Do grego psico- (“alma”, “atividade mental”) e -logía (“estudo”), a psicologia é a ciência que estuda os processos mentais nas suas três dimensões: cognitiva, comportamental e afetiva.
Por um lado, pode se iniciar um aprendizado das organizações por meio do estudo do curso de psicologia. Muitas universidades têm em seu plano de estudos disciplinas voltadas para essa área da psicologia. Esse tipo de psicologia pode ser estudado a partir do grau de relações de trabalho e ocupação, o qual é mais voltado para a formação de profissionais para que dominem a organização do trabalho a partir de uma perspectiva multidisciplinar. A formação em relações de trabalho e recursos humanos tem o objetivo de proporcionar nos estudantes uma completa formação em tudo o que se refere à organização do trabalho, a gestão pessoal e a organização jurídica do trabalho e da segurança social.
É por isso que a psicologia industrial é também conhecida como psicologia organizacional (já que ela é uma vertente sua) e estuda os eventos psicológicos no tocante a gestão de recursos humanos numa empresa. Um exemplo disso seria se uma equipe ou mesmo apenas um dos funcionários estivesse apresentando um baixo desempenho num setor, então, por meio da psicologia industrial, se faria um levantamento para saber o que acontece e o que poderia ser feito para reparar esse problema existente.
Graduado em Psicologia com especialidade em Ciências Cognitivas pela Universidade Complutense de Madrid e pela Universidade de Western Sydney (2006). Possui mestrado em Neuropsicologia Cognitiva pela UCM (2008) e pós-graduação em Neurociência Aplicada pela Universidade de Málaga (2015). Além disso, possui um mestrado em Gestão de Centros Sociais aprovado pela Comunidade de Madrid (2017).
Para levar a cabo as suas tarefas, a psicologia industrial tende a dividir as pessoas consoante sejam trabalhadores operários (mão-de-obra), administradores ou consumidores. Desta forma, tem condições para prestar atenção às particularidades dos comportamentos dessas pessoas de acordo com o objetivo que têm no universo comercial.
A maioria dos aspectos da psicologia industrial, do estudo à aplicação, ocorre dentro de um ambiente de negócios, desde fábricas até corporações globais. Os pesquisadores podem estudar como as pessoas trabalham juntas, como o ambiente de trabalho afeta o humor e o comportamento dos funcionários, o abuso e a intimidação no local de trabalho e muitas outras questões. Os empregadores podem contratar um especialista nessa área para vir ao local de trabalho e aconselhar sobre áreas que precisam ser melhoradas, como desempenho no trabalho ou saúde do funcionário. Alguns psicólogos I / O se especializam em questões importantes, como a psicologia da saúde ocupacional.
Muitas vezes chamada de psicologia I-O, essa combinação de psicologia industrial e psicologia organizacional se concentra na compreensão dos fatores de produtividade no local de trabalho e nas questões relacionadas ao bem-estar físico e mental dos funcionários.
Com o tempo, a psicologia foi-se dividindo em diversos ramos e especializações. A psicologia científica, por exemplo, procura medir/avaliar o mental em termos quantitativos e estabelecer ligações entre o psicológico e o físico.
A psicologia industrial analisa o comportamento que ocorre no local de trabalho. Também chamada de psicologia industrial-organizacional (I / O), as pessoas que trabalham neste campo podem estudar a personalidade e o desempenho dos trabalhadores, ou as interações entre os indivíduos dentro de uma empresa ou organização. Como consultores, esses profissionais podem fornecer recomendações sobre como resolver conflitos, aumentar a produtividade do trabalhador e melhorar o moral dos funcionários, entre outras coisas.
Há como fundamento na psicologia industrial que as empresas geram impacto, que elas influenciam no modo de agir das pessoas. E isso vale tanto para os funcionários como também dos clientes.
O principal papel do lado industrial da psicologia industrial-organizacional é aprender como melhor combinar indivíduos com funções de trabalho específicas. Esse segmento da psicologia I-O também é, às vezes, chamado de psicologia pessoal.
Nossa sociedade está fundamentada sobre uma base capitalista onde, para sobreviver, você tem que trabalhar. No entanto, isso não significa que você tenha que fazer isso em condições inadequadas nem que as empresas tenham que ser afetadas pela ineficiência dos trabalhadores.
A psicologia industrial atende também aos fatores do seu entorno, já que o contexto socioeconômico influência inclusive a organização, como mostra o impacto de uma crise econômica nos empregados que vivem como medo de perder o trabalho. A psicologia industrial parte da premissa que as organizações causam um impacto e influenciam comportamento das pessoas.
Escreveu vários artigos em publicações online e participou em programas de rádio sobre doenças raras. Além disso, colaborou em projetos de pesquisa com o Instituto de Saúde Carlos III, redigiu agendas oficiais para a Universidade Antonio Nebrija, trabalhou na UCM e na UAM como professor associado de práticas e participou de eventos universitários como palestrante. Atualmente publica conteúdo em inglês para a plataforma ForeverYoung.
E conforme o tempo foi passando, tendo ainda alterações nas relações de trabalho, os profissionais tiveram que desenvolver outras habilidades para estarem aptos a atuarem nas organizações. E isso contribuiu para que a psicologia industrial agora fosse dividida em duas, sendo elas: a psicologia do trabalho e também a chamada psicologia organizacional.