A cabeça é formada por 22 ossos sendo 8 do crânio (frontal, 2 parietal, 2 temporal, occipital, esfenoide, etmoide) e 14 da face (2 zigomático, 2 maxilar, 2 nasal, mandíbula, 2 palatino, 2 lacrimal, vômer, 2 concha nasal inferior).
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Os membros inferiores são formados por 62 ossos: 2 na cintura pélvica, 8 nas pernas (2 fêmur, 2 patelas, 2 tíbias, 2 fíbulas) e 52 ossos nos pés: ossos do tornozelo, calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, cuboide, metatarsais, falanges proximais, falanges médias, falanges distais. O fêmur, osso localizado na coxa, é o maior osso do corpo humano.
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques durante os movimentos.
Em relação à localização, os ossos do corpo humano são classificados em axiais, compondo o eixo vertical do corpo (cabeça, tronco e pescoço). Os demais ossos são apendiculares, que formam os membros superiores e inferiores.
O esqueleto axial é formado por 80 ossos localizados no eixo central do corpo e divididos entre cabeça, caixa torácica e coluna vertebral. Tem como principal função proteger o sistema nervoso central e órgãos na região da caixa torácica.
Os ossos pneumáticos apresentam características distintas dos demais grupos e, por isso, são classificados de maneira específica. Eles apresentam cavidades, chamadas de seios, e são revestidos de mucosas cheias de ar.
No entanto, nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais que aprisionam os osteoblastos na matriz óssea. Essa ação transforma os osteoblastos em osteócitos, que são essas células presentes no osso já formado.
Além das células, outro importante componente do tecido ósseo é a matriz óssea, um material extracelular calcificado. A matriz óssea possui duas partes, sendo que cada uma representa a metade do seu peso total: a parte inorgânica e a parte orgânica. A parte inorgânica é formada principalmente por íons fosfato e cálcio, que formam cristais com estrutura de hidroxiapatita. Outros íons também são encontrados em menor quantidade, como bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. Já a parte orgânica da matriz óssea é formada principalmente por fibras colágenas do tipo I, mas também por pequenas quantidades de proteoglicanos e glicoproteínas. A associação das duas partes da matriz óssea (orgânica e inorgânica) é responsável por duas das principais características do tecido ósseo: a rigidez, dada pela parte inorgânica, e a resistência, oriunda do seu componente orgânico.
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas. Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
A formação do tecido ósseo pode ocorrer através de dois diferentes processos biológicos: a ossificação intramembranosa, que acontece dentro de uma membrana conjuntiva, ou a ossificação endocondral, através da qual uma base de cartilagem hialina serve como molde para a formação do tecido ósseo.
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
Os ossos dos membros inferiores são responsáveis pela sustentação do corpo e movimentação. Para isso, eles têm de suportar o peso e manter o equilíbrio.
A osteomielite é uma doença óssea infecciosa que provoca uma resposta inflamatória. Ela pode ser produzida por uma agressão local (por exemplo, uma infecção pós-traumática de uma fratura aberta) ou pode ser causada por uma propagação hematogênica de uma infecção sistêmica. Pacientes imunodeprimidos (diabéticos, imunossupressão iatrogênica, HIV, entre outros) com fraturas ou infecções sistêmicas estão sob maior risco de desenvolver osteomielite.
Devido à sua forma e estrutura irregular e variável, os ossos irregulares não se encaixam em nenhuma outra categoria. Nesse tipo ósseo, uma fina camada de osso compacto recobre uma massa constituída principalmente de osso esponjoso.
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior.
Para tanto, o esqueleto axial é a estrutura central composta pela cabeça, pescoço e o tronco, enquanto o esqueleto apendicular é formada pelos membros superiores e inferiores.
Durante o processo de ossificação ou recuperação óssea, o primeiro tipo de tecido a surgir é sempre do tipo primário. Trata-se de um tecido com maior quantidade de fibras colágenas desorganizadas e menor quantidade de minerais. Além disso, ele possui uma maior proporção de osteócitos em relação aos demais tipos celulares, se comparado com o tecido ósseo secundário.
Esses ossos se desenvolvem através de ossificação endocondral, um processo no qual uma placa de cartilagem hialina é lentamente substituída pelo tecido ósseo. Os ossos longos possuem uma diáfise, a parte média do osso, que conecta as suas duas extremidades, conhecidas como epífises. A cavidade medular é revestida pela diáfise, que é formada por osso compacto. A epífise é composta principalmente por osso esponjoso, e é revestida por uma fina camada de osso compacto.
A osteopenia é um transtorno caracterizado por uma densidade óssea entre 1 e 2,5 desvios padrões abaixo da média para a idade do indivíduo. Quando a densidade óssea está a 2,5 desvios padrões abaixo da média, se define que o paciente apresenta osteoporose. A presença de fraturas não traumáticas é altamente sugestiva deste quadro. A densidade óssea geralmente chega ao seu ponto máximo na primeira etapa da vida adulta e diminui pouco a pouco, à medida que o paciente envelhece. Por isso é comum que um indivíduo apresente osteoporose com o avançar da idade. As mulheres após a menopausa também apresentam maior risco de apresentar osteopenia e osteoporose devido à carência de estrogênio. Outras causas são a deficiência na ingestão de cálcio e o sedentarismo.
O tecido ósseo secundário é o mais frequentemente observado nos adultos. A principal diferença em relação ao tecido ósseo primário é a organização das fibras colágenas em lamelas paralelas umas às outras, dispostas em torno de canais que contém vasos sanguíneos. Daí o nome dado a esse tipo de tecido ósseo: tecido ósseo lamelar. Esse sistema de lamelas concêntricas circundando canais vasculares é conhecido como sistema de Havers. Um sistema de Havers pode ser chamado ainda de ósteon.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.