O ano que passou foi, para dizer o mínimo, desconcertante. A chegada da pandemia e o seu inimaginável impacto em diversas dimensões trouxeram um novo padrão para o funcionamento das cadeias globais de suprimento. Padrão esse marcado por um clima inédito de instabilidade e imprevisibilidade que impôs um desafio sem precedentes para o funcionamento da economia mundial.
Com o melhor aproveitamento dos dados e a realização de análises mais rápidas e precisas, a indústria vem conseguindo atuar de forma muito mais estratégica. Ela se aproximou dos varejistas e distribuidores e consegue manter sua produção equilibrada com as demandas de consumo em tempo real.
As empresas devem investir em medidas de proteção cibernética, como firewalls, criptografia e autenticação de dois fatores. Além disso, a conscientização dos funcionários sobre boas práticas de segurança também é fundamental para evitar brechas de segurança e ataques cibernéticos.
Uma questão importante para o futuro da cadeia de suprimentos é como a tecnologia pode e poderá ser utilizada no setor. Além das ferramentas compositoras da transformação digital, a tecnologia promete um papel mais que necessário para melhorar as estratégias de otimização da cadeia.
A roteirização inteligente é uma outra tendência que veremos em 2023. Com o uso de algoritmos avançados e dados em tempo real, é possível otimizar as rotas de entrega, minimizando as distâncias percorridas e maximizando a eficiência operacional.
O conjunto de dados que podem ser extraídos e utilizados dentro das empresas para estratégias nos mais diversos setores, são programados, selecionados, armazenados e decodificados por meio de ferramentas de Big Data e Data Science.
O que não faltam são possibilidades para futurizar uma cadeia de suprimentos. Mas assim como qualquer investimento, sempre há a dúvida: vale a pena? Dentre tantas áreas em uma organização, por que investir nesse setor?
Imagine um armazém onde estão armazenados todos os insumos. Como saber se todos os insumos necessários foram entregues pelos fornecedores e controlar o uso para evitar perder insumos com menor prazo de vida?
A logística reversa pode ser aplicada em vários setores, desde o varejo até a indústria de eletrônicos. Através dessa prática, é possível reduzir o impacto ambiental dos produtos e promover a economia circular, onde os materiais são reaproveitados ao invés de descartados.
A partir de agora, as empresas aumentarão seus investimentos na eficiência da cadeia de suprimento, e alguns grupos receberão atenção redobrada, em especial, as empresas que dependem do comércio global (como, os setores de commodities agrícolas, produtos farmacêuticos e químicos); empresas com cadeias de suprimento longas ou complexas, (como as indústrias automotiva, aeroespacial, eletrônica e de processamento de alimentos); e empresas fortemente influenciadas por novos canais de vendas (como varejistas de alimentos, eletrônicos, vestuário e bens de grande consumo em geral).
Qualquer que seja o cenário, surgirão cadeias mais eficientes, resilientes, digitais e provavelmente mais verdes. Os benefícios ambientais amplamente divulgados dos lockdowns devem levar a um aumento da pressão social pela sustentabilidade, e algumas atividades altamente poluentes passarão a ser percebidas como totalmente dispensáveis.
O futuro da logística está repleto de inovações e tendências que terão um impacto significativo no setor nos próximos anos. Desde a logística sustentável e a automação até a inteligência artificial e a internet das coisas, as empresas devem estar preparadas para enfrentar um ambiente logístico cada vez mais dinâmico e competitivo.
A impressão 3D tem o potencial de revolucionar não apenas a produção, mas também a logística. Com essa tecnologia, é possível fabricar peças e produtos sob demanda, eliminando a necessidade de armazenamento em grande escala e reduzindo os custos associados.
Knut Alicke é sócio da McKinsey no escritório de Stuttgart, Xavier Azcue é consultor no escritório de New Jersey e Edward Barriball é sócio no escritório de Washington, DC.
A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, está se tornando cada vez mais relevante na logística. Com essa tecnologia, é possível fabricar peças e produtos de forma rápida, personalizada e econômica.
Em resumo, os processos da indústria 4.0 não ficaram restritos ao ambiente da manufatura e trouxeram muitas mudanças à tradicional gestão de supply chain. Dentro da ideia de transformação digital, muitos avanços podem ser percebidos, como:
A impressão 3D proporcionará maior flexibilidade e personalização na produção, reduzindo a necessidade de armazenamento em grande escala. Além disso, a impressão 3D também reduzirá a necessidade de transporte de mercadorias acabadas, já que os produtos podem ser fabricados localmente ou até mesmo em casa.
O levantamento do Garner também mostrou que 69% das organizações da cadeia de abastecimento esperam uma diminuição na vontade do consumidor de visitar lojas nos próximos cinco anos.
Um Pallet Shuttle, por exemplo, realiza uma armazenagem compacta otimizando movimentos de carga e descarga de pallets. No vídeo abaixo, do Armazém da Logística, é possível entender em detalhes o funcionamento dessa tecnologia:
Com o conceito 4.
Entre as suas principais vantagens, destacam-se:
Logística 4.
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