O grande objetivo do mercantilismo era a acumulação de metais preciosos. As colônias serviram então como fonte de exploração. Cada colônia descoberta e a busca pela riqueza fez com que este sistema se consolidasse, e a sociedade da época vivessem da exploração de metais preciosos nessas colônias.
A importância das colônias para o mercantilismo está no fato de que as colônias é que geravam riquezas para que os estados europeus pudessem realizar suas trocas mercantis.
As colônias tinham a função de complementar e economia européia, e para tal concentravam-se na produção em grande escala de alguns gêneros agrícolas, altamente lucrativos como o açúcar, algodão ou ainda de minérios. Isso tornava a produção colonial altamente especializada e voltada para os interesses da metrópole.
O Pacto Colonial, ou Exclusivo Comercial Metropolitano, era um sistema de leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial, ou seja: as metrópoles eram os países que se beneficiavam dos produtos e da atividade econômica de seus territórios coloniais.
O monopólio colonial regia as relações entre a Metrópole (pais dominador) e suas colônias (territórios dominados), a regra era basicamente: a Colônia só pode comerciar com a Metrópole e só pode produzir o que a Metrópole permitir (só produtos que venham a complementar e não competir com a economia metropolitana).
Essa estratégia consistiu na divisão do país em 15 capitanias hereditárias, que eram faixas de terras que abrangia o litoral brasileiro até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas. Esse era um documento que atestava o acordo entre Portugal e Espanha sobre os limites das terras descoberta por ambos.
O Engenho Colonial. O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
O ofício mais temido nos engenhos era o de feitor, pois sua função era vigiar e castigar os escravos nos períodos que estes estivessem trabalhando pouco e nos momentos das fugas.
1. Gestor, administrador de bens alheios. 2. Rendeiro.