As sociedades tribais possuíam uma organização do trabalho baseado na divisão por sexo, em que os homens e mulheres executavam atividades diferentes. As crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias dos rituais.
Na sociedade tribal o trabalho era visto unicamente como meio de sobrevivência ( caçar,pescar,colher etc) e não para obter lucros, dessa forma o trabalho era mais ligado ao indivíduo.
A produção nas sociedades tribais As sociedades tribais não se organizam a partir do trabalho, mas, de tarefas que são relacionadas às necessidades, ligadas ao parentesco, festas e as artes. Organização das tarefas por sexo e idade. Muitos acreditavam por preconceito, que estas comunidades eram rudimentares.
Resposta: Nas chamadas sociedades tribais não existem um “mundo do trabalho”. Todos fazem quase de tudo e existe uma integração entre a obtenção daquilo que é necessário para a sobrevivência (por meio da caça, da pesca, coleta, criação) e outras esferas da vida social, como as festas, os mitos, os ritos, as artes, etc.
Por que, nessas sociedades, não existe a idéia de um trabalho como coisa separada das outras atividades. As atividades vinculadas á produção estão associados aos ritos e mitos, ao sistema de parentesco, as festas , as artes, enfim a toda vida social,econômica,politica e religiosa.
Marshall Sahlins, antropólogo norte-americano, chama as sociedade indígenas e tribais "sociedades de abundância., pois, ao analisá-las, percebeu que elas tinham TODAS as suas necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas, como também dispunham de um mínimo de horas diárias vinculadas a atividades de produção ...
Na sociedade moderna o trabalho foi marcado pela evolução das relações entre patrão e trabalhador assim como a ascensão do espaço urbano. ... Nesse período grande parte dos trabalhadores saíram dos campos e passaram a morar nas cidades em busca de melhores condições de vida.
Na sociedade moderna capitalista, o trabalho é caracterizado pela sua especialidade e a necessidade da qualificação da mão de obra, além da automatização trazida pela terceira Revolução Industrial. O trabalho foi profundamente modificado nas últimas décadas.
O trabalho na modernidade sólida era considerado exatamente aquilo que iria construir o futuro. As bases do futuro seriam produto de intenso trabalho feito no presente, a quem é confiado o progresso, pois este por sua vez é uma maneira de entender que o presente é capaz de criar o futuro.
O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. ... A relação entre trabalho e subsistência, ou sobrevivência, era íntima e direta. Foi por essa razão que Marx definiu a força de trabalho como o bem “inalienável” do ser humano.
A organização social do trabalho na sociedade capitalista, portanto, teria por consequência a desigualdade social, já que o aumento da produtividade (e, portanto, o aumento do trabalho) não garante melhores condições de vida ao trabalhador. Ao mesmo tempo, a dinâmica aumenta o lucro dos burgueses.
No sistema capitalista, os proletários trabalham para os burgueses e recebem um salário em troca de sua força de trabalho. O trabalho assalariado no capitalismo é fundamental para a manutenção do sistema, afinal, é com o salário que os trabalhadores compram bens e serviços e garantem o funcionamento do sistema.
De todas as mercadorias que se encontram no mercado capitalista a força de trabalho é a única que pode trabalhar. ... Portanto, esta mercadoria é a única que pode estar na origem do valor. Sabemos que a força de trabalho não é uma mercadoria em todas as relações sociais.
Para que a força de trabalho seja convertida em mercadoria, duas condições precisam ser preenchidas: que o trabalhador seja proprietário da força de trabalho e que, ao mesmo tempo, não seja proprietário de nenhum meio de produção.
O Capital transforma tudo em mercadoria, isto é, algo objetivamente mensurável e substituível por uma abstração quantitativa – o dinheiro. Nem mesmo o ser humano conseguiu escapar. ... sua essência humana, sua atividade vital, sua existência criativa, sua força-de-trabalho em troca de um salário.
Resposta. A natureza se transforma em mercadoria por meio da necessidade humana para sua sobrevivência. Um exemplo são as árvores, que são usadas para fazer papel, lápis e móveis.
Dessa maneira, a própria força de trabalho/mão de obra torna-se uma mercadoria, à medida que será vendida em troca de dinheiro (salário). Se antes do sistema capitalista cada pessoa produzia para suprir suas próprias necessidades, com a implementação desse sistema a produção passa a ser voltada para a lógica do lucro.