Para organizar uma boa escala de folga na sua empresa, é preciso ponderar as possíveis divisões de dias e horários que existem, se elas se encaixam às necessidades dos negócios e às agendas dos funcionários e tomar cuidado para estar de acordo com a legislação.
Qualquer trabalhador que tenha carteira assinada e, portanto, trabalhe dentro do que está imposto pela CLT tem direito ao Descanso Semanal Remunerado (DSR) e isso consta no artigo 67 da legislação. Não esqueça.
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Vá anotando o nome dos trabalhadores, os pedidos que foram feitos durante aquelas conversas, os horários que você gostaria que eles trabalhassem na escala de folga e aqueles em que eles gostariam de trabalhar.
Escalas de descanso também ajudam a controlar o desgaste da equipe e reduzem faltas e atrasos, o que impacta na qualidade das atividades desempenhadas. Sem contar que elas permitem à empresa ter mais gente trabalhando quando é realmente necessário.
O modelo 5×2 é um dos mais tradicionais do mercado. Nele, o colaborador trabalha 5 dias na semana e folga 2. Nessa escala de folga, normalmente, os dias de descanso são sábados e domingos, com trabalhos de segunda a sexta.
Analisando a demanda, fica mais fácil realizar uma gestão de trabalho e folgas equilibrada, sem que haja a necessidade de sobrecarregar colaboradores ou gastar com horas extras desnecessárias.
Um líder é aquele que sabe ouvir, compreende eventuais compromissos fora do trabalho, como consultas médicas e, mesmo quando não consegue adequar a escala exatamente ao que o funcionário precisa, se mostra disposto a ser o mais democrático possível – assunto sobre o qual trataremos em detalhes ainda neste artigo.
Muitos processos trabalhistas ocorrem em razão de inconformidades nas regras de horas extras. É importante que você conheça as particularidades da legislação sobre esse tema com o maior detalhamento possível. Com essa informação, você consegue elaborar uma escala eficiente sem a necessidade de burlar as regras.
Estude e entenda as leis e os possíveis tipos de escala de trabalho – e não de folga! – que se encaixem para as necessidades da sua empresa e possibilidades dos seus funcionários, saiba quais as demandas reais dos negócios e pondere-as e ouça o time com atenção.
Com a certeza de que fez a escolha correta, divulgue a nova escala de folgas o quanto antes e com o máximo de antecedência e faça isso não só na primeira ou na segunda vez que uma escala é estabelecida, mas em todas: seja constante.
Além disso, o ideal é que todos trabalhem por um período equivalente nesses horários, pois alguns colaboradores podem se sentir prejudicados se passarem a maior parte do tempo trabalhando em horários de grande movimento, enquanto outros têm escalas em horários mais tranquilos. Ou seja, esse cuidado é importante para garantir um bom atendimento e para transmitir a percepção de que a empresa é justa com os colaboradores.
Apesar de não ser a mesma coisa que escala de trabalho, a escala de folgas depende desse outro modelo para ser construída da maneira correta, portanto, qualquer descanso se define com base nas horas de prestação de serviço dos funcionários para a empresa.
Conhecer as leis ajuda a evitar sobrecargas dos colaboradores e, consequentemente, processos trabalhistas que dão uma baita dor de cabeça e podem ocasionar prejuízos financeiros fora do script.
A escolha de um modelo de escala de folga precisa seguir necessariamente as regras trabalhistas e os acordos coletivos previamente definidos. Ou seja, a empresa precisa construir a sua escala dentro dos tipos de escalas disponíveis na lei, citados anteriormente.
Por fim, é necessário que sua empresa use um bom controle de ponto para controlar os horários. Para isso, leia esse artigo que explicamos o que é e como fazer!
O formato de escala 18×36 é semelhante ao de 12×36 e segue as mesmas regras e diretrizes. No caso, o colaborador trabalha por 18 horas e folga 36 horas consecutivas.