O novo paradigma instaura uma nova linguagem, com conceitos e valores, metáforas e ideias que, literalmente, constituem uma nova realidade, um novo mundo em que se muda de percepções e de métodos, de perspectivas e de valores.
Já na introdução, Kuhn apresenta a seguinte definição: “Considero “paradigmas” as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”. (p.
De acordo com Thomas Kuhn quando uma anomalia parece ser algo a mais que um novo quebra-cabeça da ciência normal, é sinal de que iniciou a transição para a crise e para a ciência extraordinária.
Foucault se opõe ao discurso de Kuhn por não reconhecer a descontinuidade na construção de paradigmas, deslocando consideravelmente sua conceitualização.
A CRISE PARADIGMÁTICA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Na comunidade científica, inclui crenças, valores, técnicas e teorias partilhadas, sendo influenciado pelos fatores culturais, políticos, econômicos e sociais vigentes.
Essa conhecida expressão, sobretudo no mundo jurídico, traduz o esquecimento completo de um assunto para recomeçar em novas bases. Eis o seu berço. Na Roma Antiga, ;tabula rasa; correspondia a uma tabuinha de cera onde nada estava escrito.
Entre os filósofos que se destacam no tema estão Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, David Hume e John Locke. Este último sendo considerado o pai do Empirismo (ou Empirismo Britânico).
O termo empirismo tem origem na palavra grega empeiria, que quer dizer experiência. Como o próprio nome sugere, essa corrente filosófica valoriza o conhecimento que advém da prática.
O racionalismo foi uma corrente filosófica muito importante da Modernidade. ... O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento verdadeiro.
No desenvolvimento de todas as suas obras filosóficas, Hume defende o empirismo como forma de se atingir o conhecimento. O conceito de empirismo foi definido pela primeira vez em 1690, por John Locke, filósofo que foi grande influenciador das obras de Hume.
Haveria, para ele, três tipos de ideias: as ideias inatas (naturais, que se encontram no indivíduo desde o nascimento, de modo que não adquirimos pela nossa experiência), as ideias adventícias (ou seja, empíricas, que formarmos ao longo de nossa vida, a partir da experiência, estando sujeitas à dúvida) e as ideias ...
- Ideias adventícias: são as representações oriundas dos sentidos (advem = vem de fora). Nestas estão a fonte de erros dos juízos, pois um juízo não é feito sobre coisas e sim sobre o modo como compreendemos coisas.