Os sintomas de enfisema pulmonar são principalmente tosse persistente, produção de catarro e falta de ar. Embora possam ser mais leves nas fases iniciais, tendem a piorar com o tempo e limitar a realização das tarefas diárias, quando a doença não é tratada adequadamente. Além disso, os sintomas respiratórios podem apresentar períodos de piora, principalmente quando ocorrem infecções das vias aéreas, como resfriados, gripes e pneumonias.
O enfisema panlobular é a lesão pulmonar característica da deficiência de a-1-antitripsina, mas também pode ocorrer como consequência da destruição permanente de vias aéreas (bronquiolite obliterante, bronquiolite constritiva).
Existe um risco genético para o desenvolvimento de enfisema, sendo o mais estudado o déficit de a1-antitripsina. Trata-se de uma doença genética rara que está associada ao enfisema de aparecimento precoce. Embora controverso, alguns especialistas defendem que todos os doentes com DPOC devem ser estudados para a deficiência de a1-antitripsina. No entanto, a Sociedade Americana do Tórax e a Sociedade Europeia de Doenças Respiratórias (ATE/ERS) sugerem o doseamento de alfa-1 antitripsina apenas nas seguintes situações:
Com os alvéolos danificados, você não consegue respirar de forma adequada. Assim, quando você expira, o ar acaba tendo dificuldade para sair e isso, por sua vez, dificulta a entrada de ar fresco rico em oxigênio. Daí surge a sensação da falta de ar.
Os sintomas no enfisema pulmonar avançado, já são bem evidentes e limitantes, a saber: Hipoxia (baixa quantidade de oxigénio no sangue), falta de ar em repouso, fraqueza muscular generalizada e desnutrição. Como consequência deste envolvimento sistémico, o enfisema pulmonar pode levar à morte.
Algumas vezes, uma pessoa pode ter um enfisema pulmonar sem perceber devido à ausência de sintomas. Se a doença é leve, a pessoa quase não sente falta de ar, que é o principal sintoma da doença, e acaba não desconfiando de nada.
Além da bronquite, pessoas que têm enfisema pulmonar precisam ter cuidado e seguir o tratamento indicado pelo médico corretamente para evitar o desenvolvimento das seguintes doenças e complicações:
A doença só passa a ser notada quando piora e começa a afetar a sua rotina diária, como quando você sente falta de ar até mesmo em repouso.
O enfisema pulmonar e a bronquite crónica são causas de obstrução brônquica e são englobadas numa única patologia designada por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Deste modo, muita da abordagem e do tratamento do enfisema é indissociável da DPOC.
Além do tratamento medicamentoso, a reabilitação pulmonar, constituída por técnicas respiratórias (incluindo o tratamento fisioterapêutico), exercício físico, nutrição e ensinos sobre a doença contribuem para a melhoria da dispneia, da tolerância ao exercício e do tempo de vida. Note-se que a reabilitação respiratória é mais do que uma simples fisioterapia.
Os relatos dos pacientes sempre mencionam falta de ar, que de início é sentida ante a grandes esforços, como subir uma ladeira ou carregar pesos e geralmente revelam uma longa história de tabagismo. À inspeção, o paciente exibe um tórax expandido e arredondado (tórax em barril) e mostra uma respiração ofegante. Exames de raios X e tomografia computadorizada ajudam a fazer o diagnóstico, mostrando um aumento da área pulmonar e uma hiperaeração. Exames bioquímicos do sangue revelam taxas anormais de oxigenação e de acúmulo do gás carbônico. A espirometria (medida da capacidade ventilatória dos pulmões) ajuda na aviação da aeração pulmonar.
Embora as complicações da doença sejam muito perigosas para a saúde e algumas pessoas pensem que o enfisema pulmonar é câncer, isso não é verdade.
Dentre as principais causas do enfisema pulmonar, destaca-se o tabagismo. Fumar qualquer tipo de cigarro ou droga danifica os pulmões ao longo dos anos, podendo causar a doença. Outras causas podem ser:
Disponíveis nas formas de comprimido, líquido ou spray, esses medicamentos ajudam a aliviar sintomas como a tosse e a falta de ar, além de facilitar a respiração. Isso ocorre porque os broncodilatadores relaxam os músculos dos pulmões e ampliam as vias aéreas.
Quanto ao hábito de fumar, o tabaco parece ser o principal culpado pela doença. Os especialistas ainda não sabem exatamente como o fumo é capaz de destruir os revestimentos dos sacos de ar, mas vários estudos mostram que fumantes têm aproximadamente 6 vezes mais chances de desenvolver enfisema pulmonar do que os não fumantes.
Além disso, quando existem infecções respiratórias como resfriado ou gripe, os sintomas geralmente pioram, sendo mais forte a sensação de falta de ar, a tosse e a produção de catarro. Caso ocorra piora repentina dos sintomas respiratórios, é importante consultar uma emergência para avaliação ou entrar em contato com o médico que acompanha.
Esse método consiste em um conjunto de diretrizes estabelecidas pela Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Ele serve para detectar a quantidade de ar que você é capaz de expelir através dos pulmões durante 1 segundo. Os médicos costumam chamar isso de volume expiatório forçado (VEF).
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
Tenho 63 anos. Meu pai que é falecido morreu com complicações pulmonares. DPOC, tinha como diagnóstico enfisema pulmonar. Eu as vezes tinha um aperto no peito e dificuldade para respirar. Porém a dois invernos comecei a perceber um chiado no peito,principalmente ao deitar, na expiração. Procurei médico, fiz exames e o diagnóstico DPOC, enfisema pulmonar ou asma. Não ficou bem definido. Tratamento com Alenia para o resto da vida e salbutamol, bombinha quando muito necessário. Sou ex. fumante,tem uns trinta anos que não fumo. Tenho feito exercícios respiratório diariamente. Meu receio é que essa doença avance com o frio. Tenho irritação na garganta devido a secreção. Nego tosse.
O enfisema pulmonar ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) consiste em uma doença principalmente causada pelo cigarro, que leva a destruição do pulmão e perda de sua elasticidade, e embora a doença não tenha cura, é possível aliviar os sintomas e controlar a sua evolução.
Como é feito o tratamento para Enfisema Pulmonar
Quais são os verdadeiros cuidados com as bebidas ( alimentos ) gelados quando tem DPOC? Não há problemas com alimentos gerados para os portadores de DPOC. Com referência à bebidas gelas, sugiro moderação.
A pessoa com deficiência pode se aposentar por idade. É necessário ter 60 anos de idade, para homens, ou 55 anos de idade, para mulheres, independentemente do grau de deficiência, além de, no mínimo, 15 anos de contribuição para o INSS e existência comprovada da deficiência durante o mesmo período.