22 de novembro de 1910 – 26 de novembro de 1910
João Cândido Felisberto (à direita) liderou a Revolta da Chibata. Pressionado tanto pelas ameaças dos marujos quanto de políticos, o governo de Hermes da Fonseca aceitou os termos propostos e pôs fim aos castigos físicos na Marinha em 26 de novembro de 1910 e prometeu anistia a todos os envolvidos.
O líder da Revolta da Chibata, João Cândido (primeira fileira, à esquerda do homem com terno escuro), com repórteres, oficiais e marinheiros a bordo do Minas Geraes em 26 de novembro de 1910. ... Foi o resultado direto do uso de chibatadas por oficiais navais brancos ao punir marinheiros afro-brasileiros e mulatos.
As reivindicações eram contra os baixos salários, as terríveis condições de trabalho e o uso de castigos físicos, que nessa ocasião, eram as chibatabas.
As principais reivindicações eram aumento de salários, proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas, garantia de emprego e direito de associação.
e) insatisfação dos marujos pela repressão que a população estava sofrendo durante a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro. O estopim que deu início à Revolta da Chibata foi a punição dada ao marujo Marcelino Rodrigues Menezes, condenado a receber 250 chibatadas sem direito a atendimento médico.
sedição