Os valores dos eletrólitos são baseados nos níveis séricos, ou seja, a quantidade da substância presente no volume sanguíneo, fora das células e dentro do espaço intercelular (não confunda com o espaço intersticial – entre os tecidos). Esse conceito também se aplica a outros exames que analisam o sangue. Os valores de referência são os níveis nos quais a homeostase pode ser mantida em adultos saudáveis.
A extremidade desse cateter é de metal e quando entra em contato com o tecido cardíaco, é aquecido e promove pequenas queimaduras no local que são capazes de remover a via elétrica de sinalização que está defeituosa e que está relacionada com a alteração cardíaca.
Além disso, antes da realização do estudo eletrofisiológico o médico deve solicitar exames como hemograma completo com plaquetas, para avaliar a coagulação sanguínea, e eletrocardiograma.
O estudo eletrofisiológico é feito no hospital, pelo cardiologista através da inserção de um cateter na veia femoral, que é a veia localizada na virilha, ou na veia jugular, localizada no pescoço.
Os eletrólitos estão intimamente ligados à homeostase – o equilíbrio fisiológico do corpo – e são regulados dentro de valores mínimo e máximo (por exemplo, os valores de sódio estão entre 136-145 mmol/L). Até mesmo uma leve alteração desse delicado equilíbrio pode afetar rapidamente a condição do paciente, com resultados prejudiciais. São muitos os fatores que determinam os critérios para o que pode ser considerado um “intervalo normal” do eletrólito. Para começar, entenda os intervalos normais dos valores dos eletrólitos em pacientes adultos, sem levar em consideração variáveis externas (como o uso de determinados medicamentos ou condições como injúria renal).
Neste contexto, a determinação dos eletrólitos é uma das mais importantes na clínica laboratorial, pois é através do controle de seus níveis que são mantidos a distribuição normal de água e pressão osmótica das células. A medição destes parâmetros, associados ao quadro clínico do paciente, auxilia o médico no diagnóstico e tratamento de diversas condições. São demandados em exames de rotina hospitalar e emergências.
O teste de eletrólitos pode ser realizado exclusivamente ou como parte de um painel de sangue mais abrangente. Os pacientes que apresentam apenas um eletrólito desequilibrado podem ser monitorados para verificar se o desequilíbrio é resolvido. Vários fatores podem influenciar o equilíbrio eletrolítico, incluindo dieta e consumo de água. A desidratação é uma causa comum de desequilíbrio eletrolítico, embora outras causas possam incluir mau funcionamento renal e diabetes.
Considerando os fluídos corporais, o sódio (Na+) é o principal cátion extracelular, o potássio (K+) é o principal cátion intracelular. Ambos têm papel fundamental na manutenção da homeostase e equilíbrio eletrolítico no organismo.
Assim, a partir do resultado obtido através do estudo eletrofisiológico, o cardiologista pode indicar a realização de outros exames ou o início do tratamento mais direcionado para a alteração cardíaca.
Os sintomas que geralmente podem indicar um desequilíbrio nos níveis de eletrólitos geralmente incluem fraqueza, confusão mental, batimento cardíaco anormal e retenção de líquidos. Alguns medicamentos prescritos, incluindo medicamentos esteróides, antitussígenos e anticoncepcionais orais, podem causar desequilíbrio eletrolítico como efeito colateral. Pessoas que sofrem de doenças crônicas, como doença hepática, doença cardíaca, doença renal ou hipertensão podem precisar ter seus níveis de eletrólitos medidos regularmente como parte de um plano de gerenciamento de doenças.
Após o estudo eletrofisiológico, deve-se permanecer no hospital sob os cuidados médicos, e a pessoa deve permanecer deitada por cerca de 2 a 6 horas, dependendo de cada caso. No caso do cateter ter sido inserido na virilha, é recomendado não dobrar a perna por algumas horas.
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Eletrodos Íons Seletivos (ISE): princípio baseia-se na potenciometria. Consiste em equipamento ou módulo dedicado com uso de eletrodos específicos aos eletrólitos, por onde as amostras passam e são medidas as diferenças de potenciais.
Como repor os eletrólitos Há também a opção de reposição via suplementos, como o Hydrolift. Esses podem trazer maior variedade (incluindo zinco, cromo, manganês, selênio e molibdênio) e equilíbrio de minerais, de acordo com a necessidade do corpo. São mais práticos para o dia a dia e mais facilmente absorvidos.
O intervalo dos valores de referência no qual um eletrólito é declarado “normal” pode variar. Muitos estudantes ou profissionais ocasionalmente se frustam quando veem nos seus livros diferentes intervalos de valores de referência para o mesmo eletrólito. Como entender esse problema? Simples! Os laboratórios usam técnicas diferentes para obter os valores. Além do mais, os valores normais variam entre idade, sexo e condições de saúde/doença.
Após a realização da ablação, é normalmente realizado novo estudo eletrofisiológico com o objetivo de verificar se durante a ablação houve alteração de alguma outra via cardíaca elétrica de sinalização.
A causa mais comum de distúrbio eletrolítico é a insuficiência renal. Os distúrbios eletrolíticos mais graves envolvem anormalidades nos níveis de sódio, potássio e/ou cálcio. Outros desequilíbrios de eletrólitos são menos comuns ou graves e ocorrem freqüentemente em conjunto com os anteriores.
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Além disso, é importante seguir todas as recomendações médicas, evitar fazer atividades físicas ou esforços por pelo menos uma semana, tomando os remédios indicados nos horários corretos e fazer uma alimentação saudável. Veja os principais alimentos bons para o coração.
Os riscos do estudo eletrofisiológico são mínimos quando o exame é programado, além disso, costuma ser feito em hospitais referência em cardiologia e bem equipados, contendo cardiologistas e cirurgiões cardíacos, preparados para possíveis complicações.
As concentrações de Na+ e K+ são mantidas pela bomba Na-K ATPase das membranas plasmáticas, a qual transporta de forma ativa o Na+ para o exterior das células e K+ para o interior. As diferenças na composição entre o líquido intra e o extracelular são mantidas ativamente pela membrana celular, que é semipermeável (totalmente permeável à água e seletiva para outras substâncias como os íons). Como a água se difunde livremente através da barreira celular, seu movimento é determinado pelas alterações na concentração dos eletrólitos osmoticamente ativos (principalmente o sódio e o potássio) de cada lado da membrana. Pequenas variações na concentração destes íons podem provocar graves danos à saúde.