Paris, 1 dez 2021 (AFP) - A pandemia de covid-19, o ataque ao Capitólio por militantes pró-Trump, o retorno do Talibã no Afeganistão e a saída apressada dos americanos, ou ainda os relatórios cada vez mais alarmantes sobre as mudanças climáticas são alguns dos principais acontecimento no mundo em 2021.
No Haiti, um país em crise perpétua, o presidente Jovenel Moise foi assassinado em 7 de julho em sua casa por um comando armado supostamente formado por mercenários colombianos.
No processo de ensino-aprendizagem é comum que ele seja realizado apenas através de conceitos técnicos. Nas provas esses conceitos costumam não estarem "soltos", fazendo com que o vestibulando saiba relacionar toda a bagagem teórica adquirida com a realidade que o cerca.
Na Nicarágua, as eleições de novembro reforçaram Daniel Ortega, embora tenham sido consideradas ilegítimas pela comunidade internacional devido à prisão e repressão de opositores.
Ainda falando falar em reorganização global, assuntos relacionados a pandemia merecem atenção. São muitas as mudanças, países retomando atividades em diferentes tempos, importância das vacinas, Jogos Olímpicos sem público e muitos outros temas que podem gerar inúmeros desdobramentos.
- Aumento da repressão na Rússia -Em 17 de janeiro, o opositor e ativista anticorrupção Alexei Navalny foi preso em seu retorno à Rússia após uma convalescença de cinco meses na Alemanha, após um incidente de envenenamento pelo qual acusou o presidente Vladimir Putin e os serviços secretos russos.
Inundações catastróficas atingem a Alemanha e a Bélgica em julho, com mais de 200 mortes. De acordo com uma agência científica dos Estados Unidos, o mês é o mais quente já registrado na Terra.
É fundamental que o candidato esteja atento a assuntos atuais que são amplamente debatidos e veiculados. Dentre esses, os eventos geopolíticos são importantes, já que o mundo está em constante transformação, se organizando e reorganizando em ordens de poder que influenciam diretamente a vida da população. Israel e Palestina, por exemplo, é um tema que tem produzido temas para atualidades há mais de meio século.
Para estudar atualidades é recomendável uma rotina. É preciso estabelecer um horário diário para leitura, ouvir ou assistir noticiários de fontes confiáveis. Mas lembre-se, apenas se inteirar sobre as notícias não garantem um "estudo de atualidades".
- Cenas de caos no Capitólio -Em 6 de janeiro de 2021, várias centenas de apoiadores do então presidente em exercício Donald Trump invadiram o Congresso dos Estados Unidos, tentando impedir que os congressistas certificassem a vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial de novembro.
Vale destacar que não há questões de atualidades, mas sim questões de diversas disciplinas baseadas nos eventos mais recentes do Brasil e do mundo.
Mesmo as atualidades não sendo itens curriculares obrigatórios, é possível encontrá-la em praticamente todas as disciplinas. As questões de muitas matérias cobradas nos vestibulares e Enem, são grande parte das vezes com embasamento em eventos atuais.
- Ano eleitoral na América Latina -Da Nicarágua ao Peru, a América Latina viveu um ano repleto de eleições. Em abril, o Equador escolheu como presidente o empresário conservador Guillermo Lasso, que venceu por cinco pontos o candidato do correismo Andrés Arauz.
Em 10 de maio, o movimento islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, respondeu disparando foguetes contra Israel. De acordo com as autoridade locais, 260 palestinos morreram na Faixa de Gaza. Em Israel, os foguetes mataram 13 pessoas, de acordo com o Exército.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel deixa o poder após 16 anos. O líder dos social-democratas, Olaf Scholz, aliado do partido Verde e dos Liberais, vai sucedê-la antes do Natal.
Muito mais estreita foi a margem no Peru, onde o professor de esquerda Pedro Castillo e a direitista Keiko Fujimori se enfrentaram em uma votação acirrada em 6 de junho que só foi resolvida um mês e meio depois, com a proclamação da vitória de Castillo em meio a acusações de fraude da oposição.
Em 13 de junho, Israel encerra 12 anos de governo de Benjamin Netanyahu com um Executivo liderado pelo líder da direita nacionalista Naftali Bennett e seu aliado de Yair Lapid.