Cumarínicos – Antagonistas da Vitamina K:
INTOXICAÇÃO CUMARÍNICA RELACIONADA A INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA COM ANTIMICROBIANOS: SÉRIE DE CASOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Apesar de novos anticoagulantes estarem disponíveis no mercado, a varfarina é um dos anticoagulantes mais utilizados no mundo¹, principalmente devido ao seu menor custo.
Os raticidas modernos geralmente têm efeito anticoagulante, ou seja, impedem o processo de coagulação sanguínea provocando hemorragias, o que leva o roedor à morte. O mecanismo de ação desses raticidas se dá pela inibição da síntese, no fígado, de vitamina K, muito importante no processo da coagulação sanguínea.
O exame de escolha para monitorização dos anticoagulantes cumarínicos (sendo a varfarina o principal medicamento dessa classe) é o tempo de protrombina (TP), já que, dos cinco fatores que in- fluenciam o TP, três são dependentes da vitamina K (II, VII, X).
A heparina é indicada para a prevenção e o tratamento de coágulos relacionada a algumas condições, que incluem:
Trombofob® Pomada (heparina sódica e nicotinato de benzila) facilita a desintegração dos trombos, restabelecendo a circulação sanguínea, e evitando a formação de coágulos.
Letra C
As doses da heparina evitarão que trombos se formem e manterá a coagulação de sangue normalizada. Quando detectada antes da gestação ou posterior a diversas ocorrências de aborto devido à trombofilia, o tratamento com a heparina deve ser iniciado antes mesmo de engravidar novamente.
O medicamento é mantido até dias depois do parto, entre 7 ou 40, pois o risco de trombos segue mais alto.
O efeito do clexane é anti-coagulante. Por isso é prescrito com frequência em gestantes com risco aumentado para apresentar trombose. Esse risco pode ser causado por diversos fatores, mas um muito comum seria a presença de trombofilia congênita.
A heparina é uma alternativa, quando apropriado, pois não atravessa a placenta e é considerada o anticoagulante de escolha durante a gestação. Diversas séries de casos do uso de varfarina têm sido publicadas e mostram uma clara associação entre seu uso e embriopatia.
O parto mais indicado para uma paciente com trombofilia é o parto normal. Quanto menor o trauma no corpo da mulher, menos risco de trombose, principalmente no período puerperal, que é a fase do pós-parto em que essa mulher vai ficar imobilizada por um tempo, por conta do procedimento cirúrgico.
Trombofilia: qual é o melhor tratamento? O tratamento da trombofilia é feito com medicamentos anticoagulantes, que “afinam o sangue”, de maneira a evitar a coagulação sanguínea e, consequentemente, prevenir a formação de trombos.
Neste caso, ela pode ser desencadeada por diversos fatores que aumentam a coagulação do sangue. Entre eles estão o uso de estrogênios, terapia de reposição hormonal, viagens aéreas prolongadas (por causa da pressão), cirurgias, imobilização e também a gravidez.
Trombofilia na gravidez Segundo o Ministério da Saúde, grávidas são até cinco vezes mais propensas a sofrer com trombofilia. Como o sangue fica mais espesso, pode haver entupimento tanto das veias da mãe como obstrução da circulação do sangue que vai para a placenta. O risco do quadro varia muito.
Que exames se deve fazer Para diagnosticar esta doença, o médico clínico geral ou hematologista deve suspeitar pela história clinica e familiar de cada pessoa, no entanto podem ser pedidos alguns exames como hemograma, dosagem de glicemia e colesterol, para confirmar e indicar o melhor tratamento.