Você quer dar um salto de qualidade nos seus desenhos? É só aprender a trabalhar a questão da profundidade! Escolha pontos de convergência no horizonte e desenhe linhas a partir deles para criar uma espécie de grade de orientação. Como essas linhas chegam ao horizonte, os sujeitos vão adquirir um aspecto tridimensional. Por fim, comece treinando com formas mais simples antes de passar a fazer paisagens, natureza morta ou afins.
O observador está totalmente de frente para o que está sendo observado, ou seja, irá observar a face totalmente reta e de frente, assim, a perspectiva de 1 ponto é conhecida também como perspectiva paralela.
Uma maneira muito eficiente de fazer isso é remover o excesso de grafite com uma limpa tipos (no caso do tradicional) ou diminuir a opacidade da camada (no caso do digital).
Contudo, no post de hoje vou focar apenas na perspectiva cônica/central (com pontos de fuga). E claro, mostrando na prática como fazer um desenho em perspectiva para iniciantes.
A perspectiva traz uma noção de entendimento de como cada forma geométrica se comporta no espaço e a maneira que iremos repassar esse conceito para o papel, assim, a compreensão da perspectiva te permite desenhar tudo o que você desejar.
Na pintura de Tiro fica claro que não havia o conhecimento prévio do princípio da diminuição e da perspectiva, as pessoas apresentam o mesmo tamanho que as casas, as construções estão fora de proporção e parece que estamos vendo os 7 anões sobre a casa central e logo ao lado dela, um gigante, pois essa pessoa é maior que a altura da porta.
Dica: se necessário, ajuste a linha do horizonte para mostrar uma perspectiva de três pontos mais intensa. Por exemplo: se for desenhar um arranha-céu, coloque o horizonte mais baixo para deixar mais espaço para o sujeito.
O melhor momento para estudar perspectiva é em conjunto com o fundamento das formas, assim que você iniciar o estudo de um, consequentemente estará estudando o outro.
E dando continuidade ao tutorial, após fazer a linha do horizonte e o ponto de fuga, é hora de começar a desenhar o “objeto”. E nesse sentido, é importante que você saiba a maneira como você quer representar o objeto.
Como por exemplo, quando estamos olhando para arranha-céus, neste caso, o ponto de fuga está na parte superior, como na imagem abaixo, e os outros 2 pontos de fuga estão fora da imagem, mais abaixo do lado esquerdo e direito da foto.
Neste desenho de perspectiva acima, o punho está maior que a cabeça, e a cabeça está maior em relação às pernas do personagem. Sabemos que o punho é menor que a cabeça e pernas, mas devido ao ângulo de visão e perspectiva haverá um efeito de distorção das proporções.
Sendo muito usada na arquitetura, engenharia, criação de peças (mecânicas, industriais e etc) e também na ilustração. Onde é usada principalmente para apresentações empresariais, sites institucionais e também em jogos no geral.
Hoje sabemos que a perspectiva linear foi desenvolvida como técnica arquitetônica no início do século XVI, durante o Renascimento italiano, pelo artista Leon Battista Alberti e pelo arquiteto Filippo Brunelleschi. Eles foram encarregados de inventar um sistema matematicamente proporcional para representar a perspectiva, que é considerado um dos passos mais críticos para a evolução do realismo pictórico.
O efeito ocorre por causa das partículas que ficam suspensas no ar, poeiras ou gotículas de água. A luz é refratada por causa dessas partículas, dificultando a sua chegada até os nossos olhos. Consequentemente, a nitidez de formas e cores de objetos distantes diminui. As cores perdem intensidade, gerando uma variação tonal e o efeito de perspectiva atmosférica.
Um ponto de fuga, ou ponto de convergência, é o ponto na linha do horizonte para o qual as linhas de fuga convergem. É o que permite a você fazer desenhos tridimensionais.
2. Desenhe alguns quadrados ao redor do ponto, todos de diferentes tamanhos e em posições distintas (recomenda-se fazê-los sem regra, para treinar a capacidade de fazer paralelogramas com lados iguais).
As linhas do horizonte estão representadas pela linha branca e o ponto de fuga ao centro desta linha, e isso é confirmado pelas linhas paralelas em azuis que convergem para este ponto de fuga.
A perspectiva faz uma pintura parecer ter forma, distância e ser “real”. As mesmas regras de perspectiva se aplicam a todos os assuntos ligados a arte, seja paisagem seja retrato ou pintura.
Um desses princípios é a perspectiva, uma técnica de representação figurativa que permite indicar o volume, a situação e a posição de um objeto ou pessoa representados em um desenho, ou seja, permite conhecer onde se situa dentro das três dimensões e que aspecto ou forma possui.
A seção de corte é representada através da linha que chamamos de traço ponto idêntica que representa a simetria de um desenho técnico, apenas com a diferença de conter nas extremidades traços mais longos que os demais.
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