Segundo Libâneo, a pedagogia progressista designa as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum, a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo.
A pedagogia progressista libertária é uma pedagogia de liberdade no sistema escolar, o indivíduo é visto como produto social. Os conteúdos estão sempre a disposição dos alunos para que obtenham conhecimentos de um todo, das matérias em si, sendo assim eles descobrem as respostas de suas necessidades.
2) Tendências Progressistas – Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. Enfoca a livre expressão, o contexto cultural, a educação estética.
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A gente também não pode iludir o jovem como muitas faculdades fazem: “vem cursar graduação aqui e você vai ter mil empregos”, quando na verdade esses empregos não existem.
Para incentivar o processo de desenvolvimento de conhecimento, na pedagogia da Escola Nova são consideradas como indispensáveis as seguintes características: Centralização do processo de aprendizagem nas necessidades das crianças. Atenção à individualidade de cada aluno. Respeito à diversidade.
São exemplos de tendências pedagógicas progressistas: A libertadora, a libertária e a crítico-social dos conteúdos. A libertária, a renovada e a crítico-social dos conteúdos. A crítico-social dos conteúdos, a tecnicista e a renovada não diretiva.
Apesar das contribuições da Pedagogia Progressista, essa abordagem também tem sido alvo de críticas. Alguns argumentam que ela pode levar a uma falta de rigor e disciplina na educação, uma vez que valoriza a participação ativa dos alunos em detrimento da transmissão de conteúdos. Outros argumentam que a Pedagogia Progressista pode ser ideologicamente tendenciosa, ao promover uma visão de mundo específica.
Em relação aos currículos, eu até entendo que líderes de organizações, fundações e de secretarias têm um instinto de tentar negociar o que é melhor em um cenário ruim. Neste sentido, o ponto que ainda é válido e que me preocupa é que os países que implementaram padrões nacionais curriculares fizeram isso ao longo de quatro, cinco ou dez anos. Redes estaduais e municipais dizem que precisam fazer um novo currículo para 2020. Se não deu certo em países que têm muito mais infraestrutura e sistemas muito melhores, não vai dar certo no Brasil. Essas mudanças estão ligadas a um calendário eleitoral de quatro anos, que é irrealizável. A BNCC é uma novidade, e reescrever currículos nacionais e estaduais em seis meses não é realista pelo tipo de trabalho que isso dá. O que tenho visto em muitos lugares é um reembaralhamento dos tópicos, que não muda a essência desses currículos.
Além disso, a Pedagogia Progressista também tem contribuído para a superação de desigualdades sociais. Ao valorizar a experiência do aluno e promover a participação ativa, essa abordagem pedagógica busca garantir a igualdade de oportunidades educacionais, independentemente da origem social dos alunos.
Se os itinerários vão ser os mais simples, mais baratos e menos sofisticados, vamos perder a oportunidade trazer o interesse dos alunos para a escola. Tem muitos secretários falando: para escola pública precisa garantir o básico. Se a gente tiver dinheiro, coloca as outras coisas. Parece que faz sentido, mas não é isso que funciona na escola. Porque a educação tem a ver com motivação.
A Pedagogia Progressista se baseia em alguns princípios fundamentais que norteiam sua prática educativa. Um desses princípios é a valorização da experiência do aluno. Segundo essa abordagem, o conhecimento não é algo que pode ser transmitido de forma passiva, mas sim construído a partir das vivências e interações do aluno com o mundo. Dessa forma, o professor assume o papel de mediador, estimulando a reflexão e a construção do conhecimento pelos alunos.
A gente precisaria ter coalizões para fazer alguns poucos itinerários, porém bem feitos, para, em seguida, criar cursos com detalhamento sobre quais conhecimentos são realmente importantes. Se a decisão for por ensinar computação para o aluno do ensino médio, talvez precisemos de um centro de formação para professores de computação, o que não existe hoje. Pegar uma pessoa da escola que entende de computador e colocá-la para ensinar, não vai funcionar. Não podemos achar que tudo vai acontecer por milagre. Vai oferecer games e programação? Tem computador na escola? Tem professor para dar aula? Tem avaliações? Isso existe pelo mundo, mas precisamos de gente pesquisando e indo atrás desses currículos e avaliações.
A Pedagogia Progressista é uma abordagem educacional que busca promover a transformação social por meio da educação. Ela se baseia em princípios como a valorização da experiência do aluno, a importância da participação ativa na construção do conhecimento e a busca pela igualdade social. Essa abordagem pedagógica surgiu no Brasil na década de 1960, em um contexto de luta por democracia e justiça social.
As tendências pedagógicas são um conjunto de pensamentos de filósofos e autores que falam de como educação é compartilhada. Existem dois modelos: o liberal e o progressista. Enquanto o primeiro quer manter a sociedade do jeito que ela está, o segundo coloca a educação como ferramenta transformadora na nossa sociedade.
É importante adequar a ambição à infraestrutura e ao trabalho demandado. A gente está em um momento de muito encantamento com mil inovações educacionais – socioemocionais, habilidades do século 21, movimento maker, aprendizagem criativa -, mas olhando muito pouco para como tudo acontece na escola. Como consequência, essas inovações acabam ocorrendo só na escola particular porque é quem tem mais recursos e flexibilidade. Na escola pública, o que vai acontecer com o ensino médio é que as pessoas vão dizer que não têm professor e nem infraestrutura e vão fazer online, que até pode ser feito bem, mas é igualmente caro e difícil. Minha preocupação é que o ensino médio continue com aulas normais de má qualidade e um monte de cursos online com apresentações de Power Point e narração, o que vai impactar principalmente os alunos de baixa renda.
A Pedagogia Progressista tem contribuído de forma significativa para a educação brasileira, ao propor uma abordagem que valoriza a participação ativa dos alunos e a construção coletiva do conhecimento. Essa abordagem tem como objetivo formar cidadãos críticos e conscientes, capazes de atuar de forma transformadora na sociedade.
Outra metodologia utilizada na Pedagogia Progressista é a interdisciplinaridade. Nessa abordagem, os conteúdos são trabalhados de forma integrada, relacionando diferentes áreas do conhecimento. Isso permite aos alunos estabelecer conexões entre os diferentes temas estudados e compreender a complexidade do mundo em que vivem.
“Se os itinerários vão ser os mais simples, mais baratos e menos sofisticados, vamos perder a oportunidade trazer o interesse dos alunos para a escola.” Com essa afirmação, Paulo Blikstein, professor brasileiro da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), e pesquisador em novas tecnologias para a educação, ressalta o papel das pedagogias progressistas como um elemento importante para promover a equidade, já que uma escola com diferentes aulas, metodologias e espaços traz mais motivação para crianças, adolescentes e jovens.