Segundo o Estagirita, o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática.
Esses pensadores acreditavam que tudo o que existe estava sob a determinação de uma força cósmica harmônica e que a virtude estaria em viver em acordo com o seu desígnio.
Sêneca era contra a escravidão e contra as diferenciações sociais entre as pessoas. O que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude e essa todos podem ter. Na sociedade o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais.
A prática da escravidão, tão comum nos dias de Sêneca, era combatida pelo filósofo, que ia além, e pregava contra as diferenciações sociais entre as pessoas. Entendia que, o que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude, e essa qualidade está ao alcance de todos.
Os ensinamentos de Sêneca nos apontam alguns caminhos, ainda que para o nosso tempo, são caminhos considerados de acesso difícil, pois Sêneca nos diz que, para sermos felizes, devemos dirigir nossos olhares sempre para as virtudes e nunca para o gozo dos prazeres, estes nos escravizam, enquanto aquelas nos libertam.
Pensamento. Sêneca foi um filósofo, poeta e humanista que se ocupou de refletir e escrever sobre a alma, a existência humana, ética, lógica e natureza, do qual desenvolveu uma abordagem filosófica diferente daquela que vigorava no pensamento filosófico de Roma.
Segundo o que foi estudado do pensamento de Sêneca para sermos felizes devemos:
Para ser feliz, é preciso se habituar com as coisas alegres, pensar sempre em algo positivo, tratando os problemas como um degrau e sendo feliz com os pequenos detalhes da vida.
Virtude, para Sêneca é o caminho para a felicidade e, em certa medida, a própria felicidade. Ela consiste na honestidade, no bem e está distante do mero prazer; “é algo de elevado, sublime e nobre, invencível, infatigável. O prazer é coisa baixa, servil, débil, efêmera que tem domicílio em bordéis e tabernas...
Sêneca passou a viver em Roma por volta do ano quinto da Era Comum, e viveu por um tempo no Egito. Despertou a inveja do imperador Calígula, que tentou assassiná-lo, mas segundo algumas fontes, teria desistido, pois acreditava que ele logo morreria devido à idade avançada.
Córdoba