A pior crise hídrica no país em 91 anos trouxe de volta ao vocabulário dos brasileiros termos que estavam quase em desuso desde 2001, ano que foi marcado por uma política de redução compulsória do consumo de energia elétrica, imposta pelo governo federal.
O blecaute ocorreu por causa de uma falha na linha de transmissão ligada à usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que não suportou um aumento de carga. No total, 70 milhões de pessoas foram afetadas.
"Quando não tem água, é o PLD que sinaliza isso", observa Edvaldo Santana, explicando porque esse é um termo relevante na crise atual. "O normal é o PLD estar em R$ 100, R$ 150 [por megawatt-hora]. Já está em R$ 350 e deve chegar no mês que vem no teto, que é R$ 580."
Por essa razão, investir em uma fonte 100% limpa, capaz de livrar você dos aumentos das tarifas energéticas, promovendo autonomia para não depender das hidrelétricas, seria uma saída para conter essa situação crítica.
Será o nível mensal mais baixo para os reservatórios em 20 anos, segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, em audiência pública na Câmara dos Deputados em 20 de junho.
"É preciso lembrar também que a gente vem de uma sequência de anos insatisfatórios em termos de chuva, o que tem prejudicado a saúde dos nossos reservatórios", destaca o especialista.
Por que os dois termos costumam ser confundidos? "É que aqui no Brasil, em 2001 e 2002, quando teve o racionamento, a oposição ao governo Fernando Henrique chamou aquilo de 'apagão'. Assim, os dois termos aqui viraram sinônimos, mas são coisas completamente diferentes", explica o ex-diretor da Aneel Edvaldo Santana.
De acordo com dados levantados em maio deste ano, o nível dos reservatórios no Brasil é o pior desde 2001 , pois as represas das hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com 32% da capacidade.
Além de resolver a crise, a Energia Solar ainda contribui com a preservação dos recursos naturais, diminuição dos impactos negativos na natureza e ainda ajuda você a economizar na sua conta de luz, reduzindo-a em até 99% dos custos.
Escassez de chuvas: A falta de chuvas afeta diretamente a geração de energia hidrelétrica, que é a principal fonte de energia elétrica no Brasil. A diminuição do volume de água nos reservatórios das hidrelétricas reduz a capacidade de geração de energia, levando ao racionamento.
O Brasil já teve alguns dos maiores apagões do mundo, como a interrupção no fornecimento para 90 milhões de pessoas em 2009, e episódios traumáticos, como o apagão que deixou quase todo o Amapá por dez dias sem luz.
É importante ressaltar que os impactos econômicos e sociais variam de acordo com a intensidade e duração do racionamento, bem como com a capacidade de resposta do setor elétrico e dos consumidores.
Então, não perca mais tempo e entre em contato com um de nossos especialistas para um orçamento gratuito. Venha descobrir todas as possibilidades que a Energia Solar pode oferecer!
'Racionalização compulsória' - A primeira versão da MP (medida provisória) elaborada pelo atual governo para combater os efeitos da crise do setor elétrico trouxe uma expressão esquisita: "racionalização compulsória".
Antes do sistema de bandeiras, quando acontecia o acionamento de usinas térmicas, as distribuidoras arcavam com o custo adicional e só eram recompensadas pelo gasto a mais no reajuste anual das contas de luz para os consumidores.
Na época, o governo culpou um raio que teria atingido uma torre de distribuição em Bauru (SP). Depois, ficou comprovado que essa não era a causa. Apontou-se posteriormente a sobrecarga do sistema como motivo. Dois anos mais tarde, houve racionamento de energia em todo o país, exceto na região Sul.
O racionamento é uma forma de economizar água, é como se fosse um rodízio. Em um dia ou semana, varia da emergência, certos locais ficam sem água disponível, somente no dia que varia, esses locais voltam a ter água, porem outros ficam sem, e assim por diante.
substantivo masculino Ação ou efeito de desabastecer, de inibir o funcionamento de algo. [Economia] Escassez de alguns produtos no mercado. Etimologia (origem da palavra desabastecimento). Desabastecer + imento.
O racionamento pressupõe que existe menos água disponível em relação à demanda, então é preciso atuar nas duas pontas. De um lado, é preciso aumentar a oferta do recurso por meio da dessalinização, da recarga de mananciais e do reúso.
A agropecuária se mostrou a menos eficiente porque para cada mil litros de água consumidos por ela, gerou apenas R$ 11,00 de riqueza, em 2015. Por outro lado, o setor de eletricidade e gás foi o mais eficiente, gerando R$ 846 para cada m³ consumido.
Há vários fatores que motivam a falta de água, dentre eles: seca, poluição e má distribuição desse recurso, apenas para citar os mais comuns. Quando falamos em má distribuição, estamos nos referindo ao fato de que nem sempre a região onde a concentração populacional é maior é aquela que possui mais água.
Dentre as estratégias para enfrentar a crise de água, destacam-se a dessalinização da água do mar, a transposição de rios, a água de reúso e a conscientização da população.
As autoridades competentes devem criar incentivos a uma maior utilização de recursos hídricos alternativos, tais como águas residuais tratadas, águas usadas e água da chuva recolhida, a fim de contribuir para a redução do stress hídrico.
Cerca de 80 % da utilização dos recursos hídricos na Europa (abastecimento público e outras utilizações) provém das águas superficiais interiores e das águas subterrâneas, o que torna estas origens extremamente vulneráveis às ameaças colocadas pela sobre-exploração, pela poluição e pelas alterações climáticas.