O trauma cranioencefálico consiste em lesão física ao tecido cerebral que, temporária ou permanentemente, incapacita a função cerebral.
O traumatismo craniano é uma lesão que atinge somente o crânio, normalmente ocasionada por um forte impacto. Pode causar danos graves ao cérebro, como contusão ou coágulo sanguíneo. Neste último caso, o traumatismo craniano passa a ser chamado de traumatismo cranioencefálico.
Consequências do traumatismo craniano. As consequências de um traumatismo craniano são bastante variáveis, podendo haver uma recuperação total, ou até mesmo a morte.
Recuperação de um Traumatismo Crânio Encefálico Quase todos os traumatizados cranianos passam por um processo de recuperação de grau variável, dependendo da gravidade e número de lesões. A recuperação é mais rápida nas primeiras semanas e mais lenta posteriormente, podendo estender-se até dois anos, após o traumatismo.
Como a calota craniana é um compartimento limitado, a massa encefálica não tem para onde crescer, o que requer medidas para reduzir o inchaço. O período do inchaço é variável. Pode ser de 2 a 3 dias, ou até mais.
Ainda de acordo com o neurocirurgião, essas condições reduzem o consumo de energia do cérebro. Com menos 'esforço', o órgão tem mais chances de se recuperar e desinchar, um processo que demora entre sete e dez dias.
Entre outras, são causas de edema cerebral os tumores, os acidentes vasculares cerebrais, os traumatismos cranianos, a ruptura de vasos, a diminuição da concentração sanguínea de sódio, a isquemia , os abscessos , as meningites e encefalites , a hipóxia , etc.
No entanto, a ciência explique que no estado de coma a pessoa fica com a consciência comprometida e demonstra pouca ou nenhuma reação aos estímulos como abrir os olhos, pronunciar palavras e nem obedecer aos comandos simples do corpo, como erguer um braço ou perna, por exemplo.
O protocolo de morte encefálica é um procedimento inerente de todo médico que trabalha em instituições de saúde hospitalares e ambulatoriais e lidam frequentemente com a finitude da vida.
Os procedimentos para a determinação da morte encefálica devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentarem os seguintes pré-requisitos:
Os distúrbios metabólicos hipercalemia e hipomagnesia são comuns no diagnóstico de morte encefálica, sendo fatores que levam a arritmias cárdicas.
Entre as questões que mais causam dúvidas está a diferença entre morte encefálica e coma. O paciente em coma pode não precisar do auxílio do respirador, tem atividade elétrica cerebral (como o coração) e sangue circulando no cérebro. Ele está vivo. Já a morte encefálica é um quadro permanente e irreversível.
Na morte cerebral ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é possível. Já o coma é uma situação em que o paciente mantém algum nível de atividade cerebral, que pode ser detectado num eletroencefalograma, e há esperança de recuperação.