Baixo condicionamento físico, falta de força nos membros inferiores, pouco equilíbrio, passos curtos, danos cognitivos, Parkinson, sedativos, ansiolíticos e medicações podem ser outros fatores que colaboram para as quedas. Apesar dos inúmeros fatores, a falta de preparo físico na terceira idade é o principal vilão.
Um estranho e desagradável fenômeno, chamado de 'síndrome da cabeça explosiva', segue um padrão semelhante: as partes adormecidas e despertas da mente lutam para assumir o controle, o que resulta na sensação de ver luzes a pisca ou de ouvir estampidos.
Claro que pode deixar o pequeninho dormir! Há uma enorme diferença entre um bebê que se assustou, chorou muito e, quando toda a adrenalina do estresse todo da situação diminuiu, quis dormir de uma que ele perdeu a consciência! Após qualquer situação de estresse, os bebês apresentam sono. É algo normal e esperado.
A situação é clássica. Você acabou de pegar no sono e, repentinamente, uma sensação de que se está caindo nos desperta de maneira brutal e o coração está acelerado. O nome desse fenômeno, que sete em cada 10 pessoas relatam já ter passado ao menos uma vez na vida, é espasmo hípnico. Ele também pode ser chamado de puxão mioclônico. Descubra neste artigo o que a ciência já sabe sobre essa queda que afeta tanta gente.
A experiência, conhecida como espasmo hípnico, revela o conflito que se passa em nosso cérebro quando “desligamos” para dormir. Durante o sono, nossos corpos estão paralisados e ficamos indiferentes aos eventos no exterior. O controle de nossos músculos, por sua vez, não é desligado tão facilmente assim.
Em geral, o espasmo hípnico não representa nenhum dano ou sinaliza um problema. Porém, se os puxões ocorrem de modo muito frequente e mais de uma vez por noite, podem representar o chamado transtorno do movimento periódico dos membros, condição associada à narcolepsia.
Algumas pesquisas indicam que o uso de cafeína também pode contribuir para a ocorrência de espasmos hípnicos. Isso ocorre pois a substância - presente no café, chá, refrigerante e bebidas energéticas - reduz a capacidade do cérebro relaxar e as confusões ocorrem com maior frequência. Além disso, o consumo de bebida alcoólica parece estar relacionado com o problema.
Os pulsos de energia aparecem sob a forma de espasmos, por razões que ainda não compreendemos bem. Mas, ao contrário dos movimentos rápidos dos olhos (REM), os espasmos não têm nada a ver com os sonhos. Eles são, na verdade, os últimos vestígios do dia que chega ao fim quando adormecemos.
Conforme o tempo de sono vai aumentando, então o organismo diminui o tônus muscular do corpo inteiro e há um relaxamento intenso. Além disso, há a diminuição da temperatura corporal e o indivíduo já não percebe os acontecimentos do meio externo.
Algumas pesquisas indicam ainda que o sono faz com que as experiências vividas durante o dia sejam processadas pelo cérebro. É nesse momento que nosso cérebro realiza importantes conexões, aprimorando, por exemplo, nossa memória. O cérebro grava o que é importante e elimina aquilo que considera desnecessário.
Cientistas que estudam o sono ainda não foram capazes de determinar a causa exata dos espasmos hípnicos. O que eles têm atualmente são algumas hipóteses e a certeza de que, na maior parte das vezes, esta situação não representa nenhum problema mais grave.
Quando essa situação se dá como parte de um sonho, é chamada de incorporação, e traduz a fantástica capacidade de improvisação da mente humana, explica o neurocientista Tom Stafford, da Universidade de Sheffield, do Reino Unido em declarações à BBC News.
Nos casos mais extremos, o fenômeno bizarro provoca insônias e até mesmo relatos de abdução por aliens. “Há uma simetria entre os movimentos que fazemos quando vamos dormir. REMs são traços de sonhos que podem ser vistos no mundo dos despertos. Espasmos hípnicos são traços da vida acordada que se intrometem no mundo dos sonhos”, afirma Stafford.
A principal tese para os espasmos hípnicos é uma confusão gerada no cérebro. Quando estamos passando do estado de vigíilia para entrar no sono de fato, os músculos do corpo se relaxam. Se isso ocorrer e o cérebro seguir ativo, ele envia um sinal ao corpo para que ele reaja.
“Depois de todo o estresse e choradeira da queda, o seu filho pode ficar cansado e querer dormir. Deixe que ele descanse pelo menos durante uma hora e acorde-o para verificar se está tudo bem”, recomenda. Mas fique atento ao sono do seu bebê.
À medida que caímos no sono, o sistema reticular abre mão do controlo, que é assumido pelo núcleo ventrolateral preóptico. O processo é como a diminuição da luz num quarto com um interruptor do tipo dimmer, que controla a intensidade da iluminação.
Outra linha defende uma associação diferente entre cérebro e corpo. Neste caso, a combinação de relaxamento muscular e mudança de temperatura corporal e no ritmo respiratório experimentadas durante o sono 'engana' o cérebro, que interpreta isso como um sinal de queda do corpo, nos despertando de modo repentino.