Outras duas características responsáveis pela capacidade de expansão e retração do volume são a complacência e a tensão superficial. · Complacência: A complacência pulmonar é um resultado da presença de fibras elásticas no tecido pulmonar, bem como da existência da tensão superficial dos líquidos alveolares.
O ciclo respiratório de um pacote sob VM ( ventilação mecânica) obedece a quatro fases interligadas: O disparo (tempo, pressão e fluxo), a inspiração onde o pulmão é insuflado, vencendo as propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório, a ciclagem onde há mudança da fase inspiratória para expiração ( ...
A ventilação pulmonar é a renovação do ar da via condutora de ar para os pulmões e do ar do espaço alveolar que ocorre durante a inspiração e expiração pulmonar. ... A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, é dada pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais.
Ao entrar pelas cavidades nasais, o ar percorre a faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos até chegar aos alvéolos pulmonares, nos pulmões. As cavidades nasais são revestidas por pelos que podem reter poeiras e microrganismos. Nas cavidades nasais, o ar é filtrado, umidificado e aquecido.
A Complacência é definida como a variação de volume pulmonar para cada unidade de variação na pressão transpulmonar (C = ∆V/∆P).
O tecido que constitui o pulmão ou parênquima pulmonar é formado por alvéolos apensos aos bronquíolos que são as extremidades e últimas ramificações da árvore brônquica.
As medidas de mecânica pulmonar foram obtidas a partir dos seguintes cálculos: complacência dinâmica Cdin = VC / PPI - PEEP; complacência estática Cest = VC / Pplato - PEEP, resistência das vias aéreas Raw = PPI - Pplato / fluxo inspiratório.
Como referido por Azeredo (2002) a complacência estática descreve uma atividade que ocorre durante a ventilação e quando o sistema pulmão/tórax não está em movimento; já a complacência dinâmica pode ser interpretada quando o tórax e os pulmões encontram-se em movimento (Áuler Junior et al. 1995).
Dentre estas estão a complacência dinâmica (CDin) que compreende a soma de alterações resistivas e elásticas de todo o sistema respiratório e o valor de normalidade está entre 100 a 200 ml/cmH2O; a complacência estática (CEst) que é distensibilidade do tecido pulmonar e o valor de normalidade está entre 50 a 100 ml/ ...
Embora tradicionalmente mensurada através de um balão esofágico, alguns ventiladores podem medir a P 0.
50 + 0,91 * (Altura – 152,4 cm). VC: 6 a 8 ml/kg – Início da VM. 45,5 + 0,91 * (Altura – 152,4 cm).
Esse indicador foi denominado índice de respiração rápida e superficial (IRS ou índice de Tobin). O IRRS é calculado dividindo-se a frequência respiratória (FR) pelo volume corrente (VC). As unidades são respirações por litro/minuto, e o valor de referência é de 104.
Esse indicador foi denominado índice de respiração rápida e superficial (IRS ou índice de Tobin) e estabelece relação fisiológica entre a freqüência respiratória (f) e o volume corrente expirado (VCE) expresso em L.
O cálculo do IV foi definido pela pressão parcial de CO2 x pico de pressão inspiratório x frequência respiratória mecânica dividido por mil e o cálculo do IO pela pressão média de vias aéreas x fração inspirada de O2 multiplicado por cem e dividido pelapressão parcial de O2.
Os métodos de suporte ventilatório mais praticados na rotina assistencial e, por isso, considerados convencionais, são os seguintes: ventilação com pressão positiva intermitente, assistida e/ou controlada, ... ventilação a pressão controlada (PCV); ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV);
A ventilação com suporte pressórico ( PSV ) é um modo controlado a pressão em que cada respiração é iniciada e mantida pelo paciente; sendo então considerado um modo espôntaneo de ventilação que assiste ao esforço inspiratório dos pacientes com níveis pré-determinado de pressão positiva.
Considera-se desmame da traqueostomia o momento quando se inicia o desinsuflar do cuff, até a retirada da cânula e realização do curativo oclusivo do estoma16,21. A decisão de quando iniciar o desmame da traqueostomia é um trabalho da equipe, e os fatores preditores de insucesso devem estar ausentes.