Os escritores simbolistas buscavam compreender diversos aspectos da alma humana, compondo obras que exaltassem a realidade subjetiva. De tal modo, é notório nas obras simbolistas a fuga da realidade, característica manifestada por uma linguagem expressiva, imprecisa e vaga.
Os principais autores do Simbolismo brasileiro são Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos e Emiliano David Perneta.
Assim, as figuras de linguagem mais utilizadas no simbolismo, as quais estão relacionadas em maior parte, à sonoridade (figuras de som), são:
A poesia simbolista utilizava uma linguagem contrária ao objetivismo do Realismo. Assim, sugeria a realidade se utilizando de símbolos, metáforas, sinestesias e recursos sonoros. O objetivo era reproduzir o mundo interior, sem lógica, anti-social e intuitivo. O Parnasianismo defendia o princípio da "arte pela arte".
O movimento Parnasianismo foi baseado pela doutrina da “arte pela arte” que teve origem pelo poeta francês Théophile Gautier, que defendia o princípio de que a arte não precisava ter uma base de significados e sentimentos humanos, mas sim com o intuito de ser perfeita, bela e refinada.
O simbolismo buscou uma linguagem que pudesse “sugerir” a realidade, em vez de retratá-la de maneira tão óbvia como faziam os realistas. Para “sugerir” a realidade, os simbolistas usavam símbolos, imagens, metáforas, sinestesias*, recursos sonoros e cromáticos .
Misticismo e esoterismo: é a característica que representa que os poemas simbolistas mostram o que não pode ser compreendido pelo real, que eles negam a realidade e buscam o “eu” através do sonho, da fé e da transcendência; Subjetividade: a subjetividade do Simbolismo é sobre pessimismo e dor.
O realismo foi um movimento oposto ao Romantismo, escola literária anterior que tinha como principais características a subjetividade, o individualismo, a fuga da realidade e a idealização da vida e de seus personagens.
A presença de elementos que fazem parte da imaginação e dos sentimentos mais íntimos do autor é outro elemento que demonstra a subjetividade no simbolismo. Mas a subjetividade simbolista é diferente da subjetividade que existia no romantismo. É mais relacionada aos sentimentos sem lógica ou linha de raciocínio.
O Simbolismo no Brasil surgiu como influência para o teatro e as artes plásticas, além da literatura. Seu marco no país foi em 1893, quando o poeta Cruz e Souza publicou as obras “Missal” e “Broquéis”.
O simbolismo foi uma tendência literária que nasceu na França, com as teorias estéticas de Charles Baudelaire, e floresceu principalmente na poesia, em diversas partes do mundo ocidental, no final do século XIX.
Literatura. O Simbolismo no Brasil (1893-1902) é representado, principalmente, pelos autores Cruz e Sousa (1861-1898) e Alphonsus de Guimaraens (1870-1921). ... Já Alphonsus de Guimaraens possui uma poesia marcada pela forte religiosidade e morbidez.