No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o acento não é mais empregado em palavra paroxítonas com i e u depois de ditongo. Já palavras paroxítonas com ditongo aberto ei e oi, o acento passa a ser empregado. Continuam com acentos as palavras oxítonas com ditongo aberto eu, ei e ou.
Como o próprio nome indica, o acento diferencial era utilizado para diferenciar palavras que pertencem a classes gramaticais diversas. Com a retirada de alguns acentos diferenciais, as palavras passam a ser escritas do mesmo modo.
Foram reinseridas as letras K, W e Y, retiradas no Formulário Ortográfico de 1943. Dessa forma, o alfabeto volta a ter 26 letras, dispostas segundo convenção internacional:
As palavras em que se perdeu a noção de composição – isto é, aquelas em que é impossível perceber quais são os elementos formadores – são escritas sem hífen. O Acordo, no entanto, não é claro ao definir o que seria “perda da noção da composição”.
Por exemplo: anéis, fiéis, papéis, pastéis, céu, chapéu, troféu, véu, destrói, herói, faróis e sóis. O acento também desaparece nas paroxítonas com “i” e “u” tônicos que formam hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior, que, por sua vez, faz parte de um ditongo.
Além do texto das reformas da ortografia do português, apresentamos aqui também o texto da Nomenclatura Gramatical Brasileira, de 28 de janeiro de 1959, e o da Nomenclatura Gramatical Portuguesa, publicada a 28 de abril de 1967. Este último documento foi entretanto substituído pelo Dicionário Terminológico, disponível aqui.
Assinado em 1990 com outros Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para padronizar as regras ortográficas, o acordo foi ratificado pelo Brasil em 2008 e implementado sem obrigatoriedade em 2009.
O Acordo Ortográfico é um tratado internacional que tem o objetivo de unificar a escrita dos países falantes de português. No Brasil, ele entrou em vigor em 2009, em caráter de transição, tornando-se obrigatório em 2016.
Houve poucas mudanças em relação à grafia brasileira. As que trouxeram maior impacto ocorreram na acentuação e no uso de hífen.
A ortografia da língua portuguesa é determinada por normas legais. No início do século XX Portugal estabeleceu pela primeira vez um modelo ortográfico de referência para as publicações oficiais e para o ensino. No entanto, as normas desse primeiro Formulário Ortográfico não foram adotadas pelo Brasil. Desde então, a ortografia da língua portuguesa foi alvo um longo processo de discussão e negociação, com o objetivo de instituir, através de um único tratado internacional, normas comuns que rejam a ortografia oficial de todos os países de língua portuguesa.
O Novo Acordo Ortográfico passou a ser obrigatório em janeiro de 2016. Assinado em 1990, o Acordo Ortográfico visa à padronização da ortografia da língua portuguesa.
Em 1984, a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa recomeçaram as negociações para a redação de um novo Acordo. Pela primeira vez, participaram das reuniões representantes de outros países lusófonos (falantes de português).
O Novo Acordo Ortográfico passou a ser obrigatório em janeiro de 2016. Assinado em 1990, o Acordo Ortográfico visa à padronização da ortografia da língua portuguesa. Os países Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, que formam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), ...
Todos estes documentos podem ser consultados e pesquisados seguindo as ligações que se encontram abaixo. Para ler o texto de cada uma das partes que constituem os documentos, basta clicar sobre o título respetivo.
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O atual Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi aprovado em definitivo no dia 12 de outubro de 1990 e assinado em 16 de dezembro do mesmo ano. O documento foi firmado pela Academia de Ciências de Lisboa, a Academia Brasileira de Letras e representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, ...
O Acordo foi assinado em 16 de dezembro de 1990 por sete representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2004, depois de reconquistar a independência, o Timor-Leste também o assinou.
Usa-se hífen após os prefixos “ex”, “sota” ou “soto”, “vice”, “pós”, “pré” e “pró”.
A presidente Dilma, então, decidiu que janeiro de 2016 seria o momento certo para tornar obrigatórias as novas regras do acordo ortográfico. Ainda que tenha sido dado mais tempo para que nós, falantes da língua portuguesa aqui no Brasil, nos adequássemos à reforma, muitos ainda têm dúvidas em relação às mudanças realizadas.
Não se usa hífen quando o prefixo termina por vogal e a palavra seguinte começa por “r” ou “s”. Para manter a pronúncia, as consoantes “r” e “s” são duplicadas.
O documento foi firmado pela Academia de Ciências de Lisboa, a Academia Brasileira de Letras e representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Também houve adesão da delegação de observadores da Galiza.
Se não houver ditongo na sílaba anterior, "i" e "u" continuam acentuados. O mesmo acontece se estiverem na sílaba final – seguidos ou não de "s".
As tentativas iniciais materializaram-se num primeiro acordo, assinado em 1931, que, no entanto, viria a ser interpretado de forma diferente nos vocabulários ortográficos nacionais entretanto produzidos: em Portugal, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1940; no Brasil, o Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1943, acompanhado de um Formulário Ortográfico. A fim de eliminar estas divergências, foi assinado por ambos os países um novo acordo ortográfico, em 1945, mas este apenas foi aplicado por Portugal, continuando o Brasil a seguir o disposto no Formulário Ortográfico de 1943.