Último período da era paleozoica, o Permiano sucedeu o Período Carbonífero e compreende os anos entre 290 milhões a 248 milhões de anos atrás. ... Segundo cientistas, o Permiano foi responsável por uma das maiores extinções de animais invertebrados marinhos de que se tem registro.
No Paleozoico superior, a Terra passou por grandes mudanças climáticas, além da movimentação dos continentes. No Devoniano, as plantas dominaram os continentes, sendo que, no final desse período, já existiam espécies de porte arbóreo. Foram encontrados fósseis de troncos que apresentavam mais de um metro de diâmetro.
A intensa aridização dos ambientes e o aquecimento global introduziram significativas mudanças climáticas no final do Permiano, e com isso, vários grupos de plantas e animais tornaram-se extintos. Terminava assim uma saga de cerca de 50 milhões de anos do domínio de uma flora e fauna.
Globalmente, a extinção do final do Permiano marca o desaparecimento de 50% das famílias e 80-95% das espécies viventes. As causas mais divulgadas levam em conta mudanças climáticas, aumento da concentração de elementos químicos, intervalos de anoxia e impacto de meteoritos.
Pangea
Maiores extinções em massa A partir do Ordoviciano, os eventos de extinção foram no Ordoviciano superior, no Devoniano superior, no fim do Permiano, no Triássico superior e no fim do Cretáceo. Às vezes, são chamados de “os cinco grandes”.
A mais radical extinção em massa ocorreu há cerca de 252 milhões de anos. Ela marcou o fim do Permiano e o início do Triássico. Cerca de três quartos de toda a vida terrestre e cerca de 95% da vida no oceano desapareceram durante poucos milhares de anos.
A mais recente e famosa extinção em massa, que extinguiu todos os dinossauros não-aviários da Terra (sobraram apenas as espécies que, no futuro, dariam origem às aves modernas). O evento está quase certamente ligado à queda de um enorme asteroide na Península de Iucatã, no México. Holoceno (atualmente).
A extinção em massa é um tipo de extinção terminal em que 10% ou mais das espécies desaparecem sem descendentes ao longo de um ano, ou 50% ou mais das espécies num período entre um e três milhões de anos, quando em momentos normais as extinções ocorrem a uma taxa entre duas e cinco famílias biológicas de invertebrados ...
A fossilização está diretamente ligada à sedimentação do solo, por isso só é possível encontrar fósseis em rochas sedimentares. Funciona assim: quando uma espécie morre, o seu corpo passa por um processo de decomposição causado pela ação de fungos e bactérias.
Os fósseis geralmente são formados pelas partes duras de seres vivos, como conchas ou ossos. Quando um ser vivo morria, seus restos desciam até o fundo do mar, e camadas de terra e dos restos de outros seres vivos se acumulavam sobre eles. Com o passar do tempo, essas camadas se convertiam em rocha.
A fossilização está diretamente ligada à sedimentação do solo, por isso só é possível encontrar fósseis em rochas sedimentares. Funciona assim: quando uma espécie morre, o seu corpo passa por um processo de decomposição causado pela ação de fungos e bactérias.
Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais. ... São conservados em sedimentos minerais, principalmente a sílica; o processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica em um composto mineral, mas que não perde sua característica física.
Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas. Restos são partes de animal (ex.: ossos, dentes, escamas) ou planta (ex.: troncos) e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades (ex.: pegadas).