Se você tem ou almeja ter um número de CRM, é essencial saber indicar, aplicar e aproveitar uma grande facilitadora do processo de intubação: a máscara laríngea!
A dica é utilizar o tamanho 4 para a maioria das mulheres adultas e o tamanho 5 para homens adultos de até 100 kg. Lembre-se do volume de ar para insuflação: para uma máscara laríngea número 4, pode utilizar 30 mL; para a 5, 40 mL.
A principal diferença entre os tipos de máscaras laríngeas é que alguns possuem “barras” de abertura (uma “grade” sobre a entrada da laringe), que podem evitar a interferência da epiglote na ventilação.
A respiração com máscara laríngea é uma via respiratória supraglótica comumente utilizada. A máscara laríngea é um tubo supraglótico das vias respiratórias introduzido por via oral que contém uma máscara com manguito em uma das extremidades que forma vedação de baixa pressão ao redor da entrada da laringe. A ventilação com uma máscara laríngea tem várias vantagens em relação a outros métodos.
Esteja atento aos sinais de vazamento e lembre-se de verificar se deu tudo certo. Os passos são bem parecidos com a intubação com uma cânula, por meio de uma ventilação com baixas pressões e elevação adequada do tórax a cada respiração. Nesse caso, o padrão-ouro continua sendo o traçado da capnografia.
O grau de elevação da cabeça que melhor alinha a orelha e a incisura esternal varia (p. ex., nenhum em crianças porque em crianças o occipício é relativamente grande, mas um grau alto em pacientes com obesidade).
Maior risco de regurgitação em pacientes com ventilação prévia com VCA prolongada, obesidade, gestação > 10 semanas, problemas gastrointestinais superiores (p. ex., cirurgia prévia, sangramento, hérnia de hiato, doença de refluxo gastroesofágico, úlcera péptica) e em pacientes que não jejuaram. Em emergências, o uso de uma máscara laríngea pode ser mantido mesmo com essas contraindicações relativas.
Como fazer a manobra de cima para baixo. Remover a uma máscara laríngea 5 a 6 cm, sem esvaziar o manguito, e então reinseri-la para liberar uma epiglote presa sob o manguito ou dentro da máscara.
A: A cabeça está no nível na maca; as vias respiratórias estão constrictadas. B: Estabelecendo a posição olfativa, alinham-se a orelha e a incisura esternal, com a face paralela ao teto, abrindo as vias respiratórias. Adapted from Levitan RM, Kinkle WC: The Airway Cam Pocket Guide to Intubation, ed. 2. Wayne (PA), Airway Cam Technologies, 2007.
Com o paciente em um plano mais superficial, a manipulação da via aérea com a máscara laríngea gera estímulos reflexos como laringoespasmo ou broncoespasmo, que dificultam o cenário. Além disso, o paciente pode manter o tônus das vias aéreas altas, impedindo o assentamento do dispositivo. Para resolver, capriche nos anestésicos.
Inflar o manguito. Utilizar metade do volume máximo recomendado para o manguito. À medida que a máscara acomoda-se sobre a área glótica, o tubo se projetará 1 a 2 cm para fora da boca.
Conforme realiza essa manobra, retire entre dois e quatro centímetros da máscara e reinsira em seguida, sem desinsuflar o manguito. Nesse processo, a extensão da cabeça do paciente pode ajudar, mas se ainda não der certo, troque o dispositivo.
Selecionar o tamanho adequado de uma máscara laríngea e observar o volume máximo de insuflação do manguito. O tamanho e o volume máximo de insuflação geralmente são impressos na lateral do tubo. Em geral, o tamanho 4 é adequado para adultos que pesam de 50 a 70 kg e o tamanho 5 é adequado para adultos que pesam de 70 a 100 kg.
Existem vários modelos, como a máscara laríngea descartável e a reutilizável. A essência do dispositivo configura-se em um tubo para ventilação de vias aéreas com um manguito semelhante a uma máscara na extremidade.
Entre os chamados dispositivos supraglóticos, a principal representante é a máscara laríngea. Ela é uma alternativa à ventilação pela cânula orotraqueal, com a exceção de que não protege completamente o paciente de aspiração ou laringoespasmo.
Necessidade de ventilação de alta pressão (é necessária uma vedação mais justa de um tubo endotraqueal ou uma máscara laríngea especialmente desenhada para proporcionar uma vedação mais rigorosa para pacientes com resistência excessiva ao fluxo de ar nas vias respiratórias infraglóticas ou pulmões)
Outros possuem “protetores” (ou “blocos”) de mordida, que protegem a máscara de um possível reflexo do paciente após a passagem. Mais importante que saber a diferença é conhecer a que está disponível no ambiente de trabalho e saber utilizá-la.
Conforme a progressão da máscara, a ponta da epiglote pode “inverter” e dobrar, tendo como consequência uma respiração ruidosa ou até obstrução de via aérea. Para desdobrar, basta um movimento de “vai e vem” ou “para cima e para baixo”.
Pode-se inserir máscaras laríngeas de contornos anatômicos sem qualquer manipulação do pescoço nem necessidade de inserção de um dedo na boca. Podem causar pressão posterior na coluna cervical; entretanto, geralmente são considerados seguros para pacientes com lesão instável da coluna cervical.
Fornecido a você pela Merck & Co, Inc., Rahway, NJ, EUA (conhecida como MSD fora dos EUA e Canadá) — dedicada ao uso de ciência inovadora para salvar e melhorar vidas em todo o mundo. Saiba mais sobre os Manuais MSD e nosso compromisso com o Global Medical Knowledge
Se o tamanho escolhido não proporciona uma ventilação efetiva, considere a troca por um tamanho diferente ou até a intubação do paciente. É importante conhecer esses parâmetros descritos no corpo do dispositivo.
Dispositivos de bolsa-válvula-máscara O ambu é uma bolsa autoinflável (de reanimação) com uma válvula acoplada que impede a recirculação e uma máscara macia que se adapta ao contorno da face; quando conectado a uma fonte de oxigênio, fazem um aporte de 60% a 100% de oxigênio inspirado.
Adulto tamanho 5 44.
Com o reanimador manual já montado e higienizado, você vai se posicionar atrás da cabeça do paciente e colocar a máscara no rosto dele. A cabeça do paciente deve estar levemente estendida para trás (você pode erguer segurando o queixo do paciente) e a máscara deve ser posicionada de forma que cubra o nariz e a boca.
O tempo ideal para sua permanência é de 2 horas, sendo que, caso seja - nitiva, existam relatos de uso por 4 e excepcionalmente 8 horas. deverá ser feita até que a máscara esteja encaixada no recesso piriforme e sua ponta esteja acoplada no esfíncter esofágico superior.
Coloque o dispositivo com a porção redonda no canto da boca do paciente e a ponta em direção ao ângulo da mandíbula (abaixo do lóbulo da orelha do mesmo lado). A ponta deve chegar na altura do ângulo da mandíbula (mostrar foto). Existem diversos kits disponíveis, modelos mais antigos não são identificados por cores.
Outra maneira de confirmar que o tubo está na posição correta, é através da capnografia, um dispositivo que nos dá a medida do CO2 exalado. A presença de CO2 no gás expirado é o método padrão-ouro para a confirmação do correto posicionamento de um tubo traqueal.
O tubo endotraqueal, conhecido pelos profissionais como TOT (Tubo Orotraqueal), é um dispositivo médico-hospitalar, estéril, invasivo, utilizado em pacientes quando há necessidade de submetê-los à ventilação mecânica, ou seja, quando um respirador artificial assume a respiração e inspiração naturais.
O cuff faz parte da prótese traqueal artificial, sendo as mais comuns as endotraqueais e as cânulas de traqueostomia. Estes tipos de próteses possuem na sua parte distal um balonete, também chamado de “cuff”, que tem como função selar a via aérea evitando o escape de ar, assim mantendo uma ventilação adequada4.
A intubação é feita com a pessoa deitada de barriga para cima e, geralmente, inconsciente, sendo que, no caso da cirurgia, a intubação só é feita depois do início da anestesia, já que a intubação é um procedimento extremamente desconfortável.