Além disso, também é possível identificar outras complicações de saúde antes mesmo que elas se manifestem. Assim, os exames de sangue acabam por ser grandes aliados da medicina diagnóstica, sobretudo por conta do grande nível de segurança que oferecem.
É importante que logo após a coleta do sangue todos os materiais utilizados pelo técnico sejam descartados corretamente, preferencialmente na frente do paciente.
As interferências podem ocorrer por diversos motivos, tanto pelas condições fisiológicas do paciente quanto alterações externas provenientes de erros pré-analítos e até mesmo analíticos.
Ou seja, são recomendados para análises bioquímicas, sorológicas, imunológicas e até mesmo para detecção de marcadores cardíacos e tumorais. Sendo por sua maioria o volume de amostras de um laboratório clínico.
Acréscimo da prova cruzada à tipagem ABO/Rh e exame do anticorpo aumentam a detecção da incompatibilidade em apenas 0,01%. Portanto, muitos hospitais utilizam a compatibilidade cruzada por meio de sistemas eletrônicos informatizados em vez da compatibilidade cruzada física em tubo de ensaio para os pacientes sem anticorpos na triagem. Se o receptor tiver um anticorpo antieritrócito clinicamente significativo, o doador de sangue é restrito às unidades de eritrócito negativas para o antígeno correspondente; teste adicional de compatibilidade é feito pela combinação do plasma do receptor, eritrócitos dos doadores e globulina anti-humana. Em receptores sem anticorpos antieritrócitos clinicamente significativos, a prova cruzada rápida omite a fase da antiglobulina e confirma a compatibilidade ABO.
Esse tipo de tubo permite que a coleta de sangue seja mais segura, sobretudo porque reduz consideravelmente a exposição do sangue a agentes contaminantes.
O tubo de tampa azul contém citrato de sódio. Ele é recomendado no caso de uma análise de coagulação. O plasma sanguíneo é obtido após a centrifugação e então podendo ser detectado proteínas de coagulação e indicadores como Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina ativada (TTPa).
Existem diversos tipos de tubos para a coleta de sangue, como de vidro, plástico e a vácuo, e é importante que o técnico responsável pelo exame conheça as especificidades de cada um.
Tendo conhecimento disso, é importante que os tubos sejam categorizados de acordo com seus componentes, de forma a facilitar e orientar o processo da melhor forma para os profissionais do seu laboratório.
Contudo, esse tipo de coleta de sangue pode causar riscos por conta do material perfurocortante no processo de transferência do sangue da seringa para um frasco (o técnico pode se ferir com a agulha, se não tomar especial cuidado). Além disso, é muito incômodo para pessoas que necessitam de múltiplas coletas; porém por vezes é preciso, mesmo, coletar o sangue utilizando seringa, ou seja, sistema aberto.
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“Tipagem sanguínea e reserva” podem ser solicitadas em circunstâncias que provavelmente não requerem transfusão, como em cirurgia eletiva. É feita a tipagem de sangue do paciente para antígenos ABO/Rh e a triagem para anticorpos. Se os anticorpos estiverem ausentes e o paciente precisar de sangue, o tipo específico ABO/Rh ou eritrócitos compatíveis podem ser liberados sem a fase antiglobulina da prova cruzada. Se o anticorpo inesperado estiver presente, um teste completo é necessário.
O profissional que irá realizar a coleta precisa fazer a higienização das mãos antes de atender o paciente e sempre utilizar as luvas. Os tubos devem estar identificados e colocados na ordem correta. Então, são realizados os seguintes passos:
Por fim, há a coleta digital (sangue obtido no dedo, que é puncionado com uma lanceta), muito utilizada para exames mais simples, sendo a mais comum a que possibilita a medição domiciliar da glicose (açúcar) no sangue, em pessoas com diabetes, para o controle do tratamento. Testes para anticorpos, como na pesquisa de infecção por HIV, podem também ser feitos com amostras de sangue obtidas por punção digital, bem como testes de DNA (como na verificação da paternidade).
Amostras lipêmicas possuem um excesso de lipídios ou gorduras na corrente sanguínea. Esse fenômeno faz com que o plasma ou soro apareça turvo ou leitoso, interferindo principalmente em testes que usam sistemas ópticos de leitura.
Os tubos cinzas possuem fluoreto de sódio dentro de si e são indicados para medir a dosagem de glicose, lactato e hemoglobina glicada no plasma. O fluoreto é utilizado como inibidor glicolítico e evitando a degradação da glicose sanguínea.
Para diferentes testes existem diferentes tubos. Dessa forma, cada tubo possui uma cor que é referente ao aditivo ou aos aditivos presentes dentro do recipiente.
O Diagnósticos do Brasil é o único laboratório exclusivo de apoio do país, ou seja, presta serviço de terceirização de exames de forma ética e transparente sem oferecer nenhuma relação de concorrência com os seus clientes.
Siga atentamente o passo a passo para a coleta eficiente através do sistema a vácuo:
A coleta com seringa e agulha é usada principalmente para obter sangue arterial, para verificar os gases sanguíneos e outros indicadores (mas também é usada em algumas situações para obter sangue das veias). Já a coleta a vácuo é mais prática para obter sangue venoso, com o uso de diferentes preservantes para a realização de múltiplos exames.
Um dos sistemas de coleta venosa para exames de sangue mais comuns envolve a utilização de tubos de extração a vácuo. Esses sistemas são fechados de modo que reduzem os riscos de exposição direta ao sangue, evita contaminação das amostras e torna a coleta venosa de múltiplas amostras mais simples por meio de uma única punção venosa
Quando foi desenvolvida a verificação da glicose no sangue, para pesquisar ou controlar diabetes, era preciso usar 70 mL de plasma . Ou seja, era preciso coletar mais de 150 mL de sangue para se obter aquela amostra necessária à reação química (150 mL é o volume que preenche até a marca aquele copo americano, usado nos bares para servir café com leite). E se fosse preciso repetir o exame, então a mesma quantidade seria retirada novamente, o que poderia fazer falta à pessoa se ela estivesse doente.
Ao estabelecer qual sistema é mais adequado para a coleta venosa de sangue é necessário saber quais materiais devem fazer parte dessa coleta, de forma que o processo seja o ideal para cada solicitação.
A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de inestimável valor para o diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. O teste de laboratório é parte integrante do processo de tomada de decisão do médico e os resultados influenciam diretamente a qualidade de vida do paciente.
Realizar a assepsia do local da veia: a recomendação é que a assepsia seja realizada com álcool isopropílico 70% ou álcool etílico, iodeto de povidona 1 a 10% ou gluconato de Clorexidina para hemocultura; substâncias de limpeza não alcoólicas, como Clorexidina e sabão neutro.
O que fazer quando as varizes estouram?
Dormência. Sensação de peso e inchaço nas pernas. Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas. Coceira na pele sobre a veia varicosa.