A bronquite é uma inflamação dos brônquios, que sãos tubos encarregados de levar o oxigênio aos pulmões. Independentemente dos tipos de bronquite, elas podem se apresentar em sua forma aguda ou crônica.
Os anti-inflamatórios contêm substâncias chamadas de corticosteroides inalatórias, que são inspiradas pelo paciente e atuam no sistema respiratório. Eles diminuem o nível da inflamação e o inchaço das mucosas e revestimentos de brônquios e demais regiões. Os principais exemplos são a budesonida e a fluticasona.
A bronquite não tratada pode se agravar e evoluir para a pneumonia, em virtude da infecção se espalhar para outras regiões das vias respiratórias, principalmente, os pulmões. Assim, o órgão começa a acumular muito muco e dificulta a respiração, gerando febre alta, calafrios e, até mesmo, levando à morte.
As doenças respiratórias atingem as vias e órgãos que compõem o sistema respiratório — canais nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia, pulmões e alvéolos pulmonares. Elas atingem milhões de pessoas no Brasil e no mundo.
A bronquite crónica é uma doença mais grave e é provocada por uma irritação ou inflamação da mucosa brônquica de forma continuada. Esta doença é caracterizada por tosse com expectoração mucosa que dura pelo menos três meses, com episódios recorrentes durante pelo menos dois anos consecutivos. A irritação constante provocada pelo fumo do tabaco é a base da fisiopatologia da bronquite crónica.
É importante conhecer os fatores que levam ao aumento das chances de desenvolvimento da bronquite. Assim, fica mais fácil prevenir o aparecimento da doença. Os principais são:
A bronquite aguda, geralmente, resulta de uma infeção vírica, de modo que os antibióticos (ex. amoxicilina) não são eficazes. No entanto, o seu médico pode prescrever um antibiótico, se houver suspeita de uma infeção bacteriana a sobrepor-se à infeção vírica inicial.
Ela é considerada uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Caso não seja tratada da maneira adequada, a bronquite crônica poderá evoluir para formas mais graves e se transformar em enfisema pulmonar, uma enfermidade mais séria e que afeta também a região dos alvéolos pulmonares.
Os antitússicos e alguns xaropes para tosse podem ser contraproducentes, pois não devemos suprimir a tosse com expetoração, pois esta ajuda a remover irritantes de pulmões e dos brônquios. Se a tosse impede de conciliar o sono, podem ser ministrados antitússicos para o doente poder descansar à noite.
O tabagismo é outra causa comum de bronquite, pois a exposição à fumaça de cigarro provoca irritação constante nos brônquios, levando ao desenvolvimento de bronquite crônica.
Os adultos mais velhos, lactentes e crianças jovens têm maior vulnerabilidade à infeção e consequentemente a bronquites agudas. Do mesmo modo, as pessoas que fumam ou que convivem com fumadores têm um risco acrescido de contrair bronquite aguda e bronquite crônica.
Contudo, a ingestão de líquidos como os chãs, etc, ingeridos de forma simples ou associados com outros alimentos, possuem efeitos benéficos na hidratação, o que é bom para fluidificar as secreções, facilitando que estas possam mais facilmente ser expelidas pela organismo e desta forma melhorar a sintomatologia.
O diagnóstico da bronquite é feito inicialmente a partir dos sintomas apresentados e do exame físico durante a consulta. Além disso, o médico realiza a ausculta dos pulmões com o objetivo de identificar alguma alteração na respiração.
O diagnóstico da bronquite considera os sinais e sintomas, assim como o histórico do paciente e seu exame clínico com um estetoscópio para auscultar os pulmões durante a respiração. No entanto, nos primeiros dias da doença, pode ser difícil distinguir entre uma bronquite e um resfriado comum.
Muitas pessoas podem confundir os sinais da bronquite com aqueles manifestados nas crises de asma. Isso porque as duas se caracterizam por uma inflamação do aparelho respiratório. A diferença é que a asma não está relacionada a infecções causadas por agentes externos, como bactérias e vírus.