A fome é a sensação fisiológica que se sente quando o organismo necessita de reposição nutricional. A grelina, hormônio liberado pelo estômago quando se encontra vazio, age diretamente no cérebro fazendo com que a sensação de fome seja ativada.
Por causar problemas de saúde, baixos níveis de energia e até mesmo danos neurológicos, a fome pode acabar reduzindo a capacidade de trabalhar e aprender. O resultado você já imagina: a fome acaba acentuando a pobreza e levando a uma subnutrição ainda maior – um ciclo vicioso difícil de superar.
O local com o maior nível de fome é a República Centro-Africana, seguida pelo Iêmen, Chade, Madagascar e Zâmbia. Dos 117 países analisados, 43 têm níveis sérios de fome.
O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos. Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem.
“Para acabar com a fome é preciso um desafio triplo: produzir e consumir de forma mais sustentável, reduzir as desigualdades no acesso aos recursos e diminuir a volatilidade dos preços dos alimentos”, conclui o relatório.
Desperdiçar menos, comer melhor e adotar um estilo de vida sustentável são chaves para construir um mundo sem fome; FAO defende que escolhas atuais são essenciais para um futuro alimentar seguro; fim da fome é uma das prioridades das Nações Unidas.
Sabemos que a humanidade é capaz de produzir o necessário para banir do planeta o problema da subalimentação. Apesar disso, a fome no mundo concentra-se em países da África subsaariana (e, em menor proporção, na Índia e no Paquistão) e persiste por causa do protecionismo econômico dos países ricos.
O relatório é anual e, na edição de 2016**, ele apontou que para a erradicação da fome são necessários US$ 267 bilhões por ano, durante 15 anos, em investimentos em áreas rurais e urbanas e em proteção social. Ou US$ 4 trilhões de uma única vez.
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A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto. O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola.