou fazer a sequência de movimentos necessários para completar tarefas complexas ou de habilidade simples, apesar de ter a capacidade física para realizar tarefas.
Muitas pessoas confundem a apraxia e a dispraxia em função de ambos afetarem a articulação sequencial de fonemas durante a fala. A diferença é que apraxia é adquirida e a dispraxia é inata, ou seja, a pessoa nasce com ela.
Para diagnosticar a apraxia, são excluídos alguns fatores como perda sensorial, ou transtornos motores, além da ordem do planejamento (ataxia, distonia etc.), alterações perceptivas ou de compreensão da linguagem, que influenciam diretamente no desempenho do paciente nas tarefas práxicas.