As funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação; transporte de gás oxigênio e nutrientes às células; captura de gás carbônico e excreções celulares; e defesa a agentes estranhos.
As células do sangue são temporárias, o que implica em produção e destruição constante destas mantendo o número de células circulantes estável e inalterado. Vários órgãos estão envolvidos no processo de produção, denominado hematopoese, e destruição, denominado hemocaterese ou hemólise.
Hematologia é o ramo da biologia e especialidade clínica que estuda o sangue dos demais animais com sistema circulatório fechado. A palavra é composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso".
A hematopoiese é função do tecido hematopoiético, que aporta a celularidade e o microambiente tissular necessários para gerar os diferentes constituintes do sangue. No adulto, o tecido hematopoiético forma parte da medula óssea (medula vermelha) e é o local onde ocorre a hematopoiese normal.
O tecido hematopoiético é responsável pela formação das células sanguíneas, e compreende a proliferação celular, diferenciação celular, maturação funcional e morte celular.
sangue
Existem no corpo humano quatro tipos de tecido: o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido muscular e o tecido nervoso. Cada um deles é formado por um agrupamento de células de formas e funções parecidas. Sendo assim, a diferenciação dos tecidos se dá pela diferença na especificidade de cada conjunto de células.
O tecido epitelial está presente na pele, que é considerado o maior e mais denso órgão do corpo humano.
O epitélio (pele) se regenera rápida e facilmente quando destruído. Células hepáticas (fígado) e tecido ósseo também apresentam alto poder de regeneração. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos (que atraem outras células) e mitogênicos (que promovem mitose).
Fígado: é um órgão que tem a capacidade de regenerar-se, por isso, o doador pode doar parte de seu fígado, em vida. Esse tipo de transplante é realizado principalmente em casos de cirrose hepática.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
Atualmente o transplante é um tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta um índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicado nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses.
No Bem Estar desta quarta-feira (1), o cirurgião Luis Gustavo Diaz e o nefrologista Elias David Neto explicaram que os órgãos que podem ser transplantados entre pessoas vivas são o fígado, que tem capacidade de se regenerar caso tenha alguma parte removida, e o rim, já que não há dificuldade para o doador sobreviver ...
No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.
O transplante hepático é o segundo tipo mais comum de transplante de órgãos. É a única opção no caso dos indivíduos cujo fígado deixou de funcionar. Só se consegue obter um fígado inteiro de um doador morto, porém, um doador vivo pode doar parte do seu fígado. Um fígado doado pode ser armazenado até 18 horas.
Como funciona a “fila única”? A cada vez que surge um doador a Central de Captação de órgãos é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. Esta seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante, o grupo sangüíneo, o peso e altura do doador e gravidade clínica.
A fila para transplantes no SUS para cada órgão ou tecido é única, e o atendimento é por ordem de chegada, considerados critérios técnicos, de urgência e geográficos específicos para cada órgão, de acordo com a Portaria n. 91/GM/MS, de 23 de janeiro de 2001. A fila é disciplinada pela Portaria n.
Cada órgão tem uma fila específica, baseada na Lei nº 9.