A dermatite atópica em bebês é uma inflamação da pele que causa sintomas como coceira, vermelhidão e o surgimento de pequenas feridas e casquinhas em partes do corpo como rosto, tronco, braços e pernas, principalmente em bebês pequenos.
As lesões da dermatite atópica, também chamadas de eczema, em bebês pequenos tendem a afetar especialmente o rosto, tronco e a superfície externa dos braços e pernas. Conheça outros sintomas de dermatite no bebê.
Como explica o especialista, esses inibidores melhoram significativamente a coceira e as lesões de eczema causadas pela doença, sendo uma alternativa importante para casos que não respondem ao tratamento convencional. Porém, Nelson alerta que “esse tratamento deverá ser iniciado somente após avaliação clínica da gravidade da doença e realização de exames laboratoriais para afastar gravidez [quando há essa possibilidade], tuberculose e hepatite viral”.
As causas da dermatite atópica podem estar relacionadas à herança genética, alterações estruturais e funcionais da pele e do sistema imunológico, além de fatores ambientais e psicológicos. A complicação é mais comum em bebês que têm pais ou parentes próximos com alergia de pele ou das vias respiratórias, como rinite e asma.
O diagnóstico da dermatite atópica é feito pelo dermatologista principalmente por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Além disso, o médico deve levar em consideração a história clínica da pessoa, ou seja, a frequência com que surgem os sintomas e em que situações aparecem, ou seja, se surge em momentos de estresse ou como consequência de rinite alérgica, por exemplo.
É importante que o diagnóstico da dermatite atópica seja feito assim que surgirem os primeiros sintomas para que o tratamento possa ser iniciado logo em seguida e sejam prevenidas complicações, principalmente as infecções na pele.
Em caso de suspeita de dermatite atópica no bebê, é indicado consultar o dermatologista, alergista ou pediatra. O tratamento normalmente é feito com pomadas com corticoides e cuidados como uso de hidratantes e evitar possíveis produtos que pioram as lesões na pele.
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
Apesar de a coceira ser um dos principais sintomas, o ideal é que as crianças resistam à tentação, já que esse hábito também desencadeia o processo inflamatório. Por esse motivo, é recomendado que elas estejam sempre com as unhas cortadas e que os bebês usem luvas. Diferente do que algumas pessoas acreditam, a dermatite não é contagiosa e é fundamental que os pais expliquem isso – principalmente no ambiente escolar, para evitar que o filho sofra algum tipo de bullying.
Estas medidas ajudam a controlar a dermatite atópica no bebê e a proteger a pele de irritantes, diminuindo a necessidade de usar pomadas com corticoides no tratamento da dermatite atópica.
Vale lembrar que no primeiro sinal de irritação na pele do bebê, é importante levá-lo a uma consulta com pediatra para uma primeira análise ou para o encaminhamento a um alergista ou dermatologista.
Atualmente, estima-se que cerca de 10 a 15% da população enfrente o problema em algum momento da vida. As pessoas com asma e rinite estão mais sujeitas a apresentá-lo e, embora não seja hereditário, o componente genético é importante. “Se os pais tiverem, a chance que o filho tem de apresentar a dermatite atópica aumenta, por isso, é importante investigar se há algum antecedente, mas é claro que fatores ambientais também estão relacionados”, afirma a médica.
Vale lembrar que ao massagear a pele do bebê com as mãos, estas devem estar limpas, recém-lavadas e desinfetadas com álcool em gel, e o pano a ser usado deve ser limpo e específico para este fim.
Atualmente, para os casos moderados ou graves de dermatite atópica, o anticorpo monoclonal dupilumabe e os inibidores da família de enzimas Janus Kinase (chamados de “inibidores de JAK”) têm demonstrado maior eficácia no tratamento. Os nomes são complicados, mas o especialista alergista Nelson Guilherme Bastos Cordeiro explica.
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Além disso, a dermatite atópica no bebê é mais comum em caso histórico familiar de alergias, como asma ou rinite alérgica, uso de produtos de higiene irritantes na pele, como alguns sabões e detergentes, e exposição à fumaça do cigarro, por exemplo.
Já os inibidores de JAK são “pequenas moléculas que interferem no mecanismo imunológico de determinadas células, responsáveis pelo aparecimento dos sintomas da dermatite atópica”, aponta Nelson. O medicamento inibidor administrado por via oral é o upadacitinibe, indicado para casos mais graves em doses mensais, mas apenas a partir dos 12 anos de idade.
A dermatite em bebê, conhecida popularmente como assadura, acontece quando a pele do bebê fica muito tempo em contato com substâncias irritantes, como urina, saliva ou, até, alguns tipos de cremes, resultando em uma inflamação que deixa a pele vermelha, escamando, coçando e dolorida.
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Este problema pode se apresentar logo após a exposição a algum componente ou pode surgir após algum tempo. As causas mais comuns deste problema costumam ser: a utilização de sabonetes, cosméticos, bijuterias, perfumes, exposição a plantas, entre outros.
Medicações – O médico, dependendo do problema apresentado pela criança, pode indicar algum antialérgico, pomadas à base de corticosteroides ou medicamentos imunossupressores.
O ideal seria identificar e eliminar o fator desencadeante. É recomendado evitar o uso de amaciantes nas roupas e utilizar sabão neutro na lavagem, como o de coco. Banhos rápidos e mornos, não mais do que uma vez ao dia, e uso de cremes hidratantes neutros também podem ajudar a evitar a dermatite atópica.