Um individuo contaminado pelo verme elimina diariamente milhares de ovos de Ascaris pelas fezes. Em locais sem saneamento básico adequado, estas fezes contaminam solos e água. A transmissão do áscaris ocorre quando uma pessoa sadia ingere acidentalmente estes ovos presentes no ambiente.
A melhor forma de prevenir a filariose é interromper a sua transmissão. Assim, deve-se evitar o contato com o mosquito transmissor da doença, através do uso de mosquiteiros e repelentes, instalação de telas em portas e janelas das casas e evitar a exposição prolongada em áreas de risco de contaminação.
A filariose, ou elefantíase brasileira, é causada pelo nematelminto Wuchereria bancrofti e ocorre só na espécie humana. Ele tem como transmissores da doença as fêmeas dos mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, hospedeiros intermediários típicos de clima úmido e quente.
A Wuchereria bancrofti é um parasito heteroxênico e necessita de um estágio de maturação em artrópodes, como hospedeiros intermediários e o homem como hospedeiro definitivo para completar seu ciclo evolutivo (Figura 5) (7, 8).
Ao picar outra pessoa, o mosquito transmite a larva L3, que migra para os vasos linfáticos e desenvolvem-se até o estágio L5, que corresponde ao estágio adulto e de maturação sexual. A larva L5, após período de incubação, começa a liberar as microfilárias que ficam circulantes no sangue.
O agente transmissor é o nematódeo Wulchereria bancrofti e tem como vetor o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo, muriçoca ou carapanã.
Wuchereria bancrofti: é um nematódio causador da filaríase linfática. É um nematódeo causador da filariose linfática. O parasito adulto tem de dois a seis centímetros, enquanto as microfilárias possuem de 0,2 a 0,3 mm.
A filária Wuchereria bancrofti causa a filariose linfática. É um helminto (verme) longo e delgado, que vive quase que exclusivamente em seres humanos.