Piranose e Furanose referem-se ao anel da molécula. No anel da glicose , encontramos cinco carbonos mais um oxigênio. A frutose, por sua vez, possui quatro carbonos mais um oxigênio no seu anel molecular. Note que os demais carbonos formam ramificações, por isso não entram na contagem do anel.
Um carbono assimétrico ou quiral é um átomo de carbono que está ligado a quatro grupos diferentes entre si.
O grupo hidroxila formado devido a ligação hemiacetálica é denominado de grupo HIDROXILA ANOMÉRICA. Esse grupo é extremamente reativo e confere ao monossacarídeo a propriedade de ser um agente redutor em reações de óxido-redução é a única hidroxila da molécula proveniente de um grupo carbonila.
Anômeros são dois açúcares que diferem somente em suas configurações no carbono que continha o grupo carbonílico na cadeia aberta. Esse carbono é chamado de carbono anomérico. Os prefixos α e β são utilizados para denotar as configurações no carbono anomérico.
Para quem não sabe, a unidade básica dos carboidratos é a molécula de açúcar e podem ser divididos em três tipos: Monossacarídeos: Açúcares tipo glicose (encontrado no sangue), frutose (encontrado nas frutas e no mel) e galactose (encontrado nas glândulas mamárias);
Monossacarídeos são as estruturas mais simples dos carboidratos e tem a estrutura de um aldeído ou cetona que apresenta pelo menos dois grupos hidróxi, os açúcares que possuem carbonila de aldeído são chamados de aldoses, e os que tem função cetona são chamados de cetoses.
A cetose é um processo natural do organismo que tem como objetivo a produção de energia a partir de gordura quando não há quantidade suficiente de glicose disponível. Assim, a cetose pode acontecer devido a períodos de jejum ou como consequência de uma dieta restrita e pobre em carboidrato.
Sacarose - glicose e frutose; Maltose - glicose e glicose; Lactose - glicose e galactose. A sacarose é o açúcar de uso comum, açúcar de mesa. Principalmente encontrada na cana-de-açúcar, açúcar de beterraba, melaço, xarope e açúcar de bordo, xarope de milho, entre frutas, vegetais e mel.
Galactose é um tipo de açúcar presente no leite, como parte da lactose, e em algumas frutas e verduras. A deficiência de uma determinada enzima pode alterar a decomposição (metabolização) da galactose, que pode dar origem a níveis elevados de galactose no sangue (galactosemia).
A galactose é um açúcar monossacarídeo, obtido a partir da hidrólise da lactose – o açúcar natural do leite. Sua função é puramente energética e é o principal carboidrato responsável pela formação do antígeno do grupo sanguíneo B.
Enquanto a lactose é composta por galactose e glicose unidas por uma ligação beta, a galactose é um carboidrato solto, ou sejam único e facilmente absorvível. A intolerância a lactose surge da falta de enzimas capazes de quebrar a ligação da glicose com a galactose.
A lactose é um açúcar composto de glicose e galactose encontrado no leite dos mamíferos. É a incapacidade parcial ou total de digeri-lo, porque o nosso sistema digestivo não temos lactase, uma enzima responsável pela separação desses compostos, é o que nos faz definir uma pessoa como intolerante à lactose.
Uma pessoa que tem intolerância à lactose não consegue processar no seu organismo o açúcar do leite e dividi-lo em glicose e galactose. Porém pode consumir os outros componentes do líquido, como a gordura e a proteína. Quem é alérgico não pode entrar em contato com a proteína do leite.
Com a deficiência ou ausência dessa enzima, a digestão da lactose torna-se difícil e chega ao intestino grosso inalterada, sendo fermentada por bactérias e produzindo acido láctico e gases. Além disso, a presença de lactose no intestino grosso aumenta a retenção de água, podendo causar diarreia e cólicas.
Para confirmar a presença de intolerância à lactose, o diagnóstico pode ser feito através de exame de fezes, exame de sangue, teste respiratório ou biópsia do intestino....1. Observe os sintomas de intolerância à lactose
Para Baldo (2008), a lactase pode ser entendida como uma proteína com função enzimática e que é produzida na mucosa intestinal, na zona superficial das microvilosidades do intestino delgado.
A intolerância à lactose acontece como consequência de um outro problema: a deficiência de lactase. Ela ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade necessária da enzima lactase, cuja função é quebrar as moléculas de lactose e convertê-las em glucose e galactose.