Já com a expressa proibição do tráfico negreiro, em 1850, os grandes cafeicultores foram tendo enormes dificuldades para adquirir mão de obra capaz de suprir a sua demanda. Uma das primeiras alternativas lançadas para tal impasse foi o chamado tráfico interprovincial de escravos.
Resposta. Resposta: Como a produção de café não parava de crescer rapidamente, os cafeicultores do Sudeste (principalmente do Oeste paulista) precisavam de muitos trabalhadores para substituir a escassez de escravos negros (que já não podiam ser importados da África) nas fazendas.
O governo brasileiro pagava a passagem dos imigrantes em navios a vapor, lhes prometia salários e casas, algo que não era cumprido. Os estrangeiros receberam incentivos, como a propriedade da terra e cidadania. Foi assim que surgiram na região sul cidades como Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves.
Não houve nenhum impacto à nossa cultura a vinda de imigrantes europeus para trabalharem nas grandes fazendas brasileiras. Com a vinda de imigrantes para o Brasil houve uma miscigenação que é a marca da identidade cultural brasileira baseada na diversidade de povos.
Resposta. A relação seria a que devido a mão de obra escrava ter acabado os comerciantes deveriam encontrar outra mão de obra então a mão de obra seria a dos imigrantes.
Resposta. R= Os italianos, portugueses e espanhóis foram os imigrantes preferidos dos fazendeiros e das autoridades brasileiras. A imigração ocorre por diversas maneiras como: perseguição religiosa, guerras, pestes, fome, situação de calamidade, entre outras.
Para os padrões de moradia do camponês europeu, as residências no Brasil eram bem deficientes. Dependendo do contrato, a moradia era cedida gratuitamente por certo período, ou então cobrava-se aluguel desde o início.
Dessa forma, muitos imigrantes ficavam com grandes dívidas e os ganhos obtidos com seu trabalho não cobriam o compromisso da parceria. ... As despesas de viagem do imigrante e da sua família eram pagas pelo governo, e os fazendeiros arcavam com a instalação deles nas fazendas.
Mas cruzar o Atlântico em direção à América não era nada fácil: a viagem, na terceira classe do navio a vapor, podia durar até 40 dias. “As condições de viagem na terceira classe eram muito difíceis. Era uma condição de pobreza, muitas pessoas e pouca comida. Porém, tinha pessoas que sonhavam, que cantavam.
Com os navios a vapor, esse tempo foi reduzido para 20 a 30 dias. Com um número enorme de passageiros, as condições sanitárias dos vapores eram péssimas e as condições para que doenças contagiosas se espalhassem eram ideais. Não era pouco comum os navios serem acometidos de surtos de piolho, cólera ou sarampo.
Se as condições de trabalho eram insalubres, também o eram as de moradia, já que com frequência os imigrantes se instalavam em habitações coletivas - os cortiços. Eram conjuntos habitacionais, tipo sobrados, geralmente levantados ao redor de um pátio interno estreito e apertado.
Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil em 1870, devido ao grande estímulo do governo, principalmente depois de 1850, quando o tráfico de escravos foi abolido no Brasil e os europeus substituíram a mão-de-obra escrava. ... Estes italianos eram, na maioria, da região do Vêneto, norte da Itália.
Os imigrantes italianos foram os responsáveis por trazer a pizza e a sopa, os alemães trouxeram a cerveja, as carnes salgadas e defumadas, a batatinha, as linguiças e salsichas, os portugueses vieram com o pão, os japoneses nos influenciaram a comer verduras, legumes e peixes (também herança cultural indígena).
Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Os ítalo-brasileiros são descendentes da enorme massa de imigrantes italianos que chegaram ao Brasil entre 1870 e 1960.
Com sua chegada no Brasil, as atividades desenvolvidas pelos italianos no Brasil era o cultivo do café, visto que eles foram utilizados como mão de obra barata para a substituição dos escravos.