Os comportamentos desadaptativos vêm como respostas a estes esquemas, sendo acionados por situações gatilho que remetem às experiências traumáticas remotas. As ações que perpetuam os esquemas, internas ou externas, são chamadas de processos esquemáticos (PEs). (SCORTEGAGNA, 2019).
Os Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) são padrões emocionais e cognitivos responsáveis por processos de funcionamento da personalidade, definidos como crenças e sentimentos tomados como verdades sobre si e sobre o mundo (Young, Klosko, & Weishaar, 2008).
Em psicologia e na ciência cognitiva, um esquema é uma estrutura mental que representa algum aspecto do mundo. As pessoas usam esquemas para organizar o conhecimento atual e providenciar uma base para compreensão futura. Exemplos de esquemas incluem estereótipos, papel social, visão de mundo e arquétipos.
Ao definir esquema, Beck (1976) se refere a uma rede estruturada e inter-relacionada de crenças que orientam o indivíduo em suas atitudes e posturas nos mais variados eventos de sua vida. Esquemas são, então, compreendidos como estruturas de cognição com significado.
A teoria do esquema é uma abordagem integrativa que expande a Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional, integrando contribuições da Gestalt, Psicanálise e do Construtivismo em um novo sistema de psicoterapia (Young, Klosko & Weishaar, 2003).
A Terapia do Esquema (TE) é uma abordagem integrativa, sistemática e estruturada. Seu início foi como uma extensão da Terapia Cognitiva para o tratamento de transtornos de personalidade, mas desde então desenvolveu uma identidade própria. A TE utiliza vários conceitos e métodos derivados de outras escolas.
A Terapia do Esquema tem demonstrado efetividade em problemas crônicos e resistentes a outras abordagens da Psicologia, como os transtornos de humor, de ansiedade ou de personalidade. Esse tem sido o principal benefício de utilizar essa teoria na prática clínica.
Em cada estágio de desenvolvimento (Wallon propõe os seguintes estágios: impulsivo-emocional — 0 a 1 ano; sensório-motor e projetivo — 1 a 3 anos; personalismo — 3 a 6 anos; categorial — 6 a 11 anos; puberdade e adolescência — 11 anos em diante), um dos conjuntos predomina; isto é, fica mais em evidência, embora os ...
Ainda que esses autores compartilhem dos pressupostos interacionistas, as diferenças entre eles são grandes e não podem ser negligenciadas. Piaget, na relação sujeito-objeto, privilegia o polo do sujeito, Vygotski dá maior ênfase ao do objeto e, em Wallon tanto o sujeito quanto o objeto são igualmente considerados.
O psicopedagogo pode avaliar o aluno com o intuito de identificar possíveis situações que interferem em seu desempenho escolar. ... Além disso, o psicopedagogo possui um importante papel para intervenção junto à família dos alunos, visto que o ambiente familiar também influencia no aprendizado e desenvolvimento infantil.