O cateter venoso central intracath é um dispositivo estéril indicado na terapia intravenosa central, em infusões de média e longa duração em pacientes críticos. É introduzido no sistema circulatório através de uma punção.
Destacamos, como limitações deste estudo, a variedade de cuidados de enfermagem que se relacionam ao manuseio do cateter totalmente implantado em pacientes portadores de câncer e o ainda incipiente nível de evidência dos artigos que abordam a temática, cujos métodos delineados não subsidiam a elaboração de metanálise. Faz-se necessário o desenvolvimento de estudos com delineamentos capazes de fornecer sólidas evidências que auxiliem na construção de diretrizes para a prática clínica.
Os 15 artigos selecionados(12-26) foram publicados no período de 1988 a 2007, estando a maior parte das publicações presente na década de 90. Em relação ao tipo de estudo, 5 (33,3%) eram guidelines(20-24) 4 (26,7%) revisões de literatura(15-17,19), 2 (13,3%) estudos retrospectivos(12,13), 1 (6,6%) estudo prospectivo (25), 1 (6,7%) estudo exploratório(14), 1 (6,7%) estudo de caso(18) e 1 (6,7%) relato de experiência(26). Portanto, em relação ao nível de evidência, três (20%) artigos foram classificados como nível 4, sete (46,7%) como nível 6 e cinco (33,3%) classificados como nível 7.
O laringoscópio convencional é projetado para ser segurado com a mão esquerda e a lâmina é inserida na boca e usada como retrator para deslocar a mandíbula e a língua para cima e para longe do laringoscopista, revelando a parte posterior da faringe. É importante evitar contato com os dentes incisivos e não fazer pressão indevida sobre estruturas da laringe.
Totally implanted catheter, which is effective in deceasing complications related to peripheral intravenous therapy, is widely used in patients with cancer. Thus, the goal of this study was to identify the nursing actions regarding the manipulation and management of totally implanted catheter in patients with cancer. An integrative literature review was conducted. A final sample of 15 articles was evaluated. Findings indicated that nursing actions are directed to the catheter dwelling time, the catheter-related complications, the manipulation and management of the catheter, the patients' perception of the catheter, and the education of patients regarding the catheter care. These findings show the complexities of nursing actions regarding the management of totally implanted catheters. In addition, the findings can be useful for professionals who do not work in oncology who may need to apply this knowledge in their clinical practice.
2. Higgs A, McGrath BA, Goddard C, et al: Guidelines for the management of tracheal intubation in critically ill adults. Br J Anaesth 120:323–352, 2018. doi: 10.1016/j.bja.2017.10.021
O uso de material estéril no manuseio do cateter é essencial e foi destacado em todos os estudos analisados. Em relação à agulha, a recomendação é que se use apenas a não cortante ou tipo Huber para a punção do port, pois o uso da agulha hipodérmica pode fissurar o septo de silicone. Ressalta-se, ainda, que a inserção da agulha deve obedecer ao ângulo de 90º e ser introduzida no septo do silicone até sentir que sua ponta tocou o fundo do port(13,20,22-23). Um aspecto a ser considerado diz respeito ao rodízio do local de inserção da agulha, a fim de evitar lesões na pele sobre o reservatório. A troca da agulha quando em longas infusões, deve ser realizada a cada duas ou três semanas(13,19).
A infecção é a mais freqüente complicação relacionada ao uso de cateter. Pode ocorrer tanto na loja subcutânea, na qual o port está instalado, quanto ao longo do túnel subcutâneo onde o cateter está inserido, colocando o paciente em risco de sepse devido à comunicação direta do cateter com a circulação central(15). A melhor maneira de prevení-la é por meio da utilização de técnica estéril durante o manuseio do cateter; além da obediência ao prazo estabelecido para a troca da agulha, equipos e conexões(15-16).
Dentre as possíveis complicações inerentes ao uso do CVC-TI, há relato de trombose venosa, flebite, deslocamento do cateter do port e migração do cateter(13,15). Apesar das possíveis complicações, o CVC-TI é um acesso vascular seguro e mais confortável para o paciente, quer seja implantado na região torácica ou no antebraço.
Após a leitura na íntegra de cada um dos artigos, foi preenchido um instrumento de coleta de dados(10) contendo a identificação do artigo, tipo de estudo, conteúdo abordado e nível de evidência.
O cateter totalmente implantado é amplamente utilizado durante o tratamento de pacientes com câncer e é capaz de minimizar complicações decorrentes da terapia intravenosa periférica. Assim, buscou-se identificar os cuidados de enfermagem relacionados ao manuseio de cateter totalmente implantado nesses pacientes. Para tanto, realizou-se revisão integrativa da literatura que resultou na análise de 15 artigos. O conhecimento produzido está direcionado para o tempo de permanência do cateter, complicações inerentes ao uso, manuseio do dispositivo, percepção do paciente em relação ao cateter e informações ao paciente. Além de demonstrar a complexidade da assistência de enfermagem no manuseio desses dispositivos, os achados podem auxiliar, igualmente, os profissionais que não atuam em oncologia, na aplicação de conhecimentos na prática clínica.
Introdutores de sondas são estiletes semirrígidos que podem ser utilizados quando a visualização da laringe é subótima (p. ex., a epiglote é visível, mas o ádito da laringe não). Em tais casos, o introdutor é inserido ao longo da face inferior da epiglote; a partir desse ponto, ele tem probabilidade de entrar na traqueia. A entrada traqueal é sugerida pelo feedback tátil, observado à medida que a ponta salta sobre os anéis traqueais. Avança-se então um tubo endotraqueal ao longo do introdutor. Durante a passagem ao longo de um introdutor de tubo, às vezes a extremidade do tubo atinge a prega ariepiglótica direita. Frequentemente, girar o tubo 90° no sentido anti-horário libera a extremidade do tubo endotraqueal e permite que ele passe suavemente.
Substituir o sistema de drenagem, quando houver quebra na técnica asséptica, desconexão ou vazamento; Revisar regularmente a necessidade de manutenção do dispositivo, removendo-o logo que possível; Identificar e monitorar os grupos de pacientes susceptíveis a Infecção do Trato Urinário.
Segundo os temas retratados, 3 (13,7%) artigos analisados referiram-se ao tempo de permanência do cateter, 7 (31,8%) às complicações inerentes ao uso: prevenção e tratamento, 7 (31,8%) o manuseio do dispositivo, 3 (13,7%) a percepção do paciente em relação ao cateter e 2 (9%) na categoria informações ao paciente.
As principais queixas dos pacientes estão voltadas ao desconforto durante a inserção da agulha e a mudança da imagem corporal ocasionada pela implantação do dispositivo(25). Também foi relatada a ansiedade associada à dor da punção e a diferença percebida por eles no momento da punção do cateter, evidenciando que a sensação dolorosa é menor quando puncionados por enfermeiros especialistas em oncologia. Segundo esses autores, a ansiedade pode ser reduzida, utilizando um anestésico tópico constituído de lidocaína a 2,5% associado à prilocaína a 2,5% que reduz a dor durante o procedimento de punção do cateter(26).
Foram incluídos os artigos que abordavam o uso de cateter totalmente implantado em pacientes com câncer, publicados em inglês, português ou espanhol; não houve restrições quanto ao desenho do estudo e ao período de publicação dos mesmos. Adotou-se, como critério de exclusão, artigos que não estivessem disponíveis on-line ou em bibliotecas nacionais.
A sonda nasotraqueal é, então, inserida até cerca de 14 cm de profundidade (imediatamente acima do ádito da laringe na maioria dos adultos); nesse ponto, o movimento do ar deve ser audível. Quando o paciente inspira, abrindo as pregas vocais, a sonda é prontamente inserida na traqueia. Frequentemente, uma tentativa de inserção inicial mal sucedida faz o paciente tossir. Profissionais devem prever esse evento, o que permite uma segunda oportunidade de passar o tubo através de uma glote bem aberta. Sondas endotraqueais mais flexíveis com extremidade controlável aumentam a probabilidade de sucesso. Alguns médicos amolecem as sondas colocando-as em água quente, para reduzir o risco de sangramento e facilitar a inserção. Um pequeno apito comercialmente disponível também pode ser acoplado ao conector proximal da sonda para acentuar o ruído do movimento do ar quando o tubo está na posição correta, acima da laringe e na traqueia.
1. Apfelbaum JL, Hagberg CA, Connis RT, et al: 2022 American Society of Anesthesiologists Practice Guidelines for Management of the Difficult Airway. Anesthesiology 136(1):31-81, 2022. doi:10.1097/ALN.0000000000004002
The type of anesthesia depends on the patient’s clinical status and the surgical team’s preferences. Generally, local anesthesia combined with sedation is sufficient. Since this is a clean operation, antibiotic prophylaxis is not required.
Em relação à taxa de infecção, houve relato de taxa de 0,65/1000 dias de cateter, ocasionando remoção de 28% dos cateteres(14). Outro estudo no qual se analisaram 71 cateteres implantados, a infecção foi identificada 23 vezes, levando à remoção de oito dispositivos(12). Em outro estudo(13), a infecção foi responsável pela remoção de 3% dos cateteres..
Entre as principais causas de IRAS estão a falta de higienização das mãos, uso indiscriminado de antibióticos, quebra de protocolos assistenciais e contaminações ambientais. No Brasil, a OMS estima que entre 16 a 37 pessoas contraem infecções a cada 1.
As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:
Lavar corretamente as mãos é a melhor prevenção para evitar essas infeções, também provocadas por falha nos procedimentos realizados pelos profissionais de saúde. “Higienização das mãos é a principal forma para evitar infecção.
Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.