Nascida Elisabeth Amalie Eugenie da Casa de Wittelsbach, aquela que ficou famosa como a ensolarada Sissi, a Imperatriz, retratada no filme de 1956, estrelado por Romy Schneider, na verdade sintetizava a melancolia da Era Vitoriana.
A Imperatriz ditava moda. Muito criativa, era uma referência para toda Europa. As estrelas de diamantes no cabelo foram uma ideia dela que, até hoje, muitas mulheres adotam em festas mais especiais.
Esguia e alta para a época (com 1,72 m, não se permitia pesar mais que 50 kg), a imperatriz adotou roupas escuras, em luto permanente. Mas, paradoxalmente, fazia ginástica, tornou-se exímia amazona e, aos 50 anos, começou a jogar esgrima. Tratava dos longuíssimos cabelos com uma mistura de ovos e conhaque.
A 10 de setembro de 1898, em Genebra, Suíça, Elizabeth foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi Lucheni. Inicialmente, o anarquista não tinha intenção de assassinar a imperatriz, mas sim qualquer personalidade que se encontrasse na cidade. Irritou-se quando soube que o príncipe d'Orleans, herdeiro do trono da França - o alvo perfeito - havia saído de Genebra na véspera.
Após Francisco I dançar com 3 moças, dentre elas Helene e Sissi, ele entrega um bouquet de rosas a esta última. O Imperador ficara encantado com a beleza, alegria e espontaneidade dela.
A partir dos 16 anos, a vida deixou de ser tão bela: a tia Sophie, que não queria uma estranha como nora, promoveu uma visita das sobrinhas Helene e Elisabeth, a Sissi, ao filho Franz Joseph, de 23 anos, e imperador da Áustria desde os 18. O casamento de Sissi e Franz Joseph, em 1854, em Viena, se deu em meio ao sufocante clima da Corte de Habsburgo.
O crime ocorreu em Genebra, na Suíça, e foi cometido pelo anarquista italiano Luigi Lucheni. A imperatriz viajava incógnita e não era alvo do assassino. Este pretendia matar o príncipe d’Orleans, herdeiro do trono da França, mas ao saber que ele já havia morrido saiu à rua disposto a matar qualquer outra personalidade que se encontrasse na cidade.
A vida na corte de Viena foi difícil. A nobreza austríaca a via com desdém pelos seus modos informais. A sogra, a arquiduquesa Sofia, era uma mulher dominadora e possessiva, que manteve Sissi afastada até da educação de seus filhos.
Aos 16 anos, Sissi foi passar um final de semana no castelo do primo Francisco I, juntamente com a mãe e a irmã Helene, uma das candidatas a noiva para o Imperador que escolheria quem seria sua esposa na noite do seu aniversário durante o baile.
Sissi foi imortalizada no cinema através da trilogia de grande sucesso do realizador austríaco Ernst Marischka – Sissi (1955), Sissi, a Imperatriz (1956) e Sissi e Seu Destino (1957). Todos protagonizados pela atriz austro-francesa Romy Schneider.
Sissi, então com 61 anos de idade, foi golpeada no coração por um fino estilete em forma de agulha. Seu assassinato testemunha a violência anarquista que sacudiu a Europa no final do século XIX e começo do XX.
A sua mãe era a oitava filha de Maximiliano I José, que foi o primeiro rei da Baviera.
Sissi era obsessiva com a beleza. Coleciona fotografias de outras mulheres bonitas só para lhe servirem de comparação. Sua toalete era demorada: só os cabelos, que chegavam até os pés, levavam cerca de três horas para serem penteados e arranjados.
A visita aos Apartamentos Imperiais passa por diversos cômodos da residência, entre eles os quartos do Imperador Franz Joseph e da Imperatriz Elisabeth, além das salas de audiências, sala de jantar e outros. O imperador Franz Joseph e “Sissi” residiram aqui com seus filhos e toda a corte.
Sissi e Francisco I casaram em 24 de abril de 1854. A futura Imperatriz chegou em Viena de barco e, por onde passava por todo o trajeto pelo Rio Danúbio era aclamada. No encontro com o noivo na cidade de Lins, o entusiasmo das pessoas foi algo fenomenal e caloroso.
No momento, ela não sente e consegue entrar no barco, mas desmaia e morre aos 60 anos. O corpo volta para Viena onde é velado. Francisco I vive, ainda, por mais 18 anos, falecendo em 1916.