A desfibrilação é um procedimento de emergência para tratar determinados ritmos cardíacos. No Caso de Parada cardiorrespiratória a vítima pode apresentar ritmos cardíacos chocáveis e ritmos cardíacos NÃO chocáveis. É de grande importância saber reconhecê-los para um tratamento adequado.
2. Soar J, Böttiger BW, Carli P, et al: European Resuscitation Council Guidelines 2021: Adult advanced life support [published correction appears in Resuscitation 2021 Oct;167:105-106]. Resuscitation 161:115-151, 2021. doi:10.1016/j.resuscitation.2021.02.010
As manobras de elevação do queixo ou de tração da mandíbula permitem passagem de ar pelas vias aéreas e precisam ser feitas para aumentar eficácia das ventilações, com cuidado em pacientes vítimas de trauma.
Depois do primeiro choque, estando em uma ambulância ou no ambiente intra-hospitalar, o paciente deve ser monitorado. Isso significa que ele será ligado à monitores cardíacos com avaliação devida do ritmo cardíaco e deve ser realizado acessos periféricos. Os acessos serão importantes na administração das drogas endovenosas, como veremos adiante.
O que se preconiza na literatura atual é que não há obrigação de ventilação boca-a-boca em vítimas desconhecidas, sendo as compressões o principal fator redutor de mortalidade.
Se a vítima estiver irresponsiva, com pulso presente e respiração anormal (sem movimentos respiratórios ou gasping), providencia-se uma ventilação de resgate. Esta deve ser realizada a cada 5-6 segundos, sendo o pulso checado a cada 2 minutos.
Na Constamed Você encontra diversos tipos de Eletrocardiógrafos, Desfibriladores e DEA, entre em nosso Site e conheça nossas ofertas.
Verifique o pulso da vítima em menos de 10 segundos e, caso haja pulso, aplique uma ventilação a cada 5 a 6 segundos e cheque o pulso a cada 2 minutos; se não detectar pulso na vítima ou estiver em dúvida, inicie os ciclos de compressões e ventilações.
Em PCRs associadas a intoxicações agudas, hipotermia acidental (p. ex., afogamento), com causa conhecida ou presumida que pode ser tratada ou PCR em jovens, medidas de RCP prolongadas podem ser necessárias. Nesses casos, dispositivos automáticos de compressões torácicas podem ser uteis para se manter compressões de qualidade por longos tempos.
3. Nielsen N, Wetterslev J, Cronberg T, et al: Targeted temperature management at 33°C versus 36°C after cardiac arrest. N Engl J Med 369:2197–2206, 2013. doi: 10.1056/NEJMoa1310519
1. Spoormans EM, Lemkes JS, Janssens GN, et al: Ischaemic electrocardiogram patterns and its association with survival in out-of-hospital cardiac arrest patients without ST-segment elevation myocardial infarction: a COACT trials' post-hoc subgroup analysis. Eur Heart J Acute Cardiovasc Care 11(7):535-543, 2022. doi:10.1093/ehjacc/zuac060
Uso de equipamento de proteção individual (EPI) apropriado para procedimentos que produzem aerossol (proteção respiratória contra partículas no ar e de gotículas, proteção para os olhos, luvas) para todas as pessoas presentes na área de tratamento durante a RCP ou outros procedimentos avançados (p. ex., entubação, descompressão torácica)
Na prática médica, pôde-se observar uma maior frequência de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em pacientes com PCR fora do ambiente hospitalar.
De acordo com as novas diretrizes, essa via aérea avançada deve ser instituída o mais precocemente possível se houver a disponibilidade de capnografia quantitativa em forma de onda.
A manutenção da oxigenação e da pressão de perfusão cerebral (evitando hiperventilação, hipóxia, hipóxia e hipotensão) pode reduzir complicações cerebrais. Tanto hipoglicemia quanto hiperglicemia podem lesar o encéfalo pós-isquêmico e devem ser tratadas.
RCP com circulação extracorpórea pode ser uma ponte para o tratamento da causa da Parada cardiorrespiratória, permitindo, por exemplo, a realização de uma intervenção coronariana percutânea.
Assístole pode ser mimetizada por um eletrodo frouxo ou desconectado do monitor; assim, deve-se verificar as conexões do monitor e observar o ritmo em um eletrodo alternativo. Se assistolia é confirmada, o paciente recebe adrenalina 1 mg IV repetida a cada 3 a 5 minutos. A desfibrilação de uma aparente assistolia (porque “pode ser FV fina”) é desencorajada porque choques elétricos podem lesionar o coração não perfundido.
2.
Ritmos não chocáveis:
Os ritmos encontrados em uma Parada Cardíaca são: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular sem pulso, Assistolia, Atividade Elétrica sem Pulso (AESP). Fibrilação Ventricular (FV) é um ritmo caótico que se inicia nos ventrículos.
3. Os ritmos de parada são a Fibrilação Ventricular, Taquicardia ventricular Sem Pulso, Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e a Assistolia. Os ritmos que podem ser desfibrilados com sucesso são a Fibrilação Ventricular e a Taquicardia ventricular.
Tipo de PCR Fibrilação ventricular ou TV (taquicardia ventricular) sem pulso – DEA é acionado e entra em ação.
CHECAR PULSO: Palpar o pulso carotídeo em até 10 segundos. Se não sentir o pulso, iniciar a RCP: 30 compressões e 2 ventilações. Se tiver pulso, iniciar a ventilação de resgate: 1 ventilação a cada 6 segundos. Verificar o pulso a cada 2 minutos.
Juntamente com as manobras de ressuscitação, poderão ser administradas no paciente, sob indicação médica, as seguintes drogas:
A atropina é indicada como terapêutica inicial para os pacientes com bradicardia sintomática, incluindo aqueles com FC dentro da faixa “fisiológica”, nas quais uma taquicardia sinusal seria mais apropriado.
O carro de emergência Pediátrico e Neonatal deve conter medicamentos básicos, como, antiarrítmico, antihipertensivo, antihistamínico, barbitúrico, benzodiazepínico dentre outros.
Como aplicar a Adrenalina 1 mg:
Diluição: Epinefrina 1 ampola (1ml) + SF 0,9% 250ml = solução 4 mcg/ml. Velocidade de infusão: 30 a 150 ml/h.
Iniciar com 0,1 a 0,5 mg (da solução 1:1000), subcutânea ou intramuscular, repetindo a aplicação a cada 20 minutos ou até a cada 4 horas. Alternativamente, 0,1 a 0,25 mg, via intravenosa (utilizando solução a 1:10.
Adrenalina IM ou EV a cada 5 min.: 0.
Indica-se, com ressalvas, a via inalatória quando decorrente da anafilaxia há parada cardiorrespiratória e acesso venoso não foi obtido. Nesse caso, preconiza-se a dose de adrenalina de 100 µg por kg, diluí- das em 5 mL de soro fisiológico a 0,9% via tudo orotraqueal, administradas seguidas de 5 ventilações8(D).
A Epinefrina, solução injetável, pode ser administrada por via intramuscular, subcutânea ou intravenosa, sendo neste último caso, aplicada de forma lenta e diluída (1 para 10.
A epinefrina também pode ser conhecida como adrenalina e é vendida nas farmácias convencionais com receita médica, sob a forma de seringa pré-cheias com 1 dose de epinefrina para injetar no músculo.
A Adrenalina injetável (comercialmente conhecida como Epinefrina) é um fármaco adrenérgico. Estimulante cardíaco, vasopressor, antiasmático que pode ser administrado de forma intramuscular ou subcutânea. Sendo o agente farmacológico mais ativo durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.
Concentração 1mg/ml (1:1000 ) diluir para 1:10.
Na escala 1:1000, cada centímetro corresponde a 10 metros. Assim funciona qualquer escala, onde o primeiro valor representa a medida no papel e o segundo valor representa a medida real.
A dose ideal de epinefrina no paciente pediátrico não está bem determinada(31-33). Primeira dose intra-óssea ou intravenosa: 0,01 mg/kg Þ 0,1 ml/kg da epinefrina 1:10.
Faz-se assim: é a raiz quadrada do peso multiplicado pela altura e dividido por 3600. E como eu sempre digo: não use medicamentos sem orientação de um médico ou de um farmacêutico.
Dose de 0.
Os principais sintomas que precedem uma PCR são:
A causa mais comum de PCR em bebês e crianças é a hipóxia, mas a parada cardiorrespiratória também pode surgir por conta de algum outro quadro que vem se arrastando, infeccioso, respiratório ou de outro tipo.
A justificativa para esta diferença das normas dos adultos inclui: 1) problemas respiratórios são a etiologia mais comum na PCR do paciente pediátrico e, portanto, a ventilação deve ser enfatizada, e 2) as freqüências respiratórias fisiológicas em lactentes e crianças são mais rápidas que em adultos.
◦ Posicione-os cerca de 90º acima da vítima; ◦ Faça, no mínimo, 100 compressões/minuto e no máximo 120 compressões/minuto; ou; ◦ Inicie ciclos de 30 compressões para 2 ventilações, considerando que existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso) para ventilar a vítima.
Primeiros socorros em caso de parada cardíaca