Você sabe quantas moedas brasileiras já tivemos até chegar no Real? Já foram, no total, nove moedas desde a criação da primeira moeda legitimamente brasileira. E com a possibilidade da criação de uma moeda única na América Latina é comum que se tenha curiosidade sobre todas as outras anteriores.
Para uniformizar as cédulas em circulação e acabar com as falsificações, em 1835, as antigas notas do extinto Banco do Brasil e as cédulas para o troco do cobre foram substituídas por cédulas do Tesouro Nacional. Essas cédulas possuíam certas características que dificultavam a falsificação. Foi a primeira vez que o Tesouro Nacional assumiu o monopólio das emissões.
Com o aumento da população e o alto custo dos metais preciosos utilizados na fabricação de moedas, as cédulas tornaram-se cada vez mais necessárias no decorrer do século XIX. Como a extensão do território brasileiro dificultava a distribuição de cédulas, entre 1836 e 1854, o governo autorizou bancos particulares a emitirem juntamente com o Tesouro Nacional.
Em 1º de julho de 1994, foi instituído o Real, cuja unidade equivalia a CR$ 2.750,00. Não houve corte de zeros ou carimbagem de cédulas do padrão anterior. O Banco Central do Brasil determinou a substituição de todo o dinheiro em circulação
Mais a frente, houve uma modernização do cruzeiro e criou-se o cruzeiro novo, que usava praticamente as mesmas cédulas, porém com um carimbo inovando e mostrando o valor da moeda.
O segundo Banco do Brasil formado pela fusão do antigo Banco do Brasil com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, iniciou suas atividades em 1854, na condição de único emissor. Em 1857, para atender às exigências do crescimento econômico, foi autorizada a constituição de novos bancos emissores. O Banco do Brasil voltou a assumir a responsabilidade pelas emissões durante alguns períodos entre 1862 e 1930, quando emitiu papel-moeda pela última vez.
Mais a frente, houve uma modernização do cruzeiro e criou-se o cruzeiro novo, que usava praticamente as mesmas cédulas, porém com um carimbo inovando e mostrando o valor da moeda.
Passaram-se três anos e a moeda brasileira voltou a se chamar cruzeiro. Porém, apresentando novas cédulas e sem alterar o seu valor, somente o design, tamanho e algumas informações.
Você sabe quantas moedas brasileiras já tivemos até chegar no Real? Já foram, no total, nove moedas desde a criação da primeira moeda legitimamente brasileira. E com a possibilidade da criação de uma moeda única na América Latina é comum que se tenha curiosidade sobre todas as outras anteriores.
Em março de 1990, a moeda nacional voltou a se chamar Cruzeiro, com unidade equivalente a um cruzado novo. Novamente circularam cédulas carimbadas, com legendas adaptadas e cédulas do padrão.
A partir de 1993 foi instituído o cruzeiro real e foram cortados três zeros da nova moeda em relação à anterior. Também foram aproveitadas algumas notas, porém com novos carimbos.
Em janeiro de 1989, foi instituído o Cruzado Novo, com unidade equivalente a mil cruzados. Os três últimos valores emitidos em cruzados receberam carimbos em cruzados novos e, em seguida, foram emitidas cédulas específicas do padrão.
A linha do tempo monetária do Brasil é marcada por diversas mudanças na economia, que acabaram influenciando nas trocas de moedas do país. O Banco Central do Brasil (BC) divulgou uma cartilha intitulada “Dinheiro no Brasil”, que conta a história econômica e numismática brasileira.
A partir de 1993 foi instituído o cruzeiro real e foram cortados três zeros da nova moeda em relação à anterior. Também foram aproveitadas algumas notas, porém com novos carimbos.
Parece figurinha repetida, mas não é. O cruzeiro voltou pela terceira vez após a reforma monetária, mantendo o mesmo valor do cruzado novo, mas rapidamente a moeda voltou a se desvalorizar por conta da chamada “hiper-inflação”.
A desvalorização do Cruzeiro levou à criação de um padrão de caráter temporário, para vigorar durante o tempo necessário ao preparo das novas cédulas e à adaptação da sociedade ao corte de três zeros. As cédulas do Cruzeiro Novo foram aproveitadas, recebendo carimbos com os novos valores. Mil cruzeiros correspondiam a um cruzeiro novo.
Em 1834, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro cunhou uma nova série de moedas em prata para substituir as patacas, que circularam durante todo o período colonial. O valor de 400 réis – cruzado – deu nome à série.
Mas é claro que com o passar dos anos, as moedas brasileiras foram evoluindo e até mesmo perdendo uma quantia considerável de zeros. O motivo disso é uma velha conhecida dos brasileiros: a inflação.
Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel.
Antes de se declarar independente, o pau-brasil foi a principal mercadoria utilizada no Brasil como elemento de troca entre os nativos e os europeus, numa espécie de moeda-mercadoria. Com as expedições, chegaram as primeiras moedas estrangeiras. Só a partir de 1694, quando dom Pedro II criou a primeira Casa da Moeda Brasileira, na Bahia, foi que as primeiras moedas brasileiras, as patacas, começaram a circular no país.