Também conhecidos como cardiotônicos, esses fármacos atuam aumentando a força de contração e o débito cardíaco. Os principais medicamentos pertencentes a esta classe são a digoxina, digitoxina e a metildigoxina.
Os cardioglicosídeos ou digitálicos constituem um grupo de fármacos usados no tratamento de doenças do coração, nomeadamente de arritmias e insuficiência cardíacas.
Após esses dois dados importantes da história, o paciente com intoxicação digitálica pode apresentar sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal e, mais raramente, isquemia mesentérica), sinais de hipoperfusão, manifestações neurológicas (distúrbios visuais, confusão mental) e sinais de acometimento ...
anorexia, náusea, vômito, dor abdominal). A intoxicação digitálica deve ser suspeitada quando há alterações clínicas e eletrocardiográficas características. Níveis isolados de digoxinemia não fazem diagnóstico de intoxicação. Os níveis terapêuticos são estreitos e variam de 0,5 a 0,8 ng/mL (0,65 a 1,0 nmol/L).
Sinais e sintomas: midríase sem reação pupilar à luz, alterações do estado mental (alucinações, sinestesia), hipertermia, vermelhidão, pele seca, retenção urinária, redução da motilidade intestinal, taquicardia.
O mecanismo de ação primário dos digitálicos é inibir a enzima Na-K adenosina trifosfato (ATPase) das células miocárdicas. O aumento do Na intracelular leva a uma elevação da troca de Na por Ca, aumentando finalmente as concentrações de Ca dentro do miócito.
O mecanismo de ação dos digitálicos consiste na inibição da bomba da Na/K ATPase resultando em aumento da concentração intracelular de cálcio e elevação da intensidade da interação dos filamentos de actina e miosina do sarcômero cardíaco.
É um digitálico, ou seja, um glicosídeo cardiotônico, e é proveniente da planta (Digitalis lanata). Tem efeito inotrópico positivo, ou seja, aumenta a força de contracção cardíaca Seu modo de acção é por meio da ligação reversível à Na+/K+ ATPase. Ao inibi-la, a digoxina aumenta a quantidade de sódio no cardiomiócito.
Os antiarrítmicos funcionam inibindo a propagação de batimentos cardíacos imediatamente subsequentes, e diminuindo a taxa de contracção e excitabilidade cardíacas.
Considerando a atividade eletrofisiológica, na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais encontram-se as seguintes classes de antiarrítmicos: classe Ib (lidocaína); classe Ic (propafenona); classe II (betabloqueadores); classe III (amiodarona); e classe IV (verapamil).
Farmacologia. Os antiarrítmicos de classe I funcionam pelo bloqueio (são antagonistas) selectivo dos canais de sódio, os quais são proteínas de membrana presentes em grande número em cada célula muscular cardíaca. Este bloqueio inibe a iniciação do potencial de acção que inicia a contracção da célula com cada batimento ...
A classe III diminui a fase de repolarização e prolonga a duração da ação potencial e o intervalo QT, pelo bloqueio dos canais de potássio. A classe IV inclui os bloqueadores dos canais de cálcio que afetam as células marca-passo em que o fluxo de entrada desse íon é relativamente mais importante.
A amiodarona é considerada um antiarrítmico de classe III pela classificação de Vaughan Williams. Isso significa que seu principal mecanismo de ação é pelo bloqueio de canais de potássio em células do marca-passo cardíaco.
Significado de Antiarrítmico adjetivo Que pode ser usado para prevenir, inibir ou aliviar a arritmia cardíaca; diz-se da substância.
Fármacos antiarrítmicas da classe II Betabloqueadores afetam predominantemente os tecidos com canais lentos (nó sinoatrial e atrioventricular), onde diminuem a frequência de automatismo, desaceleram a velocidade de condução e prolongam a refratariedade.
Os bloqueadores dos canais de cálcio são um grupo de fármacos frequentemente prescritos no tratamento da hipertensão arterial. Entre os mais usados na prática clínica estão a Nifedipina, Anlodipino (Amlodipina), Nicardipina, Felodipina, Verapamil e Diltiazem.
Os bloqueadores dos canais de cálcio diidropiridínicos são potentes vasodilatadores, provocando aumento reflexo da frequência cardíaca. Já os não diidropiridínicos têm atividade antiarrítmica, maior potência depressora da contratilidade miocárdica e não aumentam a frequência cardíaca.
A classe farmacológica dos B-bloqueadores é amplamente utilizada para manutenção da pressão arterial desde muito tempo, ou seja, para o controle da hipertensão arterial. A curto prazo, os efeitos do uso dos beta-bloqueadores apresentam redução da freqüência cardíaca e da pressão arterial.
O resultado é a redução da pressão arterial semelhante a outros bloqueadores, mas menos bradicardia. Os exemplos de bloqueadores com ASI são: acebutalol (seletivo) e pindolol (não seletivo). Já os betabloqueadores sem ASI são: atenolol, metoprolol, esmolol (seletivos), propranolol, timolol e sotalol (não seletivos).
Pesquisa recém publicada no American Journal of Gastroenterology demonstrou que o carvedilol, um betabloqueador não seletivo com alfa-bloqueio adicional, é mais efetivo do que o propranolol na redução da pressão portal em pacientes com varizes esofagogástricas.
Os betabloqueadores agem nesses receptores diminuindo assim a ação nociva da noradrenalina no tecido cardíaco. Prescrito também para proteção cardíaca pelo seu efeito sobre a isquemia do miocárdio, os betabloqueadores são indicados para este tipo de ocorrência, alem da hipertensão arterial.
Cloridrato de Propranolol é um betabloqueador indicado para: Controle das arritmias cardíacas. Profilaxia da enxaqueca. Controle do tremor essencial.
Ansiedade. O propranolol demonstrou ser eficaz no manejo das síndromes de ansiedade, controlando tanto os sintomas somáticos (palpitações, temor e taquicardia) como os psíquicos [Suzman MM.
Cloridrato de propranolol é um betabloqueador indicado para: Controle de hipertensão; Controle de angina pectoris; Controle das arritmias cardíacas; Prevenção da enxaqueca; Controle do tremor essencial; Controle da ansiedade e taquicardia; Controle adjuvante da tireotoxicose; Controle da cardiomiopatia hipertrófica ...
Como se usa doses em termos de cloridrato de Propranolol. tomar a medicação sempre à mesma hora do dia. hipertensão: iniciar com 40 mg, 2 vezes por dia; se necessário, aumentar gradualmente a dose que geralmente fica entre 120 a 240 mg por dia.
Posologia, dosagem e instruções de uso de Cloridrato de propranolol. Dose inicial de 80 mg, duas vezes ao dia, que pode ser aumentada em intervalos semanais, de acordo com a resposta. A dose usual está na faixa de 160-320 mg por dia.
Propranolol e primidona são os medicamentos de primeira escolha. A dose inicial do Propranolol é de 20 mg, três vezes ao dia, podendo ser aumentado até 240 mg ao dia, avaliando-se sempre a frequência cardíaca e as contraindicações ao uso de betabloqueadores. A primidona deve ser iniciada na dose de 50 mg à noite.
O propranolol (principio ativo do inderal) é uma medicação que possui uma meia vida curta, assim se a indicação for para um tratamento contínuo, o uso geralmente é feito de 2 a 3 vezes ao dia. Algumas pessoas usam o propranolol antes da exposição a um estímulo específico, normalmente alguns minutos antes do mesmo.