Oriundas das antigas Guildas, as quais reuniam profissionais de diversas áreas, as Corporações de Ofício tinham o objetivo de regulamentar as profissões e o processo produtivo artesanal, evitar a concorrência, bem como garantir a segurança de seus membros.
As corporações de ofício eram grupos de profissionais que começaram a se especializar na produção de determinados produtos e se reuniam de forma a garantir vantagens e segurança. Na Idade Média, o sistema produtivo era o feudalismo, sem o desenvolvimento de um comércio intenso, mas sim pautado pela troca de produtos.
(Cescem-SP) As corporações de ofícios eram organizadas com o objetivo de: defender os interesses dos artesãos diante dos patrões. proporcionar formação profissional aos jovens fidalgos. aplicar os princípios religiosos às atividades cotidianas.
Quando alguém pleiteava fazer parte de uma Corporação de Ofício, obrigatoriamente sua entrada ocorria na categoria de Aprendiz. Este não recebia salário por suas atividades e estava lá para aprender. Moravam com seus mestres e muitas vezes casavam com suas filhas.
As corporações de ofício eram organizações que reuniam pessoas que compartilhavam interesses econômicos ou político-sociais. O surgimento dessas instituições está associado ao processo de reurbanização ocorrido na Europa Medieval e surgimento dos burgos.
As Corporações de Ofício eram bastante organizadas, servindo também como um ambiente de aprendizado do ofício e de estabelecimento de uma hierarquia de trabalho. A organização interna destas associações possuía uma rígida hierarquia como base, sendo composta por Mestres, Oficiais e Aprendizes.