As classes sociais, para Marx, surgem a partir da divisão social do trabalho. ... Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores).
Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. ... Defendia a educação técnica e industrial, mas não um vocacionalismo estreito, essas idéias tiveram um impacto posterior na educação, especialmente no que diz respeito à educação tecnológica.
Entre as propostas retiradas das obras de Marx se têm: crítica à educação e a qualificação profissional burguesa; atrelamento da educação à vida nas sociedades burgueses, visando à superação; relação do proletariado com a ciência a educação e a Page 11 cultura: Marx entendiam essas como a serviço do capital, o processo ...
A concepção materialista de Marx carrega em sua base uma concepção de natureza e da relação do homem com essa natureza. Diferencia-se da natureza por modificá-la e por produzir além do que necessita também diferente das outras espécies animais, sendo esta uma atividade consciente.
O trabalho assalariado resume-se na venda da força de trabalho do trabalhador em troca de uma remuneração para que possa obter seu sustento. ... Karl Marx é um dos maiores teóricos que trabalhou com os problemas e as questões relacionadas às relações do trabalho, do capital e do trabalhador.
O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. ... A relação entre trabalho e subsistência, ou sobrevivência, era íntima e direta. Foi por essa razão que Marx definiu a força de trabalho como o bem “inalienável” do ser humano.
Karl Marx entendia que o trabalho deveria ser humanizador, não alienado, digno, que garantisse ao ser humano a satisfação das suas necessidades, racional, e que se constituísse na principal força na vida dos indivíduos.
De acordo com a teoria marxista, por não deter os meios de produção, o proletário é levado a vender sua força de trabalho ao capitalista, para poder garantir sua subsistência. Dessa maneira, a própria força de trabalho/mão de obra torna-se uma mercadoria, à medida que será vendida em troca de dinheiro (salário).
Daí partiu a crítica realizada por Arendt a Marx. A diferenciação proposta por Arendt entre labor (ligada ao processo biológico da espécie) e trabalho (concernente à obra individual) é uma inovação, que caminha em sentido contrário ao entendimento de Marx, que faz uso generalizado do termo trabalho.
O trabalho é impostante na perspectiva de Karl Marx, porque o homem ao trabalhar, enquanto um agir de forma consciente sobre a natureza com a finalidade de transformá-la, produzem sua história coletivamente, a sua existência material e, ao mesmo tempo, produzem cultura, idéias, crenças, valores, enfim, conhecimento ...
O “labor”, para Arendt, é a atividade que corresponde ao processo biológico do corpo humano; o “trabalho” corresponde ao arti- ficialismo da existência humana; a “ação”, por sua vez, corresponde à condição humana da pluralidade, ao fato de que homens – coletivo e não indivíduos – vivem na Terra e habitam o mundo.
Para Arendt, a distinção entre trabalho e obra assinala uma diferença fundamental entre uma atividade que corresponderia ao processo do corpo humano, ou seja, uma atividade ligada à necessidade vital e à produção de bens de consumo –uma atividade caracterizada pela “natureza transitória das coisas produzidas em função ...
As três atividades fundamentais de Hannah Arendt são o labor, o trabalho e a ação, sendo que a primeira delas, o labor, constitui-se das atividades e processos biológicos que viabilizam a vida humana.
Ela analisa, de forma bastante crítica, a vita activa constituída por três atividades centrais que correspondem às condições básicas da vida humana: o labor, o trabalho e a ação. O labor tem a ver com as necessidades, o trabalho relaciona-se com a mundanidade e a ação tem por condição a pluralidade.
A natureza humana pode variar sim dependendo de sua condição,porém ambas não são a mesma coisa. Explicação: A condição humana é todas as características e eventos-chave que compõem o essencial da existência humana, incluindo nascimento, crescimento, emoção, aspiração, conflito e mortalidade.
Natureza Humana - O que os humanos fazem inevitavelmente e também o jeito que eles tratam dos problemas e situações. Condição Humana - Qualidade de Vida Humana em certo período de tempo na história.
Resposta. Resposta: contradição é o próprio elemento da existência humana. O homem não tem “natureza” - não é simples e homogêneo.
A condição humana como foi dito acima, são as condições naturais e artificiais a que o homem se submete para viver. Mas nem o labor, nem o trabalho, nem a ação, nem o pensamento, nem a razão, constituem características essenciais da existência humana, no sentido de que, na ausência delas a vida deixaria de ser humana.
A condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tendem a suprir a existência do homem. As condições variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem é parte.
Como principais características da condição humana, podemos destacar: inteligência (consciência para aprender), liberdade, escolha dos valores mais adequados (do que é certo e errado) e sociabilidade.
É fundamental saber como utilizar as informações e o conhecimento já existentes na organização. ... O conhecimento provoca mudanças no comportamento do homem, contribui para a elevação da sua auto estima, leva-o a ação e reflexão.
Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo. ... Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer.
Ser cidadão é compor-se a uma sociedade. ... A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo do seu povo. Quem não tem esse direito está à margem ou excluído da vida social e da tomada de decisões.