A identificação de um novo modelo científico para a pólio, ou seja, a reorientação de sua concepção como uma doença entérica, na década de 1940 — aliada ao desenvolvimento da técnica de cultura em tecido do poliovírus — abriu a possibilidade de elaboração de uma vacina que se tornou realidade na década de 1950, com o ...
Em 26 de março de 1953, o médico e pesquisador norte-americano Jonas Salk anuncia num popular programa radiofônico que havia testado com sucesso uma vacina contra a poliomielite, o vírus que causa a paralisante enfermidade da pólio, geralmente conhecida como paralisia infantil por afetar principalmente crianças.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O Programa Nacional de Imunização- PNI, recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como doses do esquema básico.
A OMS certificou a erradicação da doença no país em 1994. "Albert Sabin foi o idealizador da estratégia de vacinação em massa contra a doença", reconhece o médico. "Ele sempre insistiu que a sua estratégia de vacinação era a única capaz de erradicar a poliomielite nos países em desenvolvimento."
Poliomielite Oral (VOP) A vacina usada no país é produzida por Bio-Manguinhos, a partir do concentrado viral monovalente (bulk) importado, segundo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). São utilizadas as cepas de vírus atenuados Sabin tipos I, II e III, propagadas em cultivo de célula diplóide humana (MRC5).
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963.
Trata-se duma vacina fabricada a partir de estirpes virais vivas atenuadas do sarampo. É fornecida como pó e solvente para solução injetável apenas via subcutânea ou via intramuscular. Através da análise ao sangue pode-se averiguar a eficácia da vacina.
O Centro de Produção de Antígenos Virais (CPAV) do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz, que foi inaugurado neste mês de outubro, tem capacidade para fabricar cerca de 100 milhões de doses de vacinas virais por ano.
As vacinas que previnem o sarampo são: a Tríplice viral (protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) e a Tetra viral (protege contra o sarampo, caxumba, rubéola e catapora). Elas são seguras, gratuitas e estão disponíveis nas mais de 1.
Quem deve tomar A vacina tríplice viral é indicada para proteger contra os vírus do sarampo, caxumba e rubéola, em adultos e crianças com mais de 1 ano de idade, prevenindo o desenvolvimento destas doenças e suas possíveis complicações para a saúde.
Conhecida por deixar uma cicatriz no braço, aplicada nos primeiros meses de vida, a vacina BCG é necessária para a prevenção da tuberculose. Manter as vacinas atualizadas é uma forma de contribuir para a proteção contra doenças graves que podem deixar sequelas no organismo.
Bem, teoricamente qualquer indivíduo que foi vacinado a partir do primeiro ano de vida no esquema de duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas não precisa de uma nova injeção. Só que nem todo mundo foi imunizado assim no passado.
Para saber se precisa tomar a dose, verifique a sua situação vacinal (veja abaixo como fazer). Caso o esquema vacinal não esteja completo, procure uma unidade de saúde para se imunizar. A faixa etária da vacinação é maior (de 6 meses a 59 anos de idade) para as pessoas que vão viajar para locais de surto.
A vacina contra o sarampo serve para todas as pessoas como forma de prevenção da doença e não como tratamento. Além disso, também previne doenças como a caxumba e a rubéola, e no caso da Tetra Viral protege também da catapora.
Efeitos e eventos adversos: As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo. Febre alta (maior que 39,5⁰C), que surge de cinco a 12 dias após a vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos vacinados.
É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves, antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
Um estudo descobriu que pessoas que receberam a vacina do sarampo há mais de 15 anos estão vulneráveis à doença. Isso principalmente a quem não tomou a dose atual.