O acretismo placentário é uma doença gestacional, em que uma parte da placenta invade a parede uterina durante a gravidez.
A placentação humana inicia-se com a implantação do embrião no útero durante o 7o e o 12 o dia de gestação. Nesse processo, as células do trofoblasto diferenciam-se em citotrofoblasto e sinciociotrofoblasto. As células do sinciciotrofoblasto se fundem, formando uma massa celular multinucleada.
O infarto placentário é decorrente de tromboses em vasos da placenta, que causam interrupção do fluxo sanguíneo para o bebê. A trombose é uma obstrução das artérias e veias, causadas por coágulos que se formam no sangue e essa complicação é comum em casos de trombofilias.
Se a suspeita clínica for realmente de placenta prévia e se a gestante estiver com sangramento vaginal, ela deve evitar completamente as relações sexuais. Esta recomendação é ideal até que ocorra uma melhor elucidação diagnóstica”, explica a Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe, de São Paulo.
Na maior parte dos casos, as relações sexuais podem ser mantidas durante a gestação sem que exista qualquer risco para o bebê ou para a grávida, além de trazer vários benefícios para a saúde da mulher e do casal.
O que pode levar ao sangramento, de acordo com a fase da gravidez. Nas primeiras semanas, é normal acontecer a um pequeno sangramento, conhecido como nidação. "Ele pode significar apenas a acomodação do saco gestacional, estrutura que, em um primeiro momento, irá abrigar o embrião", explica o médico.
Embora o sangramento, geralmente, não indique riscos, há casos em que pode ser um sinal de algo está errado. Problemas na placenta, aborto espontâneo e ameaça de parto prematuro algumas vezes são precedidos de perdas de sangue.