A urocultura com antibiograma é um exame laboratorial solicitado pelo médico que tem como objetivo identificar o microrganismo causador da infecção das vias urinárias e qual o seu perfil de sensibilidade e de resistência aos antibióticos normalmente utilizados para tratar a infecção. Assim, a partir do resultado do exame, o médico pode indicar o antimicrobiano mais adequado para a pessoa.
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Além disso, a partir do momento em que se observa o crescimento de microrganismos no meio de cultura, é possível verificar a quantidade de microrganismos, podendo ser indicado que se trata de colonização ou infecção, além de também ser possível realizar o antibiograma, em que o microrganismo é testado para diferentes antibióticos, sendo verificado para quais antibióticos é sensível ou resistente. Entenda mais sobre o antibiograma.
Vale lembrar que, apesar de a urocultura e o antibiograma estarem focados, principalmente, na identificação de agentes bacterianos causadores de infecção do trato urinário, outros patógenos, como fungos, também podem estar envolvidos na infecção daquele paciente. Isso ocorre, em especial, quando tratamos de pacientes com fatores de risco, como os que estão internados.
A preparação inadequada para o teste, amostragem e armazenamento pode causar resultados falsos. Portanto, antes de fazer um teste geral de urina, existem algumas orientações básicas a serem lembradas.
É por causa da certeza absoluta de que você lidará diariamente com casos assim, que surge a necessidade de dominar esse assunto de ponta a ponta. Assim como na vida real, o tópico também não se cansa de aparecer nos concursos médicos, fazendo com que os candidatos a essas sonhadas vagas devam sempre dar especial atenção ao assunto. Mas diz aí, você se garante quando se trata dessa temática?
O primeiro ponto é fazer com que o paciente entenda que a coleta da urina deve ser estéril. É imprescindível impedir a contaminação da amostra de urina por bactérias que vivam no ambiente e em nossa pele. Para tal, alguns passos devem ser seguidos:
Pode, mas o ideal seria substituir a sonda logo antes da coleta para reduzir o risco de resultado falso positivo, já que sondas com muito tempo de uso podem estar colonizadas por bactérias.
O paciente não deve tomar nenhum tipo de antibiótico antes de colher a urina, embora possa tomá-lo antes do resultado do exame, que leva cerca de 48 a 72 horas, se o caso for muito agudo, modificando posteriormente o tratamento, se isso for necessário. Se a urina contiver micro-organismos, em 48 horas formam-se colônias de bactérias, permitindo assim a identificação do tipo delas e a que antibióticos elas são sensíveis.
Fluminense, nascido em Paraíba do Sul em 1996. Formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2019. Residência em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. O sucesso é a capacidade de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.
Esse exame é principalmente indicado em caso de infecção urinária, podendo ser solicitado após resultado do exame de urina do tipo 1, o EAS, ou quando a pessoa apresenta sinais e sintomas de infecção urinária, como dor e ardor ao urinar e vontade frequente de fazer xixi.
Uma vez que você começou a urinar, colete uma amostra de urina diretamente no recipiente. Além disso, não colete a primeira ou a última parte da urina que sai, e sim colete no meio da micção.
O exame de urocultura é um exame simples e que é feito a partir de uma amostra de urina, que deve ser coletada e armazenada em um recipiente adequado fornecido pelo laboratório. Para realizar a coleta, é necessário primeiro realizar a higienização da região íntima com água e sabão e fazer a coleta da primeira urina do dia, devendo a pessoa desprezar o primeiro jato de urina e colher o jato intermediário. Veja como é feita a coleta para o antibiograma.
Uma vez determinado o agente causador da infecção do trato urinário, uma segunda ajuda fundamental que a urocultura nos fornece é a disponibilização do antibiograma (ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos, TSA), em que obtemos a informação sobre quais antibióticos nos darão melhor chance de sucesso terapêutico.
A urina que se destina ao exame deve ser colhida em um frasco esterilizado, geralmente fornecido pelo laboratório que fará o exame e levada ao laboratório o mais prontamente possível. Se isso não for possível, a urina deve ser conservada em geladeira. De preferência, deve ser colhida a primeira urina da manhã, por ser a que ficou mais tempo na bexiga e que permite a maior multiplicação das bactérias. Para o exame, bastam 50 a 100 ml de urina. A região periuretral deve ser bem higienizada (principalmente nas mulheres), e o primeiro jato de urina, que faz uma lavagem da uretra, deve ser desprezado. Ao urinar, deve-se procurar que a urina seja vertida diretamente do meato urinário para o pote coletor, evitando o contato da urina com a pele do prepúcio (em homens) ou dos grandes lábios vaginais (em mulheres). Dessa forma, procura-se evitar a contaminação da urina por bactérias contidas nessas regiões.
Muitas vezes o médico tem certeza do diagnóstico de infecção urinária, mas pede a urocultura para ver o antibiograma e decidir qual o melhor antibiótico para o caso. Isto é muito comum naquelas mulheres com cistites de repetição que fizeram vários cursos de antibióticos ao longo da vida e já apresentam bactérias resistentes a algumas drogas.
Uma urocultura é considerada positiva quando, após este mesmo tempo, é possível identificar mais que 100.000 colônias de bactérias, chamadas de unidades formadoras de colônias (UFC). Quando a urocultura é positiva, o resultado ainda apresenta o nome da bactéria que foi identificada, junto com os antibióticos que se mostraram eficazes em impedir seu crescimento, o chamado antibiograma.
Potência ou concentração inibitória mínima (MIC, MIC50, MIC90) é a concentração de antimicrobiano necessária para inibir o crescimento bacteriano, de forma que quanto menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência, maior a dificuldade da bactéria em desenvolver resistência.
Toxicidade seletiva é uma das características desse tipo de medicamento. Os antibióticos com aplicações terapêuticas devem ter toxicidade seletiva. Devem ser tóxicos para o agente causador da doença — mas não para o ser humano — por atuarem em etapas do metabo- lismo do microrganismo e não do indivíduo infectado.
Atualmente se tem como recurso o Antifungigrama, que é um teste que oferece como resultado padrões de resistência ou susceptibilidade através de diâmetros de halo a leveduras do gênero Candida aos vários antimicrobianos (antifúngicos).
O antifungigrama é recomendado para situações específicas quando o paciente portador de fungemia e/ou imunocomprometido não responde bem ao tratamento e existe a necessidade de se detectar o desenvolvimento de resistência ou avaliar uma alternativa terapêutica. de uma reação inflamatória ao fungo.
O objetivo da terapia farmacológica antimicrobiana é a toxicidade seletiva, isto é, a inibição de vias ou alvos que são essenciais para sobrevida e replicação de patógenos sem causar danos ao hospedeiro.
Os antibióticos ou antimicrobianos são medicamentos que combatem as infecções. Basicamente, atuam de duas formas distintas: o antibiótico bactericida destrói as células bacterianas e o bacteriostático inativa as bactérias, impedindo que estas se multipliquem.
Os antimicrobianos podem ser agrupados em betalactâmicos, aminoglicosídios, tetraciclinas, rimfamicinas sulfonamidas, trimetropim e metronidazol.
Os antimicrobianos são substâncias naturais (antibióticos) ou sintéticas (quimioterápicos) que agem sobre microorganismos inibindo o seu crescimento ou causando a sua destruição (SÁEZ-LLORENS, 2000).
(2001), o mecanismo de ação das fluorquinolonas se dá pela inibição da DNA girase (também denominada topoisomerase II), a enzima que produz superespiralamento negativo no DNA. Essas drogas são seletivas para a enzima bacteriana, visto que esta difere estruturalmente da enzima dos mamíferos.
A claritromicina exerce sua ação antibacteriana através de sua ligação às subunidades ribossômicas 50S dos agentes patogênicos suscetíveis, suprimindo-lhes a síntese proteica. A claritromicina apresenta excelente atividade in vitro tanto contra cepas padronizadas de bactérias quanto de bactérias isoladas na clínica.
Mecanismo de Ação: O produto da redução do metronidazol tem propriedades citotóxicas (de vida curta), interage com o DNA, inibindo a síntese do ácido nucléico, causando a morte da célula.
Claritromicina, para o que é indicado e para o que serve? Claritromicina é indicado ao tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores e infecções de pele e tecidos moles causadas por todos os micro-organismos sensíveis a Claritromicina.
Este medicamento é indicado para o tratamento dos pacientes com infecção por Helicobacter pylori (bactéria encontrada no estômago) e úlcera péptica (ferida no estômago-ativa ou com história de úlcera péptica há um ano).
Geralmente três dias para começar a fazer efeito.