Onde Est Escrito Sobre O Divrcio Na Bblia?

Onde est escrito sobre o divrcio na Bblia

É importante destacar que o divórcio é um assunto sério e deve ser tratado com cuidado, mas também com clareza, considerando as orientações que encontramos nas Escrituras Sagradas.

Nesse aspecto, Cristo estava discordando da escola de Hilel, que fazia do divórcio quase uma “ordenança”. O divórcio nunca seria um “bem”, mas um “mal” menor em relação aos possíveis frutos da dureza do coração do homem.

4 O ideal divino

Os judeus aparentavam ser zelosos no templo, mas banalizavam o casamento. Tratavam o divórcio com trivialidade. Eles maltratavam suas esposas e as trocavam facilmente por mulheres pagãs (casamentos corruptos). Trocavam mulheres mais “velhas” por mulheres mais “jovens”, às vezes, acumulando mais de uma esposa (em relações poligâmicas). Quando as mulheres se sentiam injustiçadas iam para o templo pedir ajuda, mas os sacerdotes praticavam as mesmas maldades.

Segundo, Paulo “permite” o divórcio em casamentos “mistos”, apenas quando o incrédulo deseja o rompimento. Todavia, isso seria em último caso, após um esforço sincero do crente em levar o cônjuge incrédulo aos pés de Cristo. Caso o incrédulo esteja firme em sua decisão pelo divórcio, o crente estaria livre para se casar novamente, dessa vez, “no Senhor”, ou seja, se casando com outro crente (2 Co 6:15). Naturalmente, todo o processo civil deve ser respeitado.

Contexto Cultural e Entendimento Teológico: Desvendando as Complexidades

Dentro do contexto da igreja primitiva, Paulo vai ampliar um pouco mais o debate, trazendo algumas supostas exceções para o rompimento. Contudo, nenhum dos textos bíblicos aborda os problemas atuais com clareza. Por isso, há tantas discussões e correntes diferentes de pensamento. De fato, teólogos e sociólogos enfrentam um grandioso desafio para aplicar os princípios aos complexos problemas atuais.

No versículo dezenove, Cristo apresenta a famosa “exceção” para o divórcio, no caso, a infidelidade. Fica claro que um judeu casado não poderia simplesmente abandonar sua mulher atual para se casar com outra, sem o motivo citado e sem o devido processo legal. Perceba que Cristo está respondendo a homens, mas o princípio se aplicaria também às mulheres. De fato, Cristo parece estar sempre elevando a importância da mulher, tirando-a de uma posição de inferioridade para uma posição mais igualitária (os fariseus chegavam a debater sobre as mulheres terem alma ou não).

Outra posição acrescenta que o conceito de adultério em Jesus não é sobre um estado que você entra quando se divorcia, mas, uma forma de se relacionar com o próximo. O adultério seria o olhar e o desejar de forma desfigurada e impura.

Conclusão: Uma Visão Balanceada e Compassiva

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“Jesus disse: — Vá, chame o seu marido e volte aqui. Ao que a mulher respondeu: — Não tenho marido. Então Jesus disse: — Você tem razão ao dizer que não tem marido. Porque já teve cinco, e esse que agora tem não é seu marido. O que você disse é verdade”.

Carta de divórcio na Bíblia

Carta de divórcio na Bíblia

Para tentar Jesus, os mal-intencionados fariseus fazem a pergunta sobre divórcio, para ver de que lado ele se posicionaria (mais liberal ou mais estrito). Surpreendentemente, Cristo não toma nenhum partido, mas “corrige” a visão dos fariseus lançando luz sobre o plano original de Deus para o casamento.

Os judeus “torciam” o texto da Lei a seu favor para dissolver um casamento sempre que quisessem, banalizando o casamento sem qualquer temor. A lei mosaica permitia que a mulher, uma vez divorciada, se casasse novamente, como se o primeiro casamento nunca tivesse acontecido. A única restrição era que o primeiro marido não poderia casar-se novamente com essa mulher, caso o segundo casamento dela fracassasse. Tal situação tornava a mulher impura, como se fosse de uma classe inferior. Essa é a permissão mosaica que os fariseus vão mencionar em Mateus 19:7 (como abordarei em breve).

A ordenança de Deus para “uma só carne” estava acima da formulação de qualquer carta de divórcio, portanto, não adiantaria se referir ao divórcio ligando-o à vontade de Deus. Desse modo, qualquer rompimento do matrimônio revelaria a impossibilidade do ser humano de viver de acordo com os padrões divinos.

A única base bíblica para o divórcio que deixa a pessoa livre para se casar de novo

Em uma posição oposta, John Piper nem considera essa ideia porque para ele o crente abandonado não deveria sequer cogitar um novo casamento. De qualquer forma, se um crente banalizar essas questões, aí será entre ele e Deus.

Outras perguntas surgem. Se o cônjuge crente é abandonado por outro cônjuge crente, sem um forte motivo, como, por exemplo, o adultério? E, se o cônjuge crente deseja se divorciar de outro crente? O crente “rejeitado” fica livre para se casar novamente?

5 Uma só carne

Outra consequência é que o desejo impuro poderia ser usado como pretexto para o homem não se comprometer. É um desejo oculto que poderia fazê-lo “pular” de relacionamento em relacionamento, buscando cada vez mais satisfação. Isso banalizaria a profundidade do compromisso no casamento.

Perguntas como essas são mais comuns do que você imagina. O tema “divórcio” sempre foi muito controverso no meio cristão. Em certos lugares, é um assunto praticamente intocado, o que dá vazão para infindáveis dúvidas e “achismos”.

A “carta de divórcio” foi criada por Moisés para inibir o número de casamentos e divórcios, já que dava algum trabalho para os judeus consegui-la. Era uma espécie de certificado de abandono. Isso dava à mulher permissão para casar-se novamente. A grande questão é que tudo isso era uma concessão mosaica e não uma “ordenança de Moisés”, como os judeus descaradamente pareciam defender. A dissolução do matrimônio era uma permissão mosaica e não um mandamento, como alguns gostavam de pensar.

7 A conversa improvável

No entanto, deixo registrado que o pensamento mais comum aponta para Cristo estar se referindo a casamento, não a algum tipo de noivado ou namoro. Dito isso, vamos expandir um pouco mais o debate com outro texto de Mateus.

Quanto aos casamentos “mistos” (crentes com não crentes), se o incrédulo concordar em morar com o crente, que o crente não busque o divórcio (versículos doze e treze). O esforço do cônjuge crente, como um sincero seguidor de Cristo, é tentar conservar o casamento, tolerando ao máximo as dificuldades que aparecem, pois, o cônjuge não crente pode ser levado aos pés de Cristo. Deve haver um esforço honesto na evangelização do cônjuge incrédulo.

Divórcio na Bíblia: Observações

Divórcio na Bíblia: Observações

Quando confrontado com a questão do divórcio, Jesus ofereceu uma abordagem clara e profunda. Ele reconheceu que, desde o início, Deus instituiu o casamento como uma união indivisível. No entanto, ele também mencionou a cláusula de exceção para a infidelidade, indicando que permite o divórcio em casos extremos de quebra da fidelidade conjugal.

Nesses casos, a Bíblia parece não abordar novo casamento. Não há clareza sobre isso. Em todo caso, sabemos que nada disso é o ideal divino. Paulo reforça que o cônjuge crente lute pelo casamento até esgotar todas as possibilidades. Isso vai incluir muita oração, espírito piedoso e aconselhamento pastoral.

Como Deus vê o divórcio?

É imperativo jamais perder de vista que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16), e que o que Deus uniu, o homem não deve separar (Marcos 10:9). ... Ainda assim, deve-se pensar em divórcio somente em casos extremos, sendo o principal deles a falta de vontade de mudar.

Quem criou o divórcio?

Sancionada em 26 de dezembro de 1977 pelo presidente Ernesto Geisel, a Lei Nelson Carneiro (6.

Quando foi criado o divórcio no Brasil?

de 1942

Qual a lei do divórcio?

1.

Como fazer para dar entrada no divórcio gratuito?

É justamente para estas pessoas que existe a justiça gratuita. Para isso, basta declarar mediante uma petição inclusa nos divórcios judiciais e pessoalmente junto ao escrivão, não possuir condições para arcar com os custos sem comprometer o sustento próprio e da família.

O que é o valor de uma causa?

O valor da causa é o potencial benefício econômico que poderá ser percebido pelas partes que demandam a prestação jurisdicional.

Como calcular o valor da causa em uma ação de indenização por danos morais?

Segundo a nova legislação o cálculo para danos morais deve ser fixado pelo juiz observando alguns tetos máximos, de três, cinco, vinte e cinco e cinquenta vezes o valor do limite máximo dos benefícios da Previdência Social, dependendo da natureza da ofensa, ou seja, leve, média, grave e gravíssima.