Em 1936, seu único livro de poesias — Magma — recebeu um prêmio da Academia Brasileira de Letras. No entanto, seu primeiro livro publicado foi Sagarana, em 1946. E seu único romance, Grande sertão: veredas, foi publicado em 1956. O autor faz parte da terceira geração modernista (ou pós-modernismo).
João Guimarães Rosa
Cordisburgo, Minas Gerais, Brasil
A marca regionalista é evidente em Sagarana: as histórias se passam todas no interior de Minas Gerais. Além disso, há muito da cultura mineira na transmissão oral das histórias, veiculadas por contadores de causos, como ocorre entre os vaqueiros de “O burrinho pedrês” e os animais de “Conversa de bois”.
Sagarana é um neologismo, fenômeno linguístico muito presente nas obras de Guimarães. É a junção da palavra "saga" com "rana". Assim Sagarana é semelhante a uma saga. Sarapalha seria um conto./span>
Riobaldo: é o personagem que narra a própria vida, desde a juventude, antes de virar jagunço. Nessa época, estudou e aprendeu a ler e a escrever, tornando-se professor de Zé Bebelo, seu futuro chefe./span>
Imersão, realismo e brutalidade são as sensações que o leitor tem do combate a partir da sua descrição na obra Grande Sertão: veredas, obra do autor Guimarães Rosa./span>
Diadorim se veste de homem justamente porque a condição feminina naquela época era complicada. Ela não podia se dedicar a explorar o sertão, como queria, porque apenas homens poderiam fazer isso./span>